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Cinema

CINEBH EXIBE PRODUÇÃO AUTORAL LATINO-AMERICANA E REALIZA SUA PRIMEIRA EDIÇÃO COMPETITIVA COM A MOSTRA TERRITÓRIO

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Ao longo de seis dias de evento, 17a edição da Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte vai apresentar 93 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens, divididos em nove seções temáticas

  A programação de filmes da 17a CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte conta com 93 filmes nacionais e internacionais (39 longas, 51 curtas e 3 médias), de 13 países (Alemanha, Argentina, Brasil, Catar, Chile, Colômbia, Cuba, França, México, Paraguai, Peru, Romênia) e 12 estados brasileiros (Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, São Paulo), a serem exibidos em 56 sessões em oito espaços da cidade mineira. De 26 de setembro a 1o de outubro, Belo Horizonte se torna a capital mundial do audiovisual com sessões de pré-estreias, mostra-homenagem, sessões infantis e escolares e dois recortes dedicados à produção latino-americana – inclusive inaugurando em 2023 a primeira edição de uma mostra competitiva internacional, a Mostra  Território.

 Para não se perder nessa quantidade de títulos e saber onde pode ser sua próxima parada na CineBH, confira a seguir que tipo de filme vai rolar em cada mostra, com seus perfis e estilos.

 SESSÃO DE ABERTURA

A sessão de abertura da 17a CineBH vai ser na noite de 26 de setembro, no hipercentro de Belo Horizonte, com “Zé”, ficção inspirada na vida do militante de esquerda José Carlos da Mata Machado, morto pela ditadura militar em 1973. O filme integra a Mostra Homenagem desta edição, sendo dirigido por Rafael Conde, cineasta mineiro que receberá o reconhecimento pela sua trajetória, junto à outra homenageada desta edição, a diretora e atriz Yara de Novaes.

MOSTRA TERRITÓRIO | COMPETITITVA

Inaugurando o recorte competitivo na CineBH, a Mostra Território conta com 8 longas-metragens de 7 países latinos, a serem avaliados por um júri oficial formado pelo cineasta André Novais Oliveira (MG), pela pesquisadora e curadora Carla Italiano (MG), pela jornalista e pesquisadora Mariana Queen Nwabasili (SP), pelo professor e crítico Roberto Cotta (RS/BA) e pela prosutora Sara Silveira (RS/SP). “São filmes avessos a estereótipos de latinidades genéricas e expressivos das múltiplas possibilidades de se atentar a um território concreto, local antes de nacional, e não deixar as pressões pelas justas representações asfixiar as autoralidades”, destaca Cléber Eduardo, coordenador curatorial. Além de Cléber, participaram da seleção Leonardo Amaral e Ester Fér.

Cléber aponta que nenhum dos títulos na Mostra Território é necessariamente representativo dos cinemas feitos em seus países, e sim propostas alternativas ao que se supõe serem elementos típicos destes cinemas nacionais. Em diálogo coerente com a CineBH, parte dos selecionados é fruto de coproduções com outros países. “A visibilidade a esses filmes é nossa contribuição no desejo e dever de compartilhar aquilo que vislumbramos com empolgação”.

Os títulos da Mostra Território são: “Guapo’y” (Sofia Paoli Thorne, Paraguai/Catar); “Otro Sol” (Francisco Rodriguez Teare, Chile/França/Bélgica), “Moto” (Gastón  Sahajdacny, Argentina), “Llamadas desde Moscu” (Luis Alejandro Yero, Cuba), “A La Sombra de la Luz” (Isabel Reyes e Ignacia Merino, Chile), “Diogenes” (Leonardo Barbuy, Peru), “Puentes en el Mar” (Patricia Ayala Ruiz, Colômbia) e “Toda Noite Estarei Lá” (Tati Franklin e Suellen Vasconcelos, Brasil).

 MOSTRA CONTINENTE

Mais um recorte de filmes latinos na CineBH, a Mostra Continente, com curadoria de Cléber EduardoEster FérLeonardo Amaral e Marcelo Miranda, reúne um total de 14 longas selecionados, reunidos sob o título da temática desta edição, “Territórios da Latinidade”. Em medidas variáveis, todos tratam espaços, ambientes e territórios nos quais vivem e se movem pessoas de diferentes gêneros, identidades, ocupações, experiências e faixas etárias, tanto das cidades como dos campos, com essas figuras centrais ocupando posição central e mobilizadora em cada obra.

 É um time de autorias e um elenco de filmes no mínimo instigante e no máximo fundamental para se vislumbrar uma variedade de potências e de possibilidades cinematográficas no cinema da América Latina”, destaca a curadora Ester Fér. “Há uma força coletiva calcada no pertencimento a um tempo e a um lugar, apesar da coprodução como modo de viabilização de uns tantos”.

 O conjunto reúne filmes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México, transitando por questões mais declaradamente políticas e por enfoques mais subjetivos, sem necessariamente abrir mão das relações com o momento histórico-social. São eles: “El Reino de Dios” (Claudia Sainte-Luce, México), “Las Preñadas” (Pedro Wallace, Argentina/Brasil), “Rejeito” (Pedro de Filippis, Brasil), “Vieja Viejo” (Ignacio Pavez, Chile), “El Grossor del Polvo” (Jonathan Hernández, Mexico),  “Utopia” (Laura Gómez Hinchapié, Colômbia), “Nada Sobre meu Pai” (Susanna Lira, Brasil), “Sean Eternxs” (Raúl Perrone, Argentina), “Amanhã” (Marcos Pimentel, Brasil), “Propriedade” (Daniel Bandeira, Brasil), “Tan Inmunda” (Wince Oyarce, Chile), “Anhell69” (Theo Montoya, Colômbia), “O Estranho” (Flora Dias e Juruna Mallon, Brasil) e “A Longa Viagem do Ônibus Amarelo” (Julio Bressane e Rodrigo Lima, Brasil), este último exibido no segmento chamado “Cinema de Fôlego”, por conta de suas 7h10 de duração.

 MOSTRA HOMENAGEM

Em 2023 a CineBH relembra as trajetórias de dois artistas mineiros: o diretor e roteirista Rafael Conde e a atriz, dramaturga e diretora Yara de Novaes. Vários filmes com participações de ambos estão na programação, incluindo alguns que contaram com o trabalho dos dois. Dirigidos por Conde, o longa “Samba Canção” (2002) tem Yara como atriz, os curtas “A Hora Vagabunda” (1998) e “Françoise” (2001) tem Yara como assistente de direção e o longa “Fronteira” (2008) tem ela como atriz e diretora de elenco.

 Outros trabalhos de Conde na mostra são os curtas “Rua da Amargura” (2003), “A Chuva nos Telhados Antigos” (2006), além de “Zé” (2023) na sessão de abertura. De Yara o público poderá conferir sua faceta de atriz também na comédia “Depois a Louca sou Eu” (2021), de Julia Rezende.

 DIÁLOGOS HISTÓRICOS

A mostra Diálogos Históricos, que anualmente exibe filmes conectados sob alguns determinados aspectos e acompanhados de comentários de críticos ou pesquisadores especialistas nos temas e formas em cena, celebra este ano a memória e o talento do dramaturgo José Celso Martinez Corrêa (1937-2023). Os títulos, selecionados por Cléber Eduardo e Marcelo Miranda, são: “Prata Palomares” (André Faria, 1970), no qual Zé Celso foi roteirista; “O Rei da Vela” (1982), único filme em que ele assina direção, em parceria com Noilton Nunes; e “Fedro” (Marcelo Sebá, 2021), no qual surge de corpo, alma e voz com o ex-pupilo Reynaldo Gianecchini num longo e intenso papo íntimo sobre arte, sexo, vida e política.

 MOSTRA CINEMUNDI

A seleção, feita pelo crítico Pedro Butcher, reúne filmes brasileiros que tiveram projetos apresentados no programa Brasil CineMundi em edições anteriores do evento. Este ano serão mostrados “Mato Seco em Chamas”, de Joana Pimenta e Adirley Queirós; “Paterno”, de Marcelo Lordello; e “Tia Virgínia”, de Fábio Meira, recentemente premiado com cinco troféus no Festival de Gramado, incluindo melhor atriz para Vera Holtz.

 MOSTRA PRAÇA

Em filmes de apelo popular e em conexão com a cidade para um diálogo imediato com o público, os títulos da Mostra Praça em 2023 são documentários apresentando histórias reais e instigantes para o público presente no cinema instalado na Praça da Liberdade, um dos principais cartões postais da capital mineira. Dois títulos tratam de figuras importantes no cenário cultural brasileiro. “Andança – Encontros e Memórias de Beth Carvalho”, de Pedro Bronz, debruça sobre robusto material de arquivo da artista para traçar um recorte único, íntimo da carreira e da vida dessa singular figura da cultura nacional. Por sua vez, “Lô Borges – Toda Essa Água”, de Rodrigo de Oliveira, repassa a trajetória de brilhos, medos e sonhos deste celebre compositor mineiro.

 Uma dupla de curtas-metragens  da mostra A Cidade em Movimento, ambos tratando e visibilizando figuras e ambiências mineiras que se aprofundam nas próprias origens de um conceito de nação brasileira, “Senhores de Aruanda – Umbanda e Resistência”, de Caio Barroso, e “Folia dos Anjos”, de Kdu dos Anjos; e o documentário mineiro “Gerais da Pedra”, do trio Diego Zanotti, completam a seleção do Cine Praça.

A CIDADE EM MOVIMENTO

Com curadoria de Paula Kimo, a mostra este ano tem o tema “Olhar o Horizonte”, com filmes que apresentam formas de mundos imaginados, com frescor de novidade, a partir da ideia de que a linha de um horizonte como o que se tem na capital mineira e região denota distintas paisagens numa região cercada por montanhas e interrompida por grandes edifícios, o que revela os conflitos e as camadas históricas e sociais que habitam uma metrópole clamando por visibilidade. Ao todo são 16 filmes realizados em Belo Horizonte e região metropolitana, com pouco ou nenhum recurso financeiro, em cinco sessões na sala, sempre seguidas de rodas de conversa com convidados especiais sobre os assuntos dos filmes em questão.

 MOSTRA DE CURTAS

Sob curadoria de Tatiana Carvalho Costa e Marcelo Miranda, a seleção de curtas-metragens na 17a CineBH apresenta um cenário estimulante de novas descobertas e constantes surpresas. Se a seleção não necessariamente se pautou pela temática dos “Território(s) da Latinidade”, ela acabou por se relacionar diretamente a isso e aos caminhos gerais por justamente estar em contato com outras obras, imaginários e estímulos do continente – afinal, a América Latina também somos nós.

 O conjunto de realizadores reunidos nas sessões em 2023 articulam experiências fílmicas da espacialidade urbana e de paisagens interiores de um país plural, abordam questões sociais urgentes e promovem mergulhos profundos em subjetividades diversas. Para ecoar a temática geral da CineBH deste ano, a territorialidade desses filmes é tanto geográfica, por estar fincada na língua, na vivência e nos espaços brasileiros; e também é afetiva, por remeter a processos internos de personagens, situações e registros que fazem parte de mapas interiores únicos.

 MOSTRINHA DE CINEMA

Duas sessões para toda a família compõem a Mostrinha de Cinema, este ano com longa-metragens de animação realizados em Minas Gerais. “Placa Mãe”, de Igor Bastos foi produzido em Divinópolis e é o primeiro trabalho do gênero feito no interior do estado. Por sua vez, “Chef Jack”, de Guilherme Fiuza Zenha, teve produção na capital e também será um ótimo programa para o público infantojuvenil.

SESSÕES CINE-ESCOLA

A 17ª CineBH conta também com a realização do programa Cine-Expressão – A Escola vai ao cinema, iniciativa  que pretende aproximar o universo cinematográfico de crianças, adolescentes e educadores da rede pública através das sessões Cine-escola. Crianças e adolescentes, de cinco a 14 anos, poderão assistir a produções nacionais voltadas para sua faixa etária, e participar de um bate-papo sobre os filmes e os temas neles abordados. Ao todo, serão seis sessões de cinema com 13 filmes brasileiros que apresentam temas universais e educativos para a formação de crianças e jovens.

SOBRE A 17ª CINEBH – MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE BELO HORIZONTE

O CINEMA BRASILEIRO EM CONEXÃO COM O MERCADO INTERNACIONAL E A CAPITAL MINEIRA

A CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte, o evento de cinema da capital mineira, chega a sua 17ª edição entre os dias 26 de setembro a 1º de outubro e acontece em oito espaços de Belo Horizonte – Casa da Mostra, Cine Theatro Brasil Vallourec, Fundação Clovis Salgado (Cine Humberto Mauro, Sala João Ceschiatti, Sala Juvenal Dias, Jardim Interno), Salas de Cinema Minas Tênis Clube, Cine Sesc Palladium, Cine Santa Tereza, Teatro Sesiminas, Praça da Liberdade. 

A CineBH oferece uma programação intensa e gratuita com exibição de mais de 90 filmes nacionais e internacionais, pré-estreias e mostras retrospectivas, programa de formação com a oferta de oficinas, workshops, laboratórios, , debates e painéis, promoção do fomento ao empreendedorismo, dissemina a informação, produz e difunde conhecimento, cria oportunidades de rede contatos e negócios, reúne a cadeia produtiva do audiovisual numa programação abrangente e gratuita.

A 17ª CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte e o 14º Brasil CineMundi integram o Cinema sem Fronteiras 2023 – programa internacional de audiovisual idealizado pela Universo Produção e que reúne também a Mostra de Cinema de Tiradentes (centrada na produção contemporânea, em janeiro) e a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto (que difunde o audiovisual como patrimônio e ferramenta de educação, em junho).

 Acompanhe o programa Cinema Sem Fronteiras 2023.

Participe da Campanha #EufaçoaMostra

Na Web: www.brasilcinemundi.com.br / www.cinebh.com.br / www.universoproducao.com.br

No Instagram: @universoproducao

No Youtube: Universo Produção

No Twitter: @universoprod

No Facebook: brasilcinemundi/cinebh universoproducao

No LinkedIn: universo-produção

Informações pelo telefone: (31) 3282-2366

Site oficial do evento: cinebh.com.br

SERVIÇO

17a CINEBH – MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE BELO HORIZONTE

26 de setembro a 1º de outubro de 2023

LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA

LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA

ESTE EVENTO É REALIZADO COM RECURSOS DA LEI MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA DE BELO HORIZONTE

Patrocínio: ITAÚ, PREFEITURA DE BELO HORIZONTE, MATER DEI, COPASA, CEMIG/GOVERNO DE MINAS GERAIS

Parceria Cultural: SESC EM MINAS, CASA DA MOSTRA, INSTITUTO UNIVERSO CULTURAL, CIRCUITO PRAÇA DA LIBERDADE, FUNDAÇÃO CLOVIS SALGADO

Idealização e realização: UNIVERSO PRODUÇÃO

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO DE MINAS GERAIS

MINISTÉRIO DA CULTURA | GOVERNO FEDERAL – UNIÃO E RECONSTRUÇÃO

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Universo Produção-Laura Tupynambá– (31) 3282.2366 –imprensa@universoproducao.com.br

Eliz Ferreira – (11) 991102442 –eliz@atticomunicacao.com.br

Jozane Faleiro – (31) 992046367 –jozane@luzcomunicacao.com.br

Wandra Araújo – (31) 999645007 –imprensa@luzcomunicacao.com.br

Produção de textos: Marcelo Miranda e Luz Comunicação

Cinema

Fantaspoa recebe diretores do thriller sobrenatural “The Island Between Tides” para sessão comentada

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  • “The Island Between Tides” marca a primeira adaptação cinematográfica da pouco conhecida história de fantasmas “Mary Rose”, elogiada pelo New York Times, após um turbulento legado envolvendo Alfred Hitchcock. O aclamado diretor chegou a manifestar interesse em adaptar a peça para o cinema, revelando que considerava “Mary Rose” um dos grandes roteiros nunca realizados em sua carreira

O longa-metragem “The Island Between Tides” está prestes a fazer sua estreia na América Latina durante a 20ª edição do renomado Festival Fantaspoa. O evento, que ocorrerá entre os dias 10 e 28 de abril em Porto Alegre (RS), receberá a presença especial dos diretores do filme, Austin Andrews e Andrew Holmes, que estarão presentes para acompanhar e comentar a sessão do dia 13 (sábado), que acontecerá na Cinemateca Capitólio. 

Baseado na peça “Mary Rose” (1920) de J.M. Barrie, autor de “Peter Pan”, o filme conta com um elenco encabeçado por Paloma Kwiatkowski, David Mazouz, Donal Logue e Camille Sullivan. A história acompanha Lily, uma jovem que segue uma misteriosa melodia até uma remota ilha de maré, onde se depara com uma realidade alterada pelo tempo, desencadeando eventos sobrenaturais que desafiam sua compreensão da realidade.

A avant-premiere do filme ocorreu no início do mês na Califórnia, durante a abertura do Cinequest, recebendo elogios do Diretor de Programação do festival, Michael Rabehl, que destacou a capacidade do filme de equilibrar mistério e emoção.

“The Island Between Tides” marca a primeira adaptação cinematográfica da pouco conhecida história de fantasmas “Mary Rose”, elogiada pelo New York Times, após um turbulento legado envolvendo Alfred Hitchcock. O aclamado diretor chegou a manifestar interesse em adaptar a peça para o cinema, revelando que considerava “Mary Rose” um dos grandes roteiros nunca realizados em sua carreira.

Os diretores canadenses Austin Andrews e Andrew Holmes já haviam trabalhado juntos na direção do filme “Lord Jones Is Dead”, de 2016. Agora, Andrews e Holmes formam uma dupla dinâmica que promete trazer uma visão única e impactante para “The Island Between Tides”. Eles têm como objetivo discutir os bastidores desta produção única com o público em Porto Alegre, proporcionando uma oportunidade para os fãs do cinema fantástico conhecerem mais sobre o processo criativo por trás desta obra.

Confira as datas de exibição de “The Island Between Tides” no Festival Fantaspoa:

CINEMATECA CAPITÓLIO – 13/04 (sábado) – 18h15

SESSÃO COMENTADA COM OS DIRETORES AUSTIN ANDREWS E ANDREW HOLMES

CINEMATECA CAPITÓLIO – 16/04 (terça) – 13h

Para mais informações sobre o Festival Fantaspoa e a programação completa, visite o site oficial do evento.

Sinopse “The Island Between Tides”:

​Norte da província Colúmbia Britânica, 1982. Lily, de seis anos, desaparece. Por dois dias e noites, ninguém consegue encontrar a alegre menina que vagou por uma ilha remota de maré. Até que ela é encontrada exatamente onde foi vista pela última vez, sem memória de ter estado ausente. Ilesa, mas não inalterada. As mudanças começam gradualmente. Lily desenvolve habilidades musicais prodigiosas, percebendo o mundo através de uma melodia misteriosa que só ela pode ouvir. Mas ela não consegue se livrar da obsessão por esta ilha da qual não se lembra, e que sua família se recusa a discutir. Aos 20 anos, a melodia a leva de volta a ela, e quando ela desaparece novamente, desta vez é para sempre. Ou pelo menos todos acreditavam.

Décadas depois, Lily reaparece. Mas, de forma impossível, ela parece exatamente como no dia em que desapareceu. Para ela, nenhum tempo passou. Ainda uma jovem mulher, o resto do mundo envelheceu ao seu redor, sua família agora reduzida ao seu pai idoso, irmã de meia-idade e o filho problemático que ela deixou ainda bebê. Sua assimilação não é fácil, testando até mesmo o vínculo mais forte da família. Porque desta vez, Lily não voltou sozinha.

Sobre o Festival Fantaspoa:

O Fantaspoa é um dos festivais de cinema mais importantes e longevos da América Latina, dedicado à celebração do cinema fantástico em todas as suas formas. Com uma história de duas décadas, o festival continua a encantar cinéfilos e profissionais da indústria cinematográfica com sua seleção cuidadosamente curada de filmes de todo o mundo.

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Cinema

12a EDIÇÃO DA MOSTRA TIRADENTES |SP CHEGA AO CINESESC

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De 13 a 19 de março de 2024, evento exibe 28 filmes em pré-estreia, promove 12 bate-papos após as sessões com a presença dos cineastas e realiza debate com foco na temática desta edição “As formas do tempo”.
Dentre os destaques da programação, a exibição dos vencedores da 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes

Neste mês, a MOSTRA TIRADENTES|SP volta a ocupar o Cinesesc em São Paulo. De 13 a 19 de março, o público da capital paulista poderá conferir a exibição de 28 filmes, a maioria inéditos em São Paulo, e que fizeram parte da programação da 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes, realizada em janeiro, em Tiradentes. A 12ª Mostra Tiradentes | SP será norteada pela temática “As formas do tempo”, abordada na edição mineira, dando sequência e ampliando a reflexão com discussões e novas perspectivas.

“A força do cinema brasileiro contemporâneo pode ser conhecida nas edições anuais da Mostra Tiradentes|SP que, em 2024, celebra 12 anos na capital paulista com o propósito de ampliar novos olhares, vozes e exibir um panorama múltiplo da produção audiovisual no Brasil. Sessões tem debates após a exibição dos filmes com a presença de realizadores, provocando reflexão sobre as imagens e histórias do cinema como resposta ao seu tempo histórico. Graças à parceria com o Sesc São Paulo, o cinema brasileiro ganha mais espaço e dimensão na cidade, e o público, a oportunidade de conhecer filmes que muitas vezes não chegam ao circuito comercial”, conta Raquel Hallak, Diretora da Universo Produção e Coordenadora Geral da Mostra Tiradentes|SP.

FILMES E DEBATES

Com 10 longas e 18 curtas, a 12ª MOSTRA TIRADENTES | SP traz um recorte da 27ª Mostra Tiradentes, que exibiu 145 produções, e levou um público estimado de 35 mil pessoas para a cidade mineira, número sete vezes maior que a população do município.

Entre os destaque da edição paulistana estão os seis premiados da edição mineira: “Lista de Desejos para Superagüi” (PR) (Melhor Longa da Mostra Aurora eleito pelo Júri Oficial), de Pedro Giongo, que será exibido na abertura do evento, no dia 13, às 20h; “Aquele que Viu o Abismo” (SP) (Prêmio Carlos Reichenbach – Mostra Olhos Livres, eleito pelo Júri Jovem), de Gregorio Gananian e Negro Leo; “Maçãs no Escuro” (SP) (Menção Honrosa da Mostra Aurora concedida pelo Júri Oficial), de Tiago A. Neves; “Estranho Caminho” (CE) (Melhor Longa da Mostra Autorias eleito pelo Júri da Crítica – Abraccine), de Guto Parente; “As Primeiras” (SP) (Melhor Longa eleito pelo Júri Popular), de Adriana Yañez; “Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho” (RJ) (Melhor Curta da Mostra Foco eleito pelo Júri Oficial e vencedor do Prêmio Canal Brasil de Curtas), de Allan Ribeiro; “Aguyjevete Araxi’I” (SP) (Prêmio Helena Ignez concedido pelo Júri Oficial), de Kerexu Martim; e “Soneca e Jupa”, de Rodrigo R. Meireles.

Avaliadas pelo Júri Oficial, as Mostras Aurora (longas) e Foco (curtas) serão exibidas integralmente na programação da itinerância paulista, sendo 7 longas da Aurora e os 13 curtas da Mostra Foco. Além dos vencedores, destaca-se a presença dos filmes paulistas “Sofia Foi”, de Pedro Geraldo; “Eu Também Não Gozei”, de Ana Carolina Marinho; e “O Tubérculo” de Lucas Camargo de Barros e Nicolas Thomé Zetune. Na programação de curtas, destaque para “O Materialismo Histórico da Flecha contra o Relógio”, de Carlos Adriano.

Realizada especialmente para a 12ª Mostra Tiradentes | SP, a Mostra Vertentes de curtas reúne quatro filmes marcados pelo fazer cinematográfico como ação social, histórica e política, ou com intenções mais diretamente atentas a esses aspectos das vidas real e ficcional de diferentes personagens. São documentários produzidos em São Paulo que demonstram a força do cinema contemporâneo paulista: “Até o último sopro”, de Benjamin Medeiros; “Nagano”, de Letícia Hayashi; “Nosso Panfleto seria assim”, de Leandro Olimpio; e “Mborairapé”, de Roney Freitas.

Além da exibição de curtas e longas, a Mostra contará também com bate-papos com a presença de diretores, equipes e curadoria após as sessões, garantindo maior interatividade com o público e ampliação da experiência cinematográfica. Ao todo, serão 12 bate-papos com realizadores e um debate especial com produtores e cineastas paulistas com o tema “AS FORMAS DO TEMPO NO CINEMA CONTEMPORÂNEO BRASILEIRO: TRABALHO E CRIAÇÃO”, que busca discutir sobre como realizadores e realizadoras veem o tempo como elemento de criação e pensamento sobre as imagens e quais os critérios que deve-se levar em consideração para construir uma política pública para o audiovisual que não implique em uma padronização dos tempos de produção e das formas audiovisuais. A conversa acontece na segunda, 18 de março, às 19h, no hall do Cinesesc.

FÓRUM DE TIRADENTES: ENCONTROS PELO AUDIOVISUAL BRASILEIRO

 

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

Abaixo, a programação completa da 12ª Mostra Tiradentes | SP e para mais informações sobre os filmes, acesse https://mostratiradentessp.com.br/

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Cinema

“É o Boi”: diretor lança filme celebrando os 90 anos do Carnaval de Porto Ferreira

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A cidade de Porto Ferreira se prepara para vivenciar um momento histórico com a pré-estreia do aguardado documentário “É o Boi”. Idealizado pelos talentosos ferreirenses Diego Denardi e Silvia Sakurai, o projeto que teve seu início em 2014 finalmente chega à tela grande após uma década de pesquisa, filmagem e produção intensiva. As exibições gratuitas do documentário serão realizadas em dois locais distintos, ambos com o apoio crucial da Prefeitura de Porto Ferreira. A primeira sessão está agendada para o próximo sábado, dia 3 de fevereiro, às 14h30, no Ginásio de Esportes Adriano José Mariano. A segunda oportunidade para o público conferir o filme será na terça-feira, dia 6 de fevereiro, às 19h, no auditório do SEST/SENAT. Dirigido por Diego Denardi, o filme mergulha nos meandros do carnaval porto-ferreirense, explorando diferentes períodos ao longo da última década. “É o Boi” não apenas retrata a vitalidade e a tradição dos blocos de boi, mas também destaca sua resiliência diante dos desafios, incluindo a pandemia do Covid-19. A equipe por trás deste projeto apaixonante é composta majoritariamente por talentos locais, liderados por Denardi, Sakurai e Rafael Fávaro. A produção ainda conta com a valiosa coprodução da renomada produtora paulistana Chatrone. O documentário faz uma homenagem especial ao Bloco do Boizão, pioneiro na cidade, e presta reconhecimento aos fundadores, em especial a Zé Américo. Além disso, “É o Boi” destaca outros blocos igualmente importantes que contribuíram para a riqueza e diversidade das celebrações carnavalescas locais, como Bloco do Boi Infanto Juvenil, Inimigo Meu e “Bróco do Burro”. Não perca a oportunidade de testemunhar este retrato fascinante da história do carnaval de Porto Ferreira. Prepare-se para embarcar em uma jornada única pelos últimos 90 anos de tradição, celebração e, é claro, muita festa! Sorta o boi e venha se encantar com “É o Boi”.
Saiba mais através do Instagram: @eoboidoc
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