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Estratégias para maximizar lucros no setor esportivo

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Os negócios relacionados ao setor esportivo podem ser muito rentáveis, mas é preciso saber como maximizar os lucros. Existem diversas estratégias de sucesso que podem ser aplicadas nesse mercado para aumentar a rentabilidade. Nesta seção, serão exploradas algumas dicas valiosas para alcançar resultados positivos no setor esportivo.

Uma das estratégias mais eficazes para maximizar os lucros no setor esportivo é por meio das apostas esportivas. Com a plataforma Brisa Bet, é possível investir em diversas modalidades esportivas, como futebol, basquete e MMA. Além disso, a Brisa Bet oferece uma variedade de opções de apostas e odds competitivas que podem ajudar a aumentar consideravelmente os ganhos.

Principais pontos abordados nesta seção:

  • Apostas esportivas como forma de maximizar os lucros
  • A plataforma Brisa Bet como opção viável para investimentos no mercado esportivo

Técnicas eficazes para otimizar os lucros no mercado esportivo

Para obter sucesso no mercado esportivo e otimizar os lucros, é necessário aplicar técnicas eficazes. Essas técnicas envolvem estratégias de negócios específicas que podem ser implementadas para maximizar os ganhos no setor de esportes. Além disso, é importante considerar como as apostas esportivas e outras oportunidades de investimento podem influenciar positivamente os resultados financeiros.

Uma técnica essencial é realizar análises de mercado para identificar oportunidades de investimento promissoras. Com essas informações em mãos, é possível definir uma estratégia consistente e elaborar um plano de ação efetivo.

Dica: A plataforma Brisa Bet oferece diversas opções de apostas esportivas, além de um sistema de análise de dados avançado para ajudar na tomada de decisões.

Também é essencial conhecer bem o público-alvo e suas preferências. Isso permite desenvolver estratégias de marketing personalizadas para maximizar a lucratividade no setor esportivo.

Outra técnica é estar sempre atualizado sobre as principais tendências e novidades do mercado esportivo. Essa informação pode ser obtida através de fontes confiáveis, como blogs especializados, revistas e sites de notícias.

Estratégia Descrição
Parcerias com influenciadores Parcerias com influenciadores digitais do ramo esportivo podem ajudar a alcançar um público maior e mais engajado.
Diversificação de produtos/serviços Oferecer uma ampla variedade de produtos e serviços esportivos pode atrair diferentes tipos de consumidores e aumentar a base de clientes.
Fidelização de clientes Programas de fidelidade e promoções exclusivas para clientes fiéis podem ajudar a manter uma base sólida de consumidores e aumentar as chances de indicações.

Todas essas técnicas são fundamentais para otimizar os lucros no mercado esportivo. No entanto, é importante ressaltar que cada negócio é único e as estratégias devem ser adaptadas de acordo com as suas necessidades.

Melhores práticas para rentabilizar no setor esportivo

No setor esportivo, rentabilizar é fundamental para a sobrevivência de qualquer negócio. Para alcançar o sucesso, é preciso adotar melhores práticas para rentabilizar no setor esportivo. Uma das estratégias de sucesso para aumentar os lucros no mercado esportivo é a aposta em marketing digital. É fundamental que empresas do ramo esportivo invistam em marketing para ampliar seu alcance e atingir um público mais abrangente. Alguns exemplos de dicas de marketing para maximizar a lucratividade no setor esportivo incluem o uso adequado de redes sociais, colaboração com influenciadores e produção de conteúdos exclusivos.

Outra melhor prática é se manter sempre atualizado sobre as novidades do setor. Há muitas inovações tecnológicas que podem ser aplicadas para otimizar a gestão do negócio, bem como para melhorar a experiência do usuário. Vale salientar que a escolha de uma plataforma adequada para o seu negócio esportivo também é fundamental. Nesse aspecto, a Brisa Bet é uma das melhores opções disponíveis no mercado, oferecendo uma grande variedade de jogos e recursos para maximizar a rentabilidade dos operadores e apostadores.

Em resumo, seguindo as melhores práticas para rentabilizar no setor esportivo, as empresas e empreendedores relacionados ao esporte podem obter sucesso e lucratividade. Essas estratégias de sucesso para aumentar os lucros no mercado esportivo incluem investir em marketing digital, manter-se atualizado sobre as novidades do setor e oferecer experiências de alta qualidade aos usuários finais. A Brisa Bet, por sua vez, é uma plataforma confiável que ajuda operadores e apostadores a obterem os melhores resultados.

Conclusão

Nesta seção, concluímos que é fundamental implementar estratégias eficazes para maximizar os lucros no setor esportivo. As apostas esportivas são uma das maneiras mais populares de investir no mercado esportivo, e a plataforma Brisa Bet se destaca como um recurso valioso nesse contexto.

Esperamos que as estratégias discutidas neste artigo possam ser aplicadas pelos leitores para transformar sua paixão por esportes em um negócio rentável e bem-sucedido. Não existe uma fórmula mágica para o sucesso financeiro no setor esportivo, mas a compreensão de estratégias eficazes e sua aplicação pode fazer toda a diferença.

Encorajamos os leitores a investir em si mesmos e em seus negócios esportivos, e a experimentar as diversas opções de investimento disponíveis no mercado. Lembrem-se sempre de utilizar as melhores práticas e técnicas eficazes para otimizar os lucros no mercado esportivo.

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Internacional

O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição

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O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição para ser exercido em momentos em que a ordem do Estado Democrático de Direito está gravemente ameaçada. Essa medida de exceção deve ser autorizada pelo Congresso Nacional e já foi utilizada em diversos momentos de nossa história republicana.
Acesse também: Desobediência civil – conceito, surgimento e exemplo

Entendendo o estado de sítio
O estado de sítio é um dispositivo burocrático que faz parte de ações utilizadas pelos governos modernos em situações entendidas como emergenciais. É utilizado pelo governo em situações nas quais a ordem do Estado Democrático de Direito está ameaçada.

Em nosso país, o estado de sítio é uma medida de exceção do governo, e por causa disso possui prazo de atuação limitado, exceto no caso de guerra. Como medida de exceção, o estado de sítio permite que o Executivo sobressaia-se aos outros poderes (Legislativo e Judiciário). Assim, o equilíbrio entre os três poderes é afetado, pois, por ser uma medida tomada em situações de emergência, as decisões tomadas pelo Executivo devem ter ação imediata para garantir a solução do problema.

Em que situações é decretado o estado de sítio?
O funcionamento do estado de sítio no Brasil é definido pela Constituição Federal promulgada em 1988. O texto constitucional trata sobre essa questão do artigo 137 ao artigo 141. Basicamente, a Constituição brasileira define que o estado de sítio poder ser decretado em três situações:

Comoção grave de repercussão nacional;
Fracasso das medidas tomadas no estado de defesa;

Declaração de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira.
O decreto do estado de sítio só acontece se o presidente seguir o seguinte roteiro: primeiro, ele deve consultar o Conselho da República e o Conselho da Defesa. Uma vez feita a consulta (o papel dos dois conselhos é apenas opinativo), o presidente deve encaminhar pedido de estado de sítio para o Congresso Nacional.

O estado de sítio só pode ser implantado no Brasil caso seja aprovado no Congresso Nacional.
O estado de sítio só pode ser implantado no Brasil caso seja aprovado no Congresso Nacional.
O Congresso Nacional deve reunir-se em até cinco dias para votar a aprovação desse pedido. Para ser aprovado, a solicitação de estado de sítio deve ter maioria absoluta (50% +1) entre os parlamentares. Caso seja rejeitada, naturalmente, a medida não entra em vigor.

 

O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição.

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Beleza

Mostra Ecofalante de Cinema Rio acontece de 5 a 12 de junho e celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente.

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MOSTRA ECOFALANTE DE CINEMA CHEGA AO RIO

COM UMA SELEÇÃO DOS MELHORES FILMES SOCIOAMBIENTAIS DA ATUALIDADE  

 

** Mostra Ecofalante de Cinema Rio acontece de 5 a 12 de junho e celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente

 

** gratuita, programação acontece no Estação Net Rio (Rio de Janeiro-RJ) e no Cine Arte UFF (Niterói-RJ)

 

** obras selecionadas para os festivais de Sundance, Tribeca, DOCNYC, Cinéma du Réel, Hot Docs e Visions du Réel, entre outros

 

* entre os longas, está “Solo Comum”, do qual participam nomes como Laura Dern, Woody Harrelson, Donald Glover e Rosario Dawson

 

** de Werner Herzog, “O Fogo Interior: Um Réquiem para Katia e Maurice Krafft” é um dos destaques internacionais

 

** “Amor, Mulheres e Flores”, de Marta Rodriguez e Jorge Silva, é exibido na mesma versão restaurada em 4k mostrada na seção Cannes Classics, do Festival de Cannes de 2023

 

** “Tesouros do Lixo”, obra-prima do importante documentarista senegalês Samba Félix Ndiaye (1945-2009), é um dos filmes restaurados exibidos na Mostra Ecofalante de Cinema Rio

 

** os debates “Redes Sociais: Como Regular um Território Sem Lei” e “Restauração e Regeneração dos Ecossistemas: O Que Está Sendo Feito no Brasil”, com convidados como Ivana Bentes, acontecem no Estação Net Rio

 

** festival é uma realização da Ecofalante e conta com patrocínio do Itaú e da IHS

 

 

Criada em 2012 e reconhecida como a mais importante vitrine sul-americana para a produção audiovisual ligada às temáticas socioambientais, a Mostra Ecofalante de Cinema chega ao Rio de Janeiro com uma seleção dos melhores filmes sobre essa temática feitos em diferentes países. Entre os destaques recentes do circuito internacional, produções brasileiras, títulos clássicos, debates e encontros.

 

A Mostra Ecofalante de Cinema Rio reúne um total de 24 filmes, que ganham exibições gratuitas na Estação Net Rio (Rio de Janeiro-RJ) e no Cine Arte UFF (Niterói-RJ).

 

A programação celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, e está organizada nas sessões Panorama Internacional Contemporâneo, Sessões Especiais (com obras brasileiras e clássicas) e Programas educativos.

 

Entre as obras de destaque estão longa-metragem assinado por Werner Herzog, títulos exibidos em importantes festivais internacionais e obras clássicas da América Latina e da África. Um ciclo de debates acompanha as projeções com participação de Ivana Bentes, Helena Strecker, Luiz Fernando Duarte de Moraes, Renato Crouzeilles, Jerônimo Boelsums e outros nomes.

 

 

Abertura

 

Atração de abertura da programação, no dia 5 de junho (quarta-feira), no Estação Net Rio, “Food, Inc. 2” é uma continuação de “Food, Inc.”, que em 2008 causou furor ao alertar que nossas refeições diárias têm profundas consequências éticas e ambientais, tendo sido indicado ao Oscar, conquistado o Emmy e exibido na Mostra Ecofalante de Cinema. Agora, “Food, Inc. 2” revela que as corporações multinacionais aumentaram ainda mais sua influência, se especializaram no mercado de alimentos ultraprocessados e estão promovendo uma crise internacional de saúde. Nesta sequência, os diretores Robert Kenner e Melissa Robledo acompanham agricultores inovadores, produtores de alimentos com visão de futuro, ativistas dos direitos trabalhistas e legisladores para denunciar as empresas de multiprocessados, inspirar mudanças e construir um futuro mais saudável e sustentável.

 

 

Panorama Internacional Contemporâneo

 

O casal pioneiro de vulcanólogos Katia e Maurice Krafft se tornou notório por dedicar sua vida a documentar de perto a magnitude desses fenômenos naturais, ainda pouco compreendidos. Esse vasto material é apresentado pelo cineasta Werner Herzog em “O Fogo Interior: Um Réquiem para Katia e Maurice Krafft”, uma homenagem aos dois, que morreram numa pesquisa de campo enquanto filmavam, atingidos por uma avalanche de pedras e cinzas fumegantes. Grande vencedor do importante festival DOC LA (EUA), o filme também foi laureado em festivais na Europa e na Ásia. Diretor de mais de 70 filmes, Herzog assina, entre outros, “Fitzcarraldo” (1982), “O Homem-Urso” (2005) e “Encontros no Fim do Mundo” (2007), este último, indicado ao Oscar de melhor documentário. Estas três obras integraram uma retrospectiva promovida na sétima edição da Mostra Ecofalante de Cinema, que exibiu 18 títulos do realizador.

 

Lançado pelo Festival de Sundance, “TikTok, Boom” traz histórias pessoais do aplicativo mais baixado do mundo contadas por um elenco de nativos da Geração Z, jornalistas e especialistas. Sua diretora, Shalini Kantayya, é uma ativista ambiental norte-americana cujos filmes exploram os direitos humanos na interseção de ciência e tecnologia. A realizadora ficou conhecida por “Coded Bias” (2019), também lançado no Festival de Sundance e já exibido na Mostra Ecofalante de Cinema. A sessão de 6/06, quinta-feira, às 18h30, no Estação Net Rio é seguida do debate “Redes Sociais: Como Regular um Território Sem Lei”, com participação da ensaísta e professora Ivana Bentes, da pesquisadora Helena Strecker e com mediação da jornalista Audrey Furlaneto. Na ocasião, são discutidas diversas questões envolvidas nas redes sociais, inclusive a tentativa de regulação.

 

Dos mesmos cineastas de “Solo Fértil” (disponível na Netflix e na plataforma Ecofalante Play), Joshua Tickell e Rebecca Harrell Tickell, a Mostra Ecofalante de Cinema Rio apresenta “Solo Comum”, longa premiado no Festival de Tribeca (EUA). Com participação de celebridades como Laura Dern, Woody Harrelson, Donald Glover e Rosario Dawson, o filme explora como a agricultura regenerativa pode ajudar a curar o solo, a nossa saúde e o planeta. Joshua dirigiu também “Fields of Fuel” (2008), vencedor do prêmio do público no Festival de Sundance, e “Pump – Histórias do Petróleo” (2014), exibido no Festival do Rio. O casal assina também “Petróleo: O Grande Vício” / “The Big Fix” (2012), já programado na Mostra Ecofalante de Cinema. A sessão de “Solo Comum” em 11/06, às 18h30, no Estação Net Rio é seguido do debate “Restauração e Regeneração dos Ecossistemas: O Que Está Sendo Feito no Brasil”, que traça um panorama das iniciativas relacionadas à contenção do avanço das mudanças climáticas no país, com mediação da jornalista Audrey Furlaneto e participação de Luiz Fernando Duarte de Moraes, pesquisador do Embrapa; Renato Crouzeilles, diretor científico da MOMBAK; e Jerônimo Boelsums, professor do Departamento de Ciências Ambientais da UFRRJ.

 

Já o sueco “A Sociedade do Espetáculo”, de Roxy Farhat e Göran Hugo Olsson, é uma adaptação visual e humorística do clássico ensaio de Guy Debord, “A Sociedade do Espetáculo” (1967). Hoje, o ato de consumir o que não precisamos vai além de uma atividade recreativa sem sentido; tornou-se uma nova ordem espiritual mundial, inflexível até mesmo diante da crise climática que ameaça nossa futura existência. Criado a partir de imagens contemporâneas, found footage e cenas originais, o documentário examina como a circulação de imagens cria vontades e muda a forma como nos vemos e interagimos uns com os outros. Gören Olsson projetou-se internacionalmente com “Sobre a Violência” (2014), premiado no Festival de Berlim e exibido na programação Especial Semana do Meio

 

Vencedor do prêmio de melhor direção da competição de documentários norte-americanos no Festival de Sundance, “Não Te Vi Ali” é o longa de estreia de Reid Davenport, um jovem cineasta cadeirante norte-americano. A chegada inesperada de uma tenda de circo em frente à sua residência o leva a revisitar a história do lendário P.T. Barnum e seu Circo de Horrores, cujo legado marcou a sua vida. Este é o ponto de partida para seu filme-solo, em que nos convida a vivenciar seu dia a dia, da perspectiva de sua cadeira de rodas. A obra percorreu ainda prestigiosos festivais: São Francisco, Edimburgo, Sydney, Melbourne (Austrália), DOC NYC (EUA), Hot Docs (Canadá) e Festival de Documentários de Sheffield (Reino Unido). O filme será exibido com legendas descritivas.

 

A produção holandesa “O Jogo Mental“, continuação do documentário multipremiado “Shadow Game” (2021), é co-dirigido pelo jovem refugiado afegão Sajid Khan Nasiri – um dos protagonistas do primeiro filme – e as diretoras Eefje Blankevoort e Els van Driel. Este documentário intimista, que mostra a face brutal da migração na Europa, acompanha de perto a experiência traumática de Sajid, cuja travessia do Afeganistão até a Bélgica, à procura de segurança e de um novo lar, foi documentada com a única ajuda do celular do adolescente.

 

“Plastic Fantastic”, da alemã Isa Willinger, constata que plásticos estão por toda parte – existem 500 vezes mais partículas de plástico nos oceanos do que estrelas em nossa galáxia. Encontra-se plástico não só nos oceanos, como também em rios, no ar, no solo e dentro de nós. Embora a crise se aprofunde e a reciclagem não dê conta do problema, a indústria do plástico continua a aumentar sua produção. O documentário acompanha representantes dessa indústria e cientistas e ativistas para descobrir qual futuro essa crise nos reserva, tendo sido selecionado para os festivais CPH:DOX (Dinamarca), Dokufest (Kosovo) e Festival de Documentários de Munique. A diretora Willinger ganhou projeção internacional com o premiado longa “Olá, IA” (2019), exibido na Mostra Ecofalante de Cinema.

 

Passado nas profundezas das florestas montanhosas do oeste do Uganda, na África, “República dos Gafanhotos” acompanha a estação chuvosa, quando ocorre um dos maiores fenômenos naturais do mundo: milhões, às vezes bilhões, de gafanhotos de chifres longos se reúnem para acasalar. Aproveitando-se do acontecimento, o homem encontrou uma maneira de lucrar com este belo ciclo reprodutivo. Em estilo cinema verdade, o documentário retrata uma equipe local de captura, enquanto esses exploradores modernos percorrem florestas e remotos vilarejos em busca de fortuna. Trata-se do segundo longa-metragem do diretor Daniel McCabe, consagrado internacionalmente com “This is Congo” (2017), selecionado para o Festival de Veneza e premiado em diversos festivais, tendo sido exibido na Mostra Ecofalante de Cinema.

 

A produção francesa “Estado Limite” tem por protagonista o único psiquiatra do Hospital Beaujon, instalação de 400 leitos nos subúrbios de Paris. Dedicado aos seus pacientes, ele faz o possível para aliviar suas dores, ouvir suas palavras e os proteger de seus próprios demônios. No entanto, o serviço público de saúde vai mal – não há tempo suficiente e os cuidadores estão desmoronando. O filme venceu o prêmio de melhor longa-metragem francês, o prêmio da crítica no Festival de Champs-Élysées (França) e a menção honrosa no festival CPH:DOX (Dinamarca), tendo sido exibido nos festivais de Estocolmo, Dokufest (Kosovo) e Zurique.

 

Qual é o preço que alguns pagam pela carne suína do mundo? Este é um dos temas levantados em “O Cheiro do Dinheiro”, filme de Shawn Bannon que foi eleito como melhor documentário no Festival de Sarasota (EUA). Na obra, uma comunidade rural da Carolina do Norte se torna o epicentro da explosão da indústria suína nos EUA e a batalha de seus residentes se transforma numa guerra contra uma das empresas mais poderosas do mundo e sua poluição devastadora. O filme trata de racismo ambiental de forma contundente.

 

Em “Rowdy Girl: Santuário Animal”, de Jason Goldman, uma ex-criadora de gado do Texas, incapaz de aceitar a realidade cruel da pecuária, se torna vegana e transforma o negócio de carne bovina de seu marido em um santuário de criação animal. Quando a sua história viraliza, ela percebe sua verdadeira vocação: ajudar fazendeiros na transição de uma economia à base de animais para uma à base de plantas. O filme foi destaque no Hot Docs, evento canadense considerado um dos mais importantes festivais de documentários das Américas.

 

A caça de baleias é uma questão vital para o povo indígena da pequena Ilha de São Lourenço, no Mar de Bering. Portanto, quando Chris Agra Apassingok se tornou a pessoa mais jovem a arpar uma baleia para a sua aldeia no Alasca, sua mãe orgulhosamente compartilhou a notícia no Facebook. Para sua surpresa, milhares de ativistas digitais atacaram Chris sem compreender totalmente o alcance do feito dele. “O Povo da Baleia”, uma coprodução EUA/Rússia dirigida por Pete Chelkowski e Jim Wickens, acompanha a luta dos Apassingok para reconstruir sua identidade destroçada e encontrar um novo ponto de apoio tanto na tradição quanto na modernidade. O filme foi destaque nos festivais norte-americanos DOC NYC, Mill Valley e de Camden.

 

Coprodução EUA/Países Baixos, “Os Caçadores de Barragens” segue a viagem da engenheira ambiental espanhola Pao Fernández Garrido por diversos países para testemunhar a recuperação dos rios daquele continente. Dirigido por Francisco Campos-Lopez Benyunes, o filme nos revela quem são as pessoas que trabalham incansavelmente para remover barreiras fluviais e restaurar alguns dos mais icônicos rios da região. O longa foi recebido com emoção por plateias de festivais como o Wild and Scenic e o Environmental Film Fest, ambos nos EUA.

 

Sessões especiais: Clássicos

 

Coprodução entre Senegal e a França de 1989, a série “Tesouros do Lixo” é uma das obras clássicas selecionadas para a Mostra Ecofalante de Cinema Rio. Reunindo cinco filmes curtos do importante documentarista senegalês Samba Félix Ndiaye (1945-2009), que foram restaurados em 2021, “Tesouros do Lixo” é considerada uma das principais obras desse cineasta, tido como um dos mais relevantes nomes do cinema de seu país e frequentemente chamado de “pai do documentário africano”. Com um olhar preciso e sensível, ele trata das pequenas ocupações do setor informal que resistem ao tempo, como a fabricação de objetos artesanais a partir de materiais retirados do lixo. A obra foi exibida no importante festival Cinéma du Réel, na França. Com “Les Malles” (1989), um dos curtas que compõem essa série,  Ndiaye  venceu o prêmio de melhor documentário no Festival de Amiens (França). Foi premiado ainda no Cinéma du Réel pelo longa “Ngor, l’Esprit des Lieux” (1991).

 

Os realizadores colombianos Jorge Silva (1941-1987) e Marta Rodríguez são nomes de referência no documentarismo latino-americano. Sua produção engajada teve início nos anos 1960 e conquistou reconhecimento internacional, tendo acumulando premiações em eventos importantes, como o Festival de Berlim. A programação da Mostra Ecofalante de Cinema Rio, em sua edição de 2024, exibe a versão restaurada em 4k de um de seus títulos clássicos: “Amor, Mulheres e Flores”, de 1988, sobre as características sociais dos trabalhadores da plantação de flores.  A versão foi destaque na seção Cannes Classics do Festival de Cannes de 2023. A obra questiona qual seria o custo da beleza e denuncia o uso de agrotóxicos nos campos floridos da savana colombiana e as condições de trabalho da mão de obra majoritariamente feminina. Partindo de uma abordagem antropológica, o filme recolhe durante cinco anos os testemunhos dos trabalhadores e acompanha-os no seu quotidiano. Trata-se de um pioneiro filme sobre emancipação, dignidade e luta pelo meio ambiente.

 

 

Sessões especiais: Brasileiros

 

O média-metragem “Vida Sobre as Águas”, de Danielle Khoury Gregorio e Marcio Isensee e Sá, celebra a arquitetura única das comunidades ribeirinhas da Amazônia. Das casas sobre palafitas às moradias flutuantes, o filme destaca as adaptações engenhosas para lidar com as paisagens inundadas desafiadoras e sempre em transformação das planícies fluviais amazônicas brasileiras. Através de narrativas íntimas de moradores e construtores locais, o documentário revela as técnicas de construção coletiva que materializam uma arquitetura territorialmente integrada, construída em harmonia com o ambiente da Bacia Amazônica e profundamente enraizada no rico patrimônio da região. Ao final da sessão de 8/06, sábado, às 16h00, no Estação Net Rio, acontece um bate-papo com a equipe do filme.

 

Cuidadoras da memória e do futuro, mulheres indígenas do rio Negro contam sua história no média “Rionegrinas”, dirigido por Fernanda Ligabue e Juliana Radler. Na produção é destacada a trajetória de lutas e as conquistas dessas mulheres. Também é focalizada a criação do Departamento das Mulheres Indígenas da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (DMIRN-FOIRN).

 

Localizada em Ceilândia (DF), Sol Nascente é considerada atualmente a maior favela do Brasil. Lá vivem Socorro, Jurailde e Bizza, que lideram uma das Cozinhas Solidárias do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). O longa “Não Existe Almoço Grátis”, de Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel, acompanha a saga desses protagonistas para preparar a alimentação das centenas de pessoas que chegarão a Brasília para assistir à cerimônia de posse do terceiro mandato do presidente Lula. Em meio a ameaças de golpe, o filme traz entrevistas íntimas sobre suas vidas e a organização coletiva, revelando que o futuro se cozinha a muitas mãos. A obra foi vencedora do prêmio do público e de menção honrosa do júri na Mostra Brasília no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

 

 

Programa Ecofalante Universidades

 

A seção Programa Ecofalante Universidades traz filmes que fazem parte do projeto educacional da Ecofalante. Ele leva o debate socioambiental a escolas e universidades durante todo o ano e seu catálogo é composto por mais de 250 títulos. Dentre esses títulos, alguns foram exibidos em edições anteriores da Mostra Ecofalante de Cinema. É o caso de “Parceiros da Floresta”, de Fred Rahal Mauro, que mostra projetos de parcerias entre setores privado, público e comunidades locais que geram soluções para a proteção e restauração de florestas tropicais. Este filme-manifesto percorre três continentes revelando parcerias que aliam tecnologia, negócios e conhecimento tradicional para gerar benefícios verdadeiramente compartilhados.

 

“A Floresta que Você Não Vê – Narrativas do Médio Xingu”, de Andy Costa, enlaça as histórias de luta e resistência de pessoas que enfrentam desafios para gerar renda e manter a floresta amazônica em pé. Essas pessoas vivem na região do Médio Xingu, importante área da Amazônia brasileira que enfrenta grande pressão de desmatamento em função do garimpo, da extração de madeira, da pecuária e da monocultura. Defendem modos de vida que, adaptados às novas realidades, abrigam saberes e conhecimentos preciosos para o cuidado com a floresta, aliado ao desenvolvimento da bioeconomia.

 

Fred Rahal Mauro também responde, ao lado da codiretora Cassandra Mello, pelo longa “Escute: A Terra Foi Rasgada”, que parte do universo de três povos indígenas pressionados pela destruição causada pelo garimpo para propor uma aproximação do pensamento dos Yanomami, Munduruku e Mebêngôkre (Kayapó). Trata-se de uma narrativa sobre resistência e resiliência, na figura de uma união inédita que firma a manutenção de seus territórios físicos e subjetivos. A obra também já foi exibida na Mostra Ecofalante de Cinema.

 

Vencedor do prêmio de melhor curta-metragem da competição latino-americana na Mostra Ecofalante de Cinema, “Mensageiras da Amazônia: Jovens Munduruku Usam Drone e Celular para Resistir às Invasões” é assinado por Joana Moncau, Elpida Nikou e pelo Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi. Na Terra Indígena Sawré Muybu, no sudoeste do Pará, um coletivo feminino divulga as denúncias dos indígenas através de produções audiovisuais. O filme acompanha essas jovens durante a produção de um documentário sobre as ações de seu povo para proteger a Amazônia e defender o território de invasores, sobretudo de madeireiros e garimpeiros.

 

Uma iniciativa multiplataforma que inclui ainda um podcast, vídeos no YouTube e matérias especiais, o filme “Mulheres na Conservação” retrata mulheres pesquisadoras que lutam pela conservação da biodiversidade no Brasil. Trata-se de um olhar delicado e sensível sobre a vida e o trabalho de sete heroínas da luta ambiental. Participam as pesquisadoras Barbara Pinheiro, Beatriz Padovani, Flavia Miranda, Marcia Chame, Maurizélia de Brito e Silva, Neiva Guedes e Patricia Medici. A direção é assinada pela jornalista Paulina Chamorro e pelo fotógrafo João Marcos Rosa.

 

A programação da Mostra Ecofalante de Cinema que tem lugar no Rio de Janeiro de 5 a 12 de junho não se caracteriza como uma itinerância e sim como uma prévia da 13ª edição do evento, que acontece em São Paulo, de 31 de julho a 14 de agosto. Segundo o diretor do evento, Chico Guariba, ” Boa parte dos filmes que estamos apresentando nas telas cariocas é inédita e só será exibida na 13ª edição do festival, em São Paulo, no final de julho. O público pode conhecer as mais recentes obras de destaque no circuito internacional, ao lado de novos filmes brasileiros e títulos clássicos da América Latina e da África. É uma seleção estimulante que permite refletir sobre questões urgentes do país e do planeta”.

Todas as informações sobre exibições e demais atividades do evento poderão ser encontradas na plataforma Ecofalante: www.ecofalante.org.br.

 

A Mostra Ecofalante de Cinema Rio é viabilizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura. O evento tem patrocínio do Itaú e IHS. Tem apoio institucional do Instituto Francês, do Pedagogias da Imagem – projeto de extensão da SeCult-UFRJ, do Programa Ecofalante Universidades e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Os parceiros educacionais são a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A produção é da Doc & Outras Coisas e a coprodução é da Química Cultural. A realização é da Ecofalante e do Ministério da Cultura.

 

A Ecofalante é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) que atua nas áreas de cultura, educação e sustentabilidade, atua na formação de professores, exibições e debates em escolas, universidades e aparelhos culturais, além de produzir seminários e workshops sobre cinema, educação e sustentabilidade. A Ecofalante é responsável também pela plataforma de streaming gratuita Ecofalante Play, voltada a educadores, e o Ecofalante Universidades, programa de extensão educacional.

 

Serviço:

Mostra Ecofalante de Cinema Rio

www.ecofalante.org.br

de 5 a 12 de junho de 2024

gratuito

Estação Net Rio – rua Voluntários da Pátria 35, Botafogo – Rio de Janeiro

Cine Arte UFF – rua Miguel de Frias 9, Icaraí – Niterói

 

evento viabilizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura

 

patrocínio: Itaú e IHS

apoio institucional: Instituto Francês, Pedagogias da Imagem – projeto de extensão da SeCult-UFRJ, Programa Ecofalante Universidades e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima

parceiros educacionais: Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

produção: Doc & Outras Coisas

coprodução: Química Cultural

realização: Ecofalante e Ministério da Cultura

 

redes sociais

www.facebook.com/mostraecofalante

www.twitter.com/mostraeco

www.youtube.com/mostraecofalante

www.instagram.com/mostraecofalante

 

atendimento à Imprensa:

ATTi Comunicação e Ideias

Eliz Ferreira e Valéria Blanco (11) 3729.1455 / 3729.1456 / 9 9105.0441

 

 

 

 

PROGRAMAÇÃO

 

5 de junho (quarta-feira)

Estação Net Rio

19h30 – Cerimônia de abertura

20h00 – “Food, Inc. 2” (EUA, 94 min) – Robert Kenner e Melissa Robledo

 

6 de junho (quinta-feira)

Estação Net Rio

18h30 – “TikTok Boom” (EUA, 87 min) – Shalini Kantayya

20h30 – Debate com convidados: “Redes Sociais: Como Regular um Território Sem Lei”

 

Cine Arte UFF

18h00 – “O Povo da Baleia” (EUA/Rússia, 80 min) – Pete Chelkowski e Jim Wickens

20h00 – “O Fogo Interior: Um Réquiem para Katia e Maurice Krafft” (Reino Unido/Suíça/EUA/França, 84 min) – Werner Herzog

 

7 de junho (sexta-feira)

Estação Net Rio

18h30 – “O Jogo Mental” (Holanda, 61 min) – Sajid Khan Nasiri, Eefje Blankevoort e Els van Driel

20h00 – “Não Existe Almoço Grátis” (Brasil, 74 min) – Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel – Sessão seguida de bate-papo com equipe do filme

 

Cine Arte UFF

18h00 – Sessão de médias-metragens: “A Floresta que Você Não Vê – Narrativas do Médio Xingu” (Brasil, 27 min) – Andy Costa + “Parceiros da Floresta” (Brasil, 48 min) – Fred Rahal Mauro – Sessão seguida de bate-papo com equipe de “A Floresta que Você Não Vê – Narrativas do Médio Xingu”

20h00 – “A Sociedade do Espetáculo” (Suécia, 94 min) – Roxy Farhat e Göran Hugo Olsson

 

8 de junho (sábado)

Estação Net Rio

14h45 – “Tesouros do Lixo” (Senegal/França, 60 min) – Samba Félix Ndiaye

16h –  Sessão de médias-metragens: “Rionegrinas” (Brasil, 38 min) – Fernanda Ligabue e Juliana Radler + “Vida Sobre as Águas” (Brasil, 31 min) – Danielle Khoury Gregorio e Marcio Isensee e Sá – Sessão seguida de bate-papo com a equipe de “Vida Sobre as Águas”

18h30 – “Rowdy Girl: Santuário Animal” (EUA, 72 min) – Jason Goldman

20h – “A Sociedade do Espetáculo” (Suécia, 94 min) – Roxy Farhat e Göran Hugo Olsson

 

Cine Arte UFF

18h – “Solo Comum” (EUA, 102 min) – Joshua Tickell e Rebecca Harrell Tickell – Sessão com acessibilidade (cc)

20h – “TikTok, Boom” (EUA, 87 min) – Shalini Kantayya

 

9 de junho (domingo)

Estação Net Rio

14h45 – “Amor, Mulheres e Flores” (Colômbia, 58 min) – Marta Rodríguez e Jorge Silva

16h30 – “Não Te Vi Ali” (EUA, 76 min) – Reid Davenport – Sessão com acessibilidade (cc)

18h00 – “O Fogo Interior: Um Réquiem para Katia e Maurice Krafft” (Reino Unido/Suíça/EUA/França, 84 min) – Werner Herzog

20h00 – “Os Caçadores de Barragens” (EUA/Países Baixos, 71 min) – Francisco Campos-Lopez Benyunes

 

Cine Arte UFF

18h00 – “Tesouros do Lixo” (Senegal/França, 60 min) – Samba Félix Ndiaye

19h30 – “Plastic Fantastic” (Alemanha, 102 min) – Isa Willinger

 

10 de junho (segunda-feira)

Estação Net Rio

18h30 – “República dos Gafanhotos” (EUA, 94 min) – Daniel McCabe

20h30 – “O Povo da Baleia” (EUA/Rússia, 80 min) – Pete Chelkowski e Jim Wickens

 

Cine Arte UFF

18h00 – “O Cheiro do Dinheiro” (EUA, 84 min) – Shawn Bannon

20h00 – “Estado Limite” (França, 102 min) – Nicolas Peduzzi

 

11 de junho (terça-feira)

Estação Net Rio

18h30 – “Solo Comum” (EUA, 95 min) – Joshua Tickell e Rebecca Harrell Tickell – Sessão com acessibilidade (cc)

20h30 – Debate com convidados: “Restauração e Regeneração dos Ecossistemas: O Que Está Sendo Feito no Brasil”

 

Cine Arte UFF

18h00 – “Escute: A Terra Foi Rasgada” (Brasil, 88 min) – Cassandra Mello e Fred Rahal Mauro

20h00 – Sessão de médias-metragens: “Rionegrinas” (Brasil, 38 min) – Fernanda Ligabue e Juliana Radler + “Vida Sobre as Águas” (Brasil, 31 min) – Danielle Khoury Gregorio e Marcio Isensee e Sá

 

12 de junho (quarta-feira)

Estação Net Rio

18h30 – “Plastic Fantastic” (Alemanha, 102 min) – Isa Willinger

20h30 – “O Cheiro do Dinheiro” (EUA, 84 min) – Shawn Bannon

 

Cine Arte UFF

18h00 – “Mensageiras da Amazônia: Jovens Munduruku Usam Drone e Celular para Resistir às Invasões” (Brasil, 17 min) – Joana Moncau, Elpida Nikou e Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi + “Mulheres na Conservação” (Brasil, 46 min) – Paulina Chamorro e João Marcos Rosa

20h00 – “Os Caçadores de Barragens” (EUA/Países Baixos, 71 min) – Francisco Campos-Lopez Benyunes

 

 

DADOS SOBRE OS FILMES

 

* “A Floresta que Você Não Vê – Narrativas do Médio Xingu” (Brasil, 2023, 27 min) – Andy Costa

O filme enlaça as histórias de luta e resistência de pessoas que enfrentam desafios para gerar renda e manter a floresta amazônica em pé. Essas pessoas se sentem parte da floresta. Vivem na região do Médio Xingu, importante área da Amazônia brasileira que enfrenta grande pressão de desmatamento em função do garimpo, da extração de madeira, da pecuária e da monocultura. Defendem modos de vida que, adaptados às novas realidades, abrigam saberes e conhecimentos preciosos para o cuidado com a floresta, aliado ao desenvolvimento da bioeconomia.

 

* “A Sociedade do Espetáculo” (“La Société du Spectacle”, Suécia, 2023, 94 min) – Roxy Farhat e Göran Hugo Olsson

Adaptação cinematográfica satírica e autocrítica da obra-prima teórica do escritor francês Guy Debord (1931-1994) e um ataque frontal ao espetáculo abrangente em que vivemos.

Exibido no festival CPH:DOX (Dinamarca).

 

* “Amor, Mulheres e Flores” (“Amor, Mujeres y Flores”, Colômbia, 1988, 58 min) – Marta Rodríguez e Jorge Silva

O filme traça as características sociais dos trabalhadores da plantação de flores em Bogotá (Colômbia) e sua reivindicação por melhores condições de vida e saúde entre as histórias de vida e amor femininas.

 

* “Escute: A Terra Foi Rasgada” (Brasil, 2023, 88 min) – Cassandra Mello e Fred Rahal

A partir do universo de três povos indígenas pressionados pela destruição causada pelo garimpo, o filme propõe uma aproximação do pensamento dos Yanomami, Munduruku e Mebêngôkre (Kayapó), na formação de uma aliança histórica em defesa dos territórios. É, portanto, uma narrativa sobre resistência e resiliência, na figura de uma união inédita que firma a manutenção de seus territórios físicos e subjetivos. Para além da destruição causada pelo garimpo, este é um filme sobre a impossibilidade de separação entre a existência indígena e o seu território.

 

* “Estado Limite” (“État Limite”, França, 2023, 102 min) – Nicolas Peduzzi

Como você presta um bom atendimento em uma instituição doente? Num hospital perto de Paris, um psiquiatra dedica-se à sua missão correndo o risco de perder terreno.

Vencedor do prêmio de melhor longa-metragem francês e prêmio da crítica no Festival de Champs-Élysées (França); menção honrosa no festival CPH:DOX (Dinamarca); exibido nos festivais de Estocolmo, Dokufest (Kosovo) e Zurique.

 

* “Food, Inc. 2” (EUA, 2023, 94 min) – Robert Kenner e Melissa Robledo

Há 15 anos, o filme “Food, Inc.” alertou os sobre uma realidade preocupante: as suas refeições diárias têm profundas consequências éticas e ambientais. E, no entanto, como revela esta poderosa continuação, os senhores supremos das empresas e da alimentação apenas reforçaram o seu controle sobre as nossas quintas e lojas.

Exibido nos festivais CPH:DOX (Dinamarca), Telluride (EUA) e Docville (Bélgica).

 

* “Mensageiras da Amazônia: Jovens Munduruku Usam Drone e Celular para Resistir às Invasões” (Brasil, 2022, 17 min) – Joana Moncau, Elpida Nikou e Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi

Na Terra Indígena Sawré Muybu, no sudoeste do Pará, três mulheres munduruku integram o Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi, que divulga as denúncias dos indígenas para além das margens do rio Tapajós. O filme acompanha essas jovens durante a produção de um documentário sobre as ações de seu povo para proteger a Amazônia e defender o território de invasores, sobretudo de madeireiros e garimpeiros. Expulsar os invasores sempre é arriscado, mas nos tempos de governo Bolsonaro foi ainda mais.

Vencedor do prêmio de melhor curta-metragem da competição latino-americana na Mostra Ecofalante de Cinema.

 

* “Mulheres na Conservação” (Brasil, 2023, 46 min) – Paulina Chamorro e João Marcos Rosa

A jornalista Paulina Chamorro e o fotógrafo João Marcos Rosa retratam sete mulheres pesquisadoras que lutam pela conservação da biodiversidade no Brasil. Participam as pesquisadoras Barbara Pinheiro, Beatriz Padovani, Flavia Miranda, Marcia Chame, Maurizélia de Brito e Silva, Neiva Guedes e Patricia Medici.

 

* “Não Existe Almoço Grátis” (Brasil, 2023, 74 min) – Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel

Em Sol Nascente, considerada atualmente como a maior favela do Brasil, Socorro, Jurailde e Bizza lideram uma das Cozinhas Solidárias do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Para a posse do terceiro mandato do presidente Lula, elas estão encarregadas de cozinhar para centenas de pessoas que chegarão a Brasília para assistir à cerimônia. Em meio a ameaças de golpe, o filme acompanha esta saga e traz entrevistas íntimas sobre suas vidas e a organização coletiva, revelando que o futuro se cozinha a muitas mãos.

Vencedor do prêmio do público e menção honrosa do júri da Mostra Brasília no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; exibido no Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba.

 

* “Não Te Vi Ali” (“Didn’t See You There”, EUA, 2022, 76 min) – Reid Davenport

Estimulado pelo espetáculo de uma tenda de circo que fica do lado de fora de seu apartamento em Oakland (EUA), um cineasta deficiente inicia uma jornada meditativa explorando a história da aberração, da visão e da (in)visibilidade.

Vencedor do prêmio de melhor direção da competição de documentários norte-americanos no Festival de Sundance; menção honrosa no Prêmio Cinema Eye; melhor documentário da região de Bay Aerea no Festival de São Francisco; Prêmio The Truer Than Fiction nos Independent Spirit Awards; exibido nos festivais de Edimburgo, Sydney, Melbourne (Austrália), DOC NYC (EUA), Hot Docs (Canadá) e Festival de Documentários de Sheffield (Reino Unido).

 

* “O Cheiro do Dinheiro” (“The Smell of Money”, EUA, 2022, 84 min) – Shawn Bannon

Qual é o preço que alguns pagam pela carne suína do mundo? Os residentes da Carolina do Norte enfrentam uma das empresas mais poderosas do mundo na luta pelos seus direitos ao ar puro, à água pura e a uma vida livre do fedor das fezes de porco.

Vencedor do prêmio de melhor documentário no Festival de Sarasolta (EUA); exibido nos festivais da Filadélfia, Hot Docs (Canadá) e de Cleveland (EUA).

 

* “O Fogo Interior: Um Réquiem para Katia e Maurice Krafft” (“The Fire Within: A Requiem for Katia and Maurice Krafft”, Reino Unido/Suíça/EUA/França, 2022, 84 min) – Werner Herzog

Maurice e Katia Krafft dedicaram suas vidas à exploração dos vulcões do mundo. Seu legado consiste em imagens inovadoras de erupções e suas consequências, compostas nesta colagem visual deslumbrante.

Vencedor dos prêmios de melhor filme e melhor produtor no festival DOC LA (EUA); melhor documentário no Festival Internacional de TV de Xangai; prêmio do público e prêmio especial do júri no Festival de Gijon (Espanha); exibido no Doclisboa (Portugal), Festival de Documentários de Sheffield (Reino Unido), Festival de Viena, Festiva de Hong Kong e no Festival de Documentários Ji.hlava (República Tcheca).

 

* “O Jogo Mental” (“The Mind Game”, Holanda, 2023, 61 min) – Sajid Khan Nasiri, Eefje Blankevoort e Els van Driel

Chamam-lhe “o jogo”: a viagem arriscada que muitos menores não acompanhados empreendem para procurar proteção na Europa Ocidental. Para Sajid Khan Nasiri, o jogo começou aos 14 anos, depois que o Talibã matou seu pai no Afeganistão.

 

* “O Povo da Baleia” (“One With the Whale”, EUA/Rússia, 2023, 80 min) – Pete Chelkowski e Jim Wickens

Se você não caça você morre. Essa é a realidade na pequena ilha do Alasca que abriga a família Apassingok. Quando o tímido adolescente Chris se torna o mais jovem a arpoar uma baleia para sua aldeia, começa outra luta pela sobrevivência.

Exibido nos festivais norte-americanos DOC NYC, Mill Valley e de Camden.

 

* “Os Caçadores de Barragens” (“#DamBusters”, EUA/Países Baixos, 2022, 71 min) – Francisco Campos-Lopez Benyunes

O filme acompanha a viagem da engenheira espanhola Pao Fernández Garrido por cinco países europeus para saber por que as barreiras fluviais estão sendo removidas e conhecer os heróis em sua busca apaixonada pela restauração de seus rios e ecossistemas.

Exibido no Festival Wild and Scenic e no Environmental Film Fest (ambos nos EUA).

 

* “Parceiros da Floresta” (Brasil, 2022, 48 min) – Fred Rahal Mauro

O filme percorre três continentes evidenciando casos de parcerias entre setores privado, público e comunidades locais que geram soluções para a proteção e restauração de florestas tropicais globais aliando tecnologia, negócios e conhecimento tradicional para gerar benefícios verdadeiramente compartilhados.

 

* “Plastic Fantastic” (Alemanha, 2023, 102 min) – Isa Willinger

Sobre diferentes atores que lidam com a produção de plástico, por um lado, e com a sua eliminação, por outro. Torna-se claro que todos vivemos num sistema interligado.

Exibido nos festivais CPH:DOX (Dinamarca), Dokufest (Kosovo) e Festival de Documentários de Munique.

 

* “República dos Gafanhotos” (“Grasshopper Republic”, EUA, 2023, 94 min) – Daniel McCabe

Nas profundezas das florestas do Uganda, milhões de gafanhotos reúnem-se para acasalar em enxames devastadores. Um grupo de jovens montou uma estranha engenhoca à beira dos campos de cultivo, com barris e chapas de metal, para colher os gafanhotos, uma iguaria apreciada pelos moradores da cidade.

Exibido nos festivais Visions du Réel (Suíça), DOC NYC (EUA), Docville (Bélgica), Guanajuato (México), Cleveland, Camdem e Seattle (os três últimos nos EUA).

 

* “Rionegrinas” (Brasil, 2023, 38 min) – Fernanda Ligabue e Juliana Radler

O filme narra a trajetória de lutas e conquistas das mulheres do rio Negro (AM) dentro do movimento indígena e na criação do Departamento das Mulheres Indígenas da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (DMIRN-FOIRN).

 

* “Rowdy Girl: Santuário Animal” (“Rowdy Girl”, EUA, 2023, 72 min) – Jason Goldman

Determinada a tornar o planeta um lugar melhor, a ex-criadora de gado do Texas, Renee King-Sonnen, transforma a operação de carne bovina de seu marido em um santuário de animais de fazenda, incentivando outros agricultores a fazer a transição da agricultura animal para a produção de alimentos à base de plantas.

Exibido no Hot Docs (Canadá) e no Festival de Hamptons (EUA).

 

* “Solo Comum” (“Common Ground”, EUA, 2023, 95 min) – Joshua Tickell e Rebecca Harrell Tickell

A solução dos agricultores regenerativos para trazer a saúde do solo em todo o continente e além.

Vencedor do prêmio Human/Nature no Festival de Tribeca; prêmio do público no Festival de Palm Springs; exibido nos festivais de Vancouver e Mill Valley (EUA).

 

* “Tesouros do Lixo” (“Trésors des Poubelles”, Senegal/França, 1989, 65 min) – Samba Félix Ndiaye

No Senegal, os pequenos trabalhadores constituem uma resistência contra a invasão de bens de consumo. O filme detalha as etapas de fabricação de objetos artesanais a partir de materiais reciclados: uma celebração do gênio de Dakar.

Exibido no festival Cinéma du Réel (França).

 

* “TikTok Boom” (EUA, 2022, 97 min) – Shalini Kantayya

Dissecando uma das plataformas de mídias sociais mais influentes do cenário contemporâneo, o documentário examina os aspectos algorítmico, sociopolítico e econômico, as influências culturais e o impacto do aplicativo. Embora o filme compartilhe um interesse genuíno na comunidade TikTok e em sua mecânica inovadora, traz também um saudável ceticismo em torno das questões de segurança, dos desafios políticos globais e dos preconceitos raciais por trás da rede.

Exibido nos festivais de Sundance, São Francisco, SXSW, CPH:DOX (Dinamarca) e de Zurique.

 

* “Vida Sobre as Águas” (Brasil, 2023, 31 min) – Danielle Khoury Gregorio e Marcio Isensee e Sá

Celebração da arquitetura única das comunidades ribeirinhas da Amazônia. Das casas sobre palafitas às moradias flutuantes, o filme destaca as adaptações engenhosas para lidar com as paisagens inundadas desafiadoras e sempre em transformação das planícies fluviais amazônicas brasileiras. Através de narrativas íntimas de moradores e construtores locais, o documentário revela as técnicas de construção coletiva que materializam uma arquitetura territorialmente integrada, construída em harmonia com o ambiente da Bacia Amazônica e profundamente enraizada no rico patrimônio da região.

Exibido no Festival de Arquitetura e Urbanismo de Istambul e no Festival de Cinema e Arquitetura de Barcelona.

 

 

 

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Regina Nunes, Defensora Incansável dos Direitos Animais e Causas Sociais

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Na cidade de São Paulo, a primeira-dama tem se destacado não apenas por sua elegância e presença marcante, mas também por seu compromisso inabalável com a defesa dos direitos dos animais e diversas pautas sociais. Com uma postura engajada e ativa, ela tem conquistado admiradores e promovido importantes mudanças na sociedade paulistana.

Desde o início de sua gestão, a primeira-dama tem direcionado esforços significativos para garantir o bem-estar dos animais na cidade. Através de campanhas de conscientização, programas de esterilização e adoção responsável, ela tem trabalhado incansavelmente para combater o abandono e a crueldade contra os animais. Sua paixão e dedicação inspiram não apenas os cidadãos de São Paulo, mas também gestores públicos e ativistas em todo o país.

Além de seu compromisso com os animais, a primeira-dama também tem se destacado na promoção de diversas pautas sociais. Seja através de projetos de inclusão social, programas de assistência a populações vulneráveis ou iniciativas de combate à violência doméstica, ela tem demonstrado uma sensibilidade única para as necessidades da comunidade paulistana. Sua atuação abrangente e multifacetada tem contribuído significativamente para tornar São Paulo uma cidade mais justa e igualitária para todos os seus habitantes.

 

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