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Música

Almir Sater ressuscita “Rio de Ilusões”, de Márcio de Camillo e Rodrigo Sater, no álbum “Totem” de Francis Rosa

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São Paulo, março de 2024 – O músico Francis Rosa prepara-se para lançar seu mais recente álbum, intitulado ‘Totem’, no dia 31 de março em todas as plataformas digitais. Um dos destaques do álbum é a emocionante faixa “Rio de Ilusões”, uma faixa escrita em colaboração pelos cantores e compositores Márcio de Camillo e Rodrigo Sater, que captura a essência e a simplicidade do Pantanal. Em “Totem”, a faixa é cantada por Francis e Márcio de Camillo.

Inspirada pela beleza serena do Pantanal, “Rio de Ilusões” foi concebida em um momento de pura inspiração na varanda da fazenda de Almir Sater, à beira do Rio Negro. Márcio de Camillo compartilha: “Eu e o Rodrigo Sater estávamos na fazenda do Almir, vendo o Rio Negro descendo, e essa foi a inspiração, por isso, que a letra conta muito a história de um pantaneiro que usa os rios como estradas”. 

A canção, que por muito tempo permaneceu guardada, foi resgatada por Almir Sater durante um ensaio com Rodrigo Sater, que além de ser seu irmão, é também integrante de sua banda. Em um ensaio, Rodrigo tocou a canção, e Almir ficou encantado com a melodia e a letra. “Ele gostou tanto da canção que a colocou no próprio show”, conta Rodrigo. “Eu cantava, e o meu irmão fazia um solo muito interessante na viola caipira, e durante muito tempo nós tocamos essa canção no show dele”, compartilha Rodrigo Sater. Depois deste resgate, Márcio de Camillo ainda gravou e incluiu a faixa no EP “Delta da Vida” (2022), de seu projeto Hermanos Irmãos, que ele tem ao lado dos artistas Jerry Espíndola e Rodrigo Teixeira.

Essa colaboração é a segunda entre Márcio de Camillo e Rodrigo Sater a ser gravada por Francis Rosa, após o sucesso de “As Folhas desse Chão”, gravada anteriormente por Francis Rosa com o cantor Zé Geraldo. 

O álbum “Totem”, produzido por Daniel Pereira,  apresenta 11 faixas e conta com a participação de outros sete talentosos artistas cantando ao lado de Francis Rosa: Landau, Paulo Simões, Zé Geraldo, Mônica Giacomini, Maringá Borgert, Guga Borba, Juninho Serafranny e Júlio Moura.

Sobre Márcio de Camillo: 

Cantor, compositor e instrumentista sul-mato-grossense, cenário que compôs a base inicial de seu estilo musical. Marcio faz parte de uma geração de músicos sul-mato-grossenses que bebeu nas raízes da música regional brasileira principalmente nos ritmos fronteiriços como a guarânia e o chamamé, mesclando essas influências com a música contemporânea, como; o folk, o blues e o rock’n’roll.

Com 28 anos de carreira, Márcio De Camillo lançou quatro álbuns solos e um DVD, sendo o primeiro disco “Olhos D’Água” em 1995, mais dois CDs com o trio Hermanos Irmãos e dois álbuns dedicados a cultura da infância: o Crianceiras Manoel de Barros e o Crianceiras Mário Quintana sucesso de público e crítica.

Como compositor, tem canções gravadas por Renato Teixeira, Zé Geraldo, Sérgio Reis, Geraldo Espíndola, Rodrigo Sater, Paulo Simões, Francis Rosa,  entre outros. Com um espírito de um artista curioso e inquieto, em 2007, depois de uma experiência de trabalho com a Unesco, muda-se para Espanha e posteriormente para Portugal com o objetivo de intercambiar com a cena artística local. Realizou diversos shows e um importante intercâmbio entre a viola caipira e a viola de arame na Ilha da Madeira culminando na participação na gravação de um DVD a convite do grupo português Xarabanda.

De volta ao Brasil, fundou a Associação de Músicos do Pantanal (AMP), visando a divulgação e valorização da cultura do Mato Grosso do Sul e principalmente a conscientização ambiental e a preocupação com o meio ambiente. 

Márcio De Camillo atualmente reside em São Paulo já dividiu o palco com artistas como Almir Sater, Renato Teixeira, Dani Drexler, Zé Geraldo, Gabriel Sater, Geraldo Roca, Tetê Espíndola, Toninho Ferragutti, Jerry Espíndola, Rodrigo Teixeira, Alzira E, entre outros.

Sobre Francis Rosa:

Cantor e compositor, Francis Rosa traz em seu repertório, canções que refletem seu amor e respeito pela cultura do homem do interior.

Nascido e criado em Joanópolis – SP – Serra da Mantiqueira, músico autodidata, se profissionalizou musicalmente em 1997 quando começou a compor e gravar suas canções. desde então, foram 3 DVDs e 11 álbuns gravados, sendo o último lançado também em vinil.

Orvalhado (2006) Passaredo (2012) Tocando a Vida (2014) também em DVD Estradas (2015) Lírios (2015) O Jeito Desse Meu Lugar (2015) Caminhada (2016) Zé Geraldo e Francis Rosa “Cantos e Versos” (2018) também em DVD Entre Serras e Águas (2019) De Joanópolis a Barbacena (2021) também em DVD No Turvar do Dia (2022) somente em DVD Zé Geraldo e Francis Rosa ” O Poeta e o Violeiro” (2022)

Sua inspiração está nas coisas simples do dia a dia, nas conversas nas praças e nas rodas de violas tão comuns nos terreirões deste país.

Links Márcio de Camillo:

Instagram: @marciodecamillo

YouTube: @marciodecamillo

Spotify: marcio De Camillo

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Música

“Vivo!”, o icônico disco de Alceu Valença, será relançado em vinil pela Rocinante Três Selos

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O LP foi registrado em 7 de setembro de 1975, no Rio de Janeiro, na última apresentação do espetáculo “Vou Danado pra Catende”.

Em 1976, época em que discos registrados ao vivo ainda eram raridade no Brasil, Alceu Valença lançou o explosivo “Vivo!”. O LP trouxe a trilha sonora de uma performance intensa, energética e contestadora, apresentando ao mundo a música contemporânea pernambucana. A partir de 28 de agosto, os fãs do cantor e compositor terão a oportunidade de ter em mãos uma reedição luxuosa do icônico álbum, assinada pela Rocinante Três Selos.

No fervilhante cenário cultural dos anos 70, Alceu Valença emergiu como um dos mais vibrantes representantes da nova música nordestina com a sua participação no festival Abertura, defendendo “Vou Danado pra Catende”. O pernambucano despontou como o capitão da espaçonave que partiria do Nordeste para sobrevoar o Brasil e, mais tarde, o mundo.

Gravado durante a última apresentação do espetáculo “Vou Danado pra Catende”, no Teatro Tereza Rachel, no Rio de Janeiro, em 7 de setembro de 1975, o espetáculo foi marcado por um momento de tensão: nos bastidores, antes de subir ao palco, o cantor foi informado da prisão de seu parceiro Geraldo Azevedo pela repressão militar.

No Jornal do Brasil, Alceu definiu seu show: “Quem vier assistir não verá um concerto onde eu sou a figura central. Direção existe, mas é aberta, elástica. Sou o palhaço ou o bobo da corte, às vezes domador. Posso divertir o público ou irritá-lo. Não vou permitir de modo algum que façam do meu sotaque um subproduto. Minha música tem som universal com vivência nordestina”.

E é essa energia que transborda em cada faixa do disco. “Senhoras e senhores, meu cordial boa noite!”, dizia Alceu na abertura do show e do LP. A redoma que o pernambucano deseja destruir, a barreira entre artista e público, estava com os minutos contados. A introdução circense, embalada em viola, flauta, percussão e guitarra viajante estão na corpulenta abertura de “O casamento da raposa com o rouxinol”. O encerramento do lado A é com “Você pensa”, o momento mais pesado, agressivo e fugaz do disco.

“Agora eu vou cantar em pé para sair em gravação, né?”, anuncia Alceu nos primeiros sulcos do lado B de “Vivo!”. É a introdução de um intenso pot-pourri contendo “Punhal de prata”, “O medo”, “Quanto é grande o autor da natureza”, “Cabelos longos” e “Índio quer apito”. “Pontos cardeais”, momento copioso, colérico e tropológico de “Vivo!”, apresentava metáforas que iam de encontro ao que o parceiro Geraldo Azevedo (e tantos outros) passavam nos porões da Ditadura.

A lembrança de Geraldinho volta na canção seguinte, “Papagaio do futuro”, com Alceu comentando que a canção foi defendida no Festival Internacional da Canção de 1972, por ele, Geraldo Azevedo e Jackson do Pandeiro. O encerramento é com “Sol e chuva”: “me mate que eu sou muito Vivo! Vivo! Vivo!”.

A imprensa não cansou de elogiar “Vivo!”, lançado com capa dupla e imagens capturadas por um dos grandes fotógrafos do período, Mário Luiz Thompson. “O show de Alceu teve o clima ideal para fazer desse trabalho o melhor disco ao vivo gravado no Brasil”, escreveu Aloysio Reis na revista Pop.

Nesta edição especial da Rocinante Três Selos, “Vivo!” retorna em vinil preto 180g, com capa dupla, pôster e um encarte que inclui as letras das músicas e um texto exclusivo de Bento Araujo, jornalista e autor da série de livros “Lindo Sonho Delirante”. “Vivo!” continua a ser um testemunho da energia indomável e da paixão de Alceu Valença, um artista que não só vive intensamente o seu tempo, mas também o moldou com sua arte.

Tracklist:

Lado A
1. O casamento da raposa com o rouxinol (Alceu Valença) – 6:07
2. Descida da ladeira (Alceu Valença) – 5:06
3. Edipiana nº 1 (Alceu Valença, Geraldo Azevedo) – 4:52
4. Você pensa (Alceu Valença) – 3:22
Lado B
1. Punhal de prata (Alceu Valença) – 7:02
2. Pontos cardeais (Alceu Valença) – 4:22
3. Papagaio do futuro (Alceu Valença) – 5:41
4. Sol e chuva (Alceu Valença) – 4:35

Projeto Rocinante Três Selos

A paixão pelo vinil une três grandes nomes do mercado nacional em uma colaboração inédita. A fábrica Rocinante, localizada em Petrópolis, agora prensará uma seleção exclusiva de discos a partir de novembro, em uma parceria com a Três Selos. Esta curadoria, licenciada pela própria Rocinante, conta também com a contribuição da Tropicália Discos, uma loja icônica do Rio de Janeiro com mais de 20 anos de expertise na divulgação da música brasileira.

Essas referências do mercado se unem para apresentar com excelência algumas das obras mais marcantes da música brasileira, incluindo nomes consagrados como Chico César, Gilberto Gil, Pabllo Vittar, Hermeto Pascoal, Novelli, Tulipa Ruiz, Céu e Baiana System. Com um projeto gráfico inovador e utilizando as melhores prensas de vinil do país, essa parceria promete elevar ainda mais a música brasileira, celebrando sua riqueza e diversidade em cada lançamento.

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Manu Chao compartilha seu novo single “Tú Te Vas” feat. Laeti

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PARTE DE SEU PRÓXIMO ÁLBUM VIVA TÚ, PREVISTO PARA 20 DE SETEMBRO

Escute aqui.

Depois de “Viva Tú” e “Sao Paulo Motoboy”, Manu Chao revela “Tú Te Vas”, o terceiro single de seu próximo álbum, Viva Tú, que será lançado em 20 de setembro. O álbum, uma obra de arte poliglota e unificadora, funde gêneros em uma coleção vibrante de cartões postais coloridos e cheios de alma que colocam o ser humano no centro de tudo. 

 “Tú Te Vas” é uma balada delicada e sensível que conta a história de duas almas que decidem se separar. Fiel ao estilo de Manu Chao, a dor e a luta da existência são capturadas na música. Em colaboração com Laeti, a rapper conhecida pela série Validé, a música relembra um amor passado para enfrentar melhor o futuro, sem amargura. Interpretada em francês e espanhol, “Tú Te Vas” ressoa com qualquer pessoa que tenha sofrido a dor de um rompimento. É uma música universal, sem fronteiras, que mergulha nas profundezas das emoções e, apesar da frase recorrente e definitiva “j’reviendrai jamais” (eu nunca voltarei), não exclui nenhuma possibilidade de futuro. O que restará são os fantasmas, os beijos compartilhados e as fotos de alguém que já foi amado (e talvez ainda seja amado), e tudo isso, quando a dor passar, trará sorrisos, os sorrisos daqueles que amaram livremente e são gratos por isso. É uma mensagem de esperança, uma recusa em manchar o que era forte, sincero e intenso.

É também uma música que Laeti só poderia ter escrito com Manu Chao. O amor não pode ser cantado com peso, e Manu Chao sempre soube como expressar sentimentos com um verdadeiro senso de simplicidade e uma saudável arte do contraste (“Me Gustas Tú”, “Je ne t’aime plus”), nunca caindo na indecência e exaltando as emoções humanas: “Acho que você tem que ir para as coisas simples. A complexidade trouxe o mundo até onde estamos hoje. Embora eu ache que, para chegar às coisas simples, você tenha que passar pela complexidade primeiro… de qualquer forma, o que me faz feliz é criar projetos simples e compor músicas simples,”

 É outra melodia cheia de ternura, na qual o ego não tem realmente nada a dizer. “Tu ten vas, pour toujours et tu seras toujours là, quelque part.”

Sobre a ForMusic:

Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras. 

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Em Hollywood, Pietro Krauss é elogiado pelo produtor de Grey ‘s Anatomy

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Beto Skubs, renomado produtor da série, destaca o talento e as raízes brasileiras de Krauss em encontro em Los Angeles

Pietro Krauss, jovem cineasta brasileiro em ascensão em Hollywood, recebeu elogios de Beto Skubs, produtor de Grey’s Anatomy, durante um encontro especial em Los Angeles. Beto, também brasileiro e renomado por seu trabalho na série médica, visitou a casa de Pietro em Bel-Air, onde presenteou o cineasta com um roteiro autografado de Grey’s Anatomy. A dedicatória dizia: “Pietro, é uma honra conhecê-lo e compartilhar um pouco do seu incrível talento. Aqui é 019.”

Pietro explicou o significado da frase em um post no Instagram: “Aqui é 019″ é uma brincadeira nossa, já que nascemos na mesma região do Brasil — eu em Limeira e ele em Piracicaba. É nossa maneira de manter as raízes vivas, mesmo de longe.”

Beto Skubs, que atuou como roteirista e produtor de Grey’s Anatomy, é conhecido por destacar a cultura brasileira na série, trazendo talentos como Bianca Comparato e Eduardo Muniz, além de incorporar elementos brasileiros nos episódios, como bandeiras, camisas da seleção e diálogos em português. Embora não trabalhe mais na série, seu legado permanece evidente nas contribuições que fez para promover a cultura brasileira em um dos programas mais icônicos da televisão.

Esse encontro entre dois talentos brasileiros em solo americano destaca não só a excelência de ambos em suas áreas, mas também a força das raízes que compartilham. Em uma indústria competitiva como a de Hollywood, o reconhecimento de alguém tão estabelecido como Beto Skubs consolida ainda mais a ascensão de Pietro Krauss como um nome a ser observado no cinema internacional.

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