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Música

Hélio Morais lança o profundo “Pisaduras”, seu segundo álbum solo

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Lisboa, fevereiro de 2024 – No dia 23 de fevereiro, o cantor, compositor, produtor musical e multi-instrumentista português Hélio Morais lança o profundo Pisaduras, seu segundo álbum solo, pelo selo A Lavoura e com distribuição da Altafonte. A intensa obra, um indie pop com folk, revisita de forma íntima o seu truculento passado e, nesse processo, faz as pazes com ele. Com produção do próprio artista e de Benke Ferraz (Boogarins), conta com a participação de um time de músicos brasileiros e portugueses. Além de Benke, estão no disco KastrupToca Ogan (Nação Zumbi), LUMANZIN (também da 131), ÁIYÉLARIE (anteriormente conhecide como Labaq) e Djalma Rodrigues, assim como os lusitanos Cássio SalesRui CarvalhoMiguel FerradorRita Onofre e Edgar Valente.

“A minha relação afetiva com o Brasil começou em 2015. Fui de férias, voltei assoberbado, a sentir-me pequenino. Mas a sentir-me pequenino por me ver colocado perante tanta coisa por aprender, questionar e acolher. Política, social e musicalmente. E a cada vez que volto ao Brasil, a vontade de permanecer aumenta”, conta Hélio“Em 2019, voltei a atravessar o Atlântico três vezes, com a banda PAUS. Primeiro para gravar o EP LXSP na RedBull Station, que nos fez conhecer o Kastrup e a Maria Beraldo, bem como estreitar laços com o Dinho (Boogarins) e o Novíssimo Edgar. Depois, em agosto, tivemos o privilégio de tocar no Bananada (Goiânia), do meu amigo Fabrício Nobre, e terminamos o ano na SIM São Paulo. Ainda em 2019, desafiei o Benke Ferraz para produzir o meu primeiro disco solo, então ainda sob o pseudônimo MURAIS. E foi assim que começou uma relação que já leva 5 anos”.

“Esse é o segundo trabalho que eu faço com o Hélio. O primeiro, MURAIS, por ser as suas ‘primeiras composições solo’, acho que tinha uma energia que misturava mais com a das bandas no qual ele já é conhecido (Linda Martini e PAUS). A minha parte do trabalho também tinha muito a ver com a minha banda, o Boogarins. Já esse disco, Pisaduras, foi um processo muito mais orgânico, onde o nosso encontro presencial ditou bastante o rumo das gravações e das canções”, relembra Benke Ferraz, coprodutor do álbum. “O violão de náilon tem um papel central na obra e tudo que vai em volta é bem orgânico. São percussões, são vozes, tudo muito pautado em ajudar a narrar a história que o Hélio tinha pra contar e que que ficou muito bem ilustrada”.

Para esse novo trabalho, Hélio ativou a sua rede de apoio brasileira para compor as colaborações nacionais do álbum. “O Fabrício apresentou-me ao Patrick Tor4, que fez a ponte com o Toca Ogan. A ÀIYÉ (Larissa Conforto), acaba por chegar ao disco em conversa com o Benke. Já nos conhecíamos e ele sugeriu que a convidasse para uma música em particular. Durante a minha estadia, em 2021, entre São Paulo, Recife e Gravatá, achei que não faria sentido não convidar Kastrup para o disco. Já em Portugal, convidei LARIE (anteriormente conhecide como Labaq), uma vez que faz parte da formação ao vivo. E foi assim que acabei por ter tantes artistas que tanto admiro em Pisaduras e que me fazem continuar a querer voltar e estreitar laços a parcerias”.

O artista já apresentou três faixas de Pisaduras ao longo do mês de fevereiro: “Sonhei Coisa Proibida”, com participação de Toca Ogan (Nação Zumbi), LUMANZIN e Benke Ferraz, “Voltas e Voltas e Voltas”, com Kastrup e Benke Ferraz, e “Almoço de Domingo”, com Kastrup e Rita Onofre. A obra é uma jornada de volta ao seu violento passado familiar, onde ele reencontra dores e traumas, mas que consegue enfim enterrá-los e seguir em frente.

“Essa é a história das minhas pisaduras. Mas não só das minhas. É, também, a história de todas as pessoas que partilharam as mesmas quatro paredes que eu. O disco começa com a tomada de consciência (“Nem Lua, Nem Marés”) de que estão perante algo maior que eu, além da minha capacidade emocional para lidar, depois passa por memórias da minha convivência com meus pais (“Pra Que Chegue ao Fim”), onde a violência era habitual. Segue para a primeira tentativa de minha mãe sair desse ciclo (“Voltas e Voltas e Voltas”), até que finalmente consegue (“Olhos Salgados”), mas com sentimento de culpa, por achar que me abandonou (sentimento que nunca tive em relação a ela, uma vez que vivi com meu pai e sei que foi sair pra sobreviver). Em seguida, eu lembro de uma vontade recorrente de que meu pai desaparecesse (“Sonhei Coisa Proibida”), por tudo o que me fazia passar. Aí tem o momento de viragem no disco (“Tábuas, Pregos e Flores”), que celebra o funeral desse passado doloroso, o fim desse ciclo de violência. E da vontade de celebrar, vem a memória das festas em casa de minha bisavó materna (“Almoço de Domingo”), para terminar com uma incógnita de para onde irei em seguida, agora que estão feitas as pazes com o passado (“Deixa o Resto”)”, explica Hélio.

Pisaduras é o segundo álbum solo do artista português, cofundador das importantes bandas do indie rock de Portugal Linda Martini e PAUS. Seu primeiro álbum solo, MURAIS, foi lançado sob o nome do projeto MURAIS, em 2021.

OUÇA PISADURAS Link 

FAIXA A FAIXA POR HÉLIO MORAIS

1. Nem Lua, Nem Marés (feat. Kastrup e Benke Ferraz)

Hélio Morais (voz, guitarra clássica, sintetizador e percussão), Benke Ferraz (sintetizadores, samples e guitarras), Guilherme Kastrup (percussão e samples), Rita Onofre (coros) e Edgar Valente (coros)

Essa música fala sobre a tomada de consciência de que sou confrontado com algo muito maior que eu e de difícil compreensão e acolhimento. Fala sobre esse sentimento de tristeza profunda e impotência, perante tal situação.

2. Pra Que Chegue Ao Fim (feat. Benke Ferraz)

Hélio Morais (voz, guitarra clássica, sintetizador e percussão), Benke Ferraz (sintetizadores, samples e guitarra) e Cláudia Guerreiro (violoncelo)

Essa música fala sobre as memórias que tenho, de criança, da casa de meus pais. Discutiam muito, gritavam muito. Não era um lugar seguro. A música meio que narra a memória de uma cena de violência que recordo, para tristeza minha.

3. Voltas e Voltas e Voltas (feat. Kastrup e Benke Ferraz)

Hélio Morais (voz), Benke Ferraz (samples), Guilherme Kastrup (percussão e berimbau), Larie (guitarra clássica) e Rita Onofre (coros)

Aqui eu canto como se fosse a minha mãe, porque também eu passei pelas mesmas violências. Fala sobre uma tentativa de escapar de um lugar onde ninguém deveria ter estado. Mas essa tentativa acaba por resultar numa volta porque, uma vez longe desse lugar, não há o reconhecimento de um porto seguro, só solidão e medo. Então acaba voltando ao mesmo lugar.

4. Olhos Salgados (feat. Benke Ferraz e ÁIYÉ)

Hélio Morais (voz, guitarra clássica e sintetizadores), Benke Ferraz (sintetizadores, samples e guitarras) e Larissa Conforto (percussão, samples e coros)

A primeira música que escrevi para o disco. Canto como se fosse a minha mãe, conseguindo, finalmente, fugir daquela situação de violência, mas com muita culpa por sentir que me abandonou. Fiz a música pra explicar pra ela que está tudo bem, que entendo o porquê e que não teria outro jeito de se salvar.

5. Sonhei Coisa Proibida (feat. Toca Ogan, Lumanzin e Benke Ferraz)

Hélio Morais (voz, piano, sintetizadores e percussão), Benke Ferraz (sintetizadores, samples e guitarras), Toca Ogan (percussão), Lumanzin (coros), Djalma Rodrigues (guitarra), Rui Carvalho (guitarra clássica) e Miguel Ferrador (sintetizador)

Até aos meus primeiros anos enquanto adulto, pensei muitas vezes “seria tão mais fácil meu pai desaparecer”. A violência era muita, o medo constante, então fantasiei muitas vezes com um lugar onde isso não existisse. E isso só existiria sem meu pai. Mas claro que tudo tem muitas camadas e também amava meu pai. Então a letra acaba sendo a fantasia de uma morte emocional dessa figura agressora – “Não te quis tirar eu a vida, fui sangrar o meu coração. Foste vivo cá dentro de mim e agora és poça no chão”.

6. Tábuas, Pregos e Flores (feat. Benke Ferraz, Toca Ogan e Lumanzin)

Hélio Morais (voz e percussão), Benke Ferraz (samples), Toca Ogan (percussão), Lumanzin (coros) e Edgar Valente (coros)

Em adulto, por mais que tenha consciência de que a experiência também me moldou e definiu (nem que seja pelo oposto), a verdade é que me considero feliz. Então esta letra acaba sendo um funeral desse meu passado (“Tenho à vista um caixão espelhado. O meu duplicado vai a enterrar. Deito flores sobre o meu passado. Choro emocionado por poder sonhar”) e é chegado o tempo de cantar e celebrar a vida. É um funeral feliz.

7. Almoço de Domingo (feat Benke Ferraz, Kastrup e Rita Osório)

Hélio Morais (voz, guitarra clássica, sintetizador e assobio), Benke Ferraz (sintetizadores, samples e guitarra), Guilherme Kastrup (percussão), e Rita Onofre (coros)

A música fala sobre as memórias que um menino português, com pais angolanos, tem dos almoços de domingo na casa de sua bisavó. Almoços onde reinava o convívio durante todo o dia, em volta da mesa e com muita música. Um lugar que fascinava esse menino, ao mesmo tempo que, crescendo já em Portugal, se via colocado num lugar muito diferente de tudo o que o rodeava. Era fascinante e queria fazer parte de tudo aquilo, mas ao mesmo tempo, e porque vivia com seu pai e não com sua mãe (neta dessa bisavó), se sentia tímido e meio deslocado, nesses almoços pontuais.

8. Deixa o Resto (feat. Benke Ferraz)

Hélio Morais (voz e guitarra clássica), Benke Ferraz (samples, guitarra clássica e percussão), Djalma Rodrigues (guitarra) e Edgar Valente (coros)

Quando estava terminando o disco, não sabia se iria querer fazer outro. Este foi muito pessoal, muito questionamento, muita terapia, muito revisitar de coisas que nem lembrava (ou reprimia). Então, a verdade é que quis terminar esse disco com um ponto de interrogação (“Espero ver-vos a todes de pé, quando sumir na maré”). Gosto dessa ideia de conhecer todo mundo bem, antes de partir, sendo que não se sabe se essa partida é um adeus ou um até já.

 

FICHA TÉCNICA

Produzido por Benke Ferraz e Hélio Morais

Gravado por Hélio Morais, Lumanzin, Djalma Rodrigues, Benke Ferraz, Cássio Sales, Guilherme Kastrup, Larissa Conforto, Rui Carvalho, Miguel Ferrador, Rita Onofre e Edgar Valente

Mixagem por Benke Ferraz e Miguel Ferrador

Masterizado por Miguel Ferrador

Vozes produzidas por Hélio Morais, Rita Onofre e Edgar Valente

As letras das músicas estão aqui: Link 

SOBRE HÉLIO MORAIS

Hélio Morais é um músico português, cofundador das bandas portuguesas Linda Martini e PAUS. Ambas são bandas fundamentais da história do indie rock português. O Linda Martini tem mais de 20 anos e passou por várias gravadoras importantes, como Universal e Sony Music (atual casa da banda), bem como pelos principais festivais do país (NOS Alive, Paredes de Coura, Primavera Sound, SBSR, Vilar de Mouros, MEO SW, etc.). A banda é frequentemente reconhecida como “Melhores Discos do Ano” e conta com uma base de seguidores ímpar. O PAUS é uma banda que viajou o mundo, fez parte da estrutura editorial, management e booking do Primavera Sound e percorreu festivais por toda a Europa, tendo editado discos pelas gravadoras El Segell del Primavera, Universal, Valentim de Carvalho e Sony. A banda também já atuou na SIM São Paulo e no festival Bananada, em Goiânia, no mesmo ano (2019) em que gravou um EP na Red Bull Station de SP, produzido por Guilherme Kastrup, com participações de o Novíssimo Edgar, Maria Beraldo e Dinho (Boogarins). E é a partir desse ano que vem desenvolvendo a sua relação com o Brasil e váries artistas da cena brasileira. No seu disco solo anterior, enquanto MURAIS, teve Benke Ferraz (Boogarins) na produção e contou com a participação de GIO (Giovani Cidreira). O novo álbum, Pisaduras, primeiro em nome próprio, conta igualmente com Benke Ferraz na produção e ainda com os artistas Kastrup, Toca Ogan (Nação Zumbi), LUMANZIN (também da 131), ÁIYÉ e LARIE (anteriormente conhecide como Labaq), entre outres artistas portugueses.

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Música

“Vivo!”, o icônico disco de Alceu Valença, será relançado em vinil pela Rocinante Três Selos

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O LP foi registrado em 7 de setembro de 1975, no Rio de Janeiro, na última apresentação do espetáculo “Vou Danado pra Catende”.

Em 1976, época em que discos registrados ao vivo ainda eram raridade no Brasil, Alceu Valença lançou o explosivo “Vivo!”. O LP trouxe a trilha sonora de uma performance intensa, energética e contestadora, apresentando ao mundo a música contemporânea pernambucana. A partir de 28 de agosto, os fãs do cantor e compositor terão a oportunidade de ter em mãos uma reedição luxuosa do icônico álbum, assinada pela Rocinante Três Selos.

No fervilhante cenário cultural dos anos 70, Alceu Valença emergiu como um dos mais vibrantes representantes da nova música nordestina com a sua participação no festival Abertura, defendendo “Vou Danado pra Catende”. O pernambucano despontou como o capitão da espaçonave que partiria do Nordeste para sobrevoar o Brasil e, mais tarde, o mundo.

Gravado durante a última apresentação do espetáculo “Vou Danado pra Catende”, no Teatro Tereza Rachel, no Rio de Janeiro, em 7 de setembro de 1975, o espetáculo foi marcado por um momento de tensão: nos bastidores, antes de subir ao palco, o cantor foi informado da prisão de seu parceiro Geraldo Azevedo pela repressão militar.

No Jornal do Brasil, Alceu definiu seu show: “Quem vier assistir não verá um concerto onde eu sou a figura central. Direção existe, mas é aberta, elástica. Sou o palhaço ou o bobo da corte, às vezes domador. Posso divertir o público ou irritá-lo. Não vou permitir de modo algum que façam do meu sotaque um subproduto. Minha música tem som universal com vivência nordestina”.

E é essa energia que transborda em cada faixa do disco. “Senhoras e senhores, meu cordial boa noite!”, dizia Alceu na abertura do show e do LP. A redoma que o pernambucano deseja destruir, a barreira entre artista e público, estava com os minutos contados. A introdução circense, embalada em viola, flauta, percussão e guitarra viajante estão na corpulenta abertura de “O casamento da raposa com o rouxinol”. O encerramento do lado A é com “Você pensa”, o momento mais pesado, agressivo e fugaz do disco.

“Agora eu vou cantar em pé para sair em gravação, né?”, anuncia Alceu nos primeiros sulcos do lado B de “Vivo!”. É a introdução de um intenso pot-pourri contendo “Punhal de prata”, “O medo”, “Quanto é grande o autor da natureza”, “Cabelos longos” e “Índio quer apito”. “Pontos cardeais”, momento copioso, colérico e tropológico de “Vivo!”, apresentava metáforas que iam de encontro ao que o parceiro Geraldo Azevedo (e tantos outros) passavam nos porões da Ditadura.

A lembrança de Geraldinho volta na canção seguinte, “Papagaio do futuro”, com Alceu comentando que a canção foi defendida no Festival Internacional da Canção de 1972, por ele, Geraldo Azevedo e Jackson do Pandeiro. O encerramento é com “Sol e chuva”: “me mate que eu sou muito Vivo! Vivo! Vivo!”.

A imprensa não cansou de elogiar “Vivo!”, lançado com capa dupla e imagens capturadas por um dos grandes fotógrafos do período, Mário Luiz Thompson. “O show de Alceu teve o clima ideal para fazer desse trabalho o melhor disco ao vivo gravado no Brasil”, escreveu Aloysio Reis na revista Pop.

Nesta edição especial da Rocinante Três Selos, “Vivo!” retorna em vinil preto 180g, com capa dupla, pôster e um encarte que inclui as letras das músicas e um texto exclusivo de Bento Araujo, jornalista e autor da série de livros “Lindo Sonho Delirante”. “Vivo!” continua a ser um testemunho da energia indomável e da paixão de Alceu Valença, um artista que não só vive intensamente o seu tempo, mas também o moldou com sua arte.

Tracklist:

Lado A
1. O casamento da raposa com o rouxinol (Alceu Valença) – 6:07
2. Descida da ladeira (Alceu Valença) – 5:06
3. Edipiana nº 1 (Alceu Valença, Geraldo Azevedo) – 4:52
4. Você pensa (Alceu Valença) – 3:22
Lado B
1. Punhal de prata (Alceu Valença) – 7:02
2. Pontos cardeais (Alceu Valença) – 4:22
3. Papagaio do futuro (Alceu Valença) – 5:41
4. Sol e chuva (Alceu Valença) – 4:35

Projeto Rocinante Três Selos

A paixão pelo vinil une três grandes nomes do mercado nacional em uma colaboração inédita. A fábrica Rocinante, localizada em Petrópolis, agora prensará uma seleção exclusiva de discos a partir de novembro, em uma parceria com a Três Selos. Esta curadoria, licenciada pela própria Rocinante, conta também com a contribuição da Tropicália Discos, uma loja icônica do Rio de Janeiro com mais de 20 anos de expertise na divulgação da música brasileira.

Essas referências do mercado se unem para apresentar com excelência algumas das obras mais marcantes da música brasileira, incluindo nomes consagrados como Chico César, Gilberto Gil, Pabllo Vittar, Hermeto Pascoal, Novelli, Tulipa Ruiz, Céu e Baiana System. Com um projeto gráfico inovador e utilizando as melhores prensas de vinil do país, essa parceria promete elevar ainda mais a música brasileira, celebrando sua riqueza e diversidade em cada lançamento.

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Manu Chao compartilha seu novo single “Tú Te Vas” feat. Laeti

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PARTE DE SEU PRÓXIMO ÁLBUM VIVA TÚ, PREVISTO PARA 20 DE SETEMBRO

Escute aqui.

Depois de “Viva Tú” e “Sao Paulo Motoboy”, Manu Chao revela “Tú Te Vas”, o terceiro single de seu próximo álbum, Viva Tú, que será lançado em 20 de setembro. O álbum, uma obra de arte poliglota e unificadora, funde gêneros em uma coleção vibrante de cartões postais coloridos e cheios de alma que colocam o ser humano no centro de tudo. 

 “Tú Te Vas” é uma balada delicada e sensível que conta a história de duas almas que decidem se separar. Fiel ao estilo de Manu Chao, a dor e a luta da existência são capturadas na música. Em colaboração com Laeti, a rapper conhecida pela série Validé, a música relembra um amor passado para enfrentar melhor o futuro, sem amargura. Interpretada em francês e espanhol, “Tú Te Vas” ressoa com qualquer pessoa que tenha sofrido a dor de um rompimento. É uma música universal, sem fronteiras, que mergulha nas profundezas das emoções e, apesar da frase recorrente e definitiva “j’reviendrai jamais” (eu nunca voltarei), não exclui nenhuma possibilidade de futuro. O que restará são os fantasmas, os beijos compartilhados e as fotos de alguém que já foi amado (e talvez ainda seja amado), e tudo isso, quando a dor passar, trará sorrisos, os sorrisos daqueles que amaram livremente e são gratos por isso. É uma mensagem de esperança, uma recusa em manchar o que era forte, sincero e intenso.

É também uma música que Laeti só poderia ter escrito com Manu Chao. O amor não pode ser cantado com peso, e Manu Chao sempre soube como expressar sentimentos com um verdadeiro senso de simplicidade e uma saudável arte do contraste (“Me Gustas Tú”, “Je ne t’aime plus”), nunca caindo na indecência e exaltando as emoções humanas: “Acho que você tem que ir para as coisas simples. A complexidade trouxe o mundo até onde estamos hoje. Embora eu ache que, para chegar às coisas simples, você tenha que passar pela complexidade primeiro… de qualquer forma, o que me faz feliz é criar projetos simples e compor músicas simples,”

 É outra melodia cheia de ternura, na qual o ego não tem realmente nada a dizer. “Tu ten vas, pour toujours et tu seras toujours là, quelque part.”

Sobre a ForMusic:

Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras. 

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Música

Em Hollywood, Pietro Krauss é elogiado pelo produtor de Grey ‘s Anatomy

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Beto Skubs, renomado produtor da série, destaca o talento e as raízes brasileiras de Krauss em encontro em Los Angeles

Pietro Krauss, jovem cineasta brasileiro em ascensão em Hollywood, recebeu elogios de Beto Skubs, produtor de Grey’s Anatomy, durante um encontro especial em Los Angeles. Beto, também brasileiro e renomado por seu trabalho na série médica, visitou a casa de Pietro em Bel-Air, onde presenteou o cineasta com um roteiro autografado de Grey’s Anatomy. A dedicatória dizia: “Pietro, é uma honra conhecê-lo e compartilhar um pouco do seu incrível talento. Aqui é 019.”

Pietro explicou o significado da frase em um post no Instagram: “Aqui é 019″ é uma brincadeira nossa, já que nascemos na mesma região do Brasil — eu em Limeira e ele em Piracicaba. É nossa maneira de manter as raízes vivas, mesmo de longe.”

Beto Skubs, que atuou como roteirista e produtor de Grey’s Anatomy, é conhecido por destacar a cultura brasileira na série, trazendo talentos como Bianca Comparato e Eduardo Muniz, além de incorporar elementos brasileiros nos episódios, como bandeiras, camisas da seleção e diálogos em português. Embora não trabalhe mais na série, seu legado permanece evidente nas contribuições que fez para promover a cultura brasileira em um dos programas mais icônicos da televisão.

Esse encontro entre dois talentos brasileiros em solo americano destaca não só a excelência de ambos em suas áreas, mas também a força das raízes que compartilham. Em uma indústria competitiva como a de Hollywood, o reconhecimento de alguém tão estabelecido como Beto Skubs consolida ainda mais a ascensão de Pietro Krauss como um nome a ser observado no cinema internacional.

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