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Saúde

Farmacêutica de Mato Grosso cria método inovador para aplicação da Fitoterapia Integrativa

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A fitoterapia, prática ancestral de utilizar plantas medicinais para a saúde preventiva e tratamento de doenças, está ganhando destaque no cenário empresarial brasileiro, especialmente entre os profissionais farmacêuticos. Em Mato Grosso, a Dra. Isa Bieski doutorada em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Mato Grosso e pós-doutorado em Etnobotânica de Plantas Medicinais, desenvolveu um método inovador para aplicação da Fitoterapia Integrativa, resultando em uma significativa receita de mais de R$ 800 mil no último ano.

A Fitoterapia é uma técnica que estuda as funções terapêuticas das plantas medicinais para prevenção e tratamento de doenças. Médicos, nutricionistas, farmacêuticos, fisioterapeutas, enfermeiros, biomédicos e outros profissionais de saúde são capacitados para prescrever fitoterápicos aos seus pacientes, com o objetivo de melhorar o organismo, ajudar no combate de doenças e atuar na prevenção de problemas de saúde. O principal foco do Método é tratar o doente na integralidade com técnicas da Epigenética, Fito Neuromodulação e Fitoterapia Integrativa.

Com 20 anos de experiência na área farmacêutica, Dra. Isa Bieski direcionou sua atenção à fitoterapia com o objetivo de auxiliar principalmente aqueles que buscam um tratamento natural, eficaz e efetivo. Segundo ela, muitas vezes esses pacientes não recebem o tratamento adequado, sendo negligenciados pelo sistema de saúde brasileiro, que tende a tratar somente a doença e não o doente.

Dessa percepção surgiu o Programa de Fitoterapia Clínica Baseado em Evidências, onde tem a aplicabilidade sistêmica do Método Fitoclin, lançado em 2021. Este método se baseia em dois pilares fundamentais: a captação de pacientes através do empreendedorismo digital na área da saúde 6.0 e a prescrição de plantas medicinais, fitoterápicos e óleos essenciais.

Dra. Isa explica que o Método Fitoclin adota uma abordagem baseada na epigenética e na detoxificação integrativa, buscando o equilíbrio entre a saúde física, mental, social, emocional e espiritual do paciente. Através da identificação das causas dos problemas de saúde, é possível promover uma “limpeza” integral utilizando plantas medicinais e fitoterápicos.

A farmacêutica ressalta que a fitoterapia transcende a lógica da indústria farmacêutica, afirmando que “os remédios não curam, apenas provocam mais dependência por mais remédios”.
Sua atuação visa oferecer uma opção complementar mais sistêmica e integrativa, sendo muito menos invasiva para o tratamento de doenças.

“O que mais me motivou a implantar meu consultório e ter como prescrição exclusivamente às plantas medicinais e fitoterápicos foram os acompanhamentos de muitos casos em que 1 mesma planta pode tratar inflamação e úlcera, observado durante minhas pesquisas de especialização, mestrado e doutorado, o que é impossível com os medicamentos sintéticos que, neste caso, causam efeitos colaterais gravíssimos. Lembro-me que nos primeiros meses atuando no meu consultório tratei uma paciente com fibromialgia e outra com insônia e os resultados foram surpreendentes. No caso da insônia, o paciente tomava clonazepam há mais de 20 anos e ficou curado em apenas 2 meses de tratamento com os fitoterápicos. Estes são alguns dos muitos casos que poderia relatar e que tornam minha missão formar fitoterapeutas, pois todos os dias chegam inúmeros pacientes querendo um tratamento mais natural e mais efetivo.”

Para além dos benefícios à saúde, o Método Fitoclin proposto por Isa Bieski também apresenta oportunidades econômicas para os profissionais farmacêuticos. Através do Instituto do Saber Ativo (Instituto Isa), Dra. Isa oferece cursos sobre seu método, possibilitando ganhos financeiros extras acima de R$ 10 mil por mês através de consultas integrativas online ou presenciais, uma área ainda pouco explorada no Brasil.

Além do ensino sobre fitoterapia, os cursos oferecidos pelo Instituto Isa também abordam aspectos fundamentais de toda a trajetória para o atendimento ao paciente, uma lacuna frequentemente observada na formação dos farmacêuticos. Isa Bieski destaca que muitos profissionais não recebem treinamento adequado para lidar com as necessidades individuais dos pacientes, o que contribui para uma abordagem mais impessoal no atendimento.

Com reconhecimento nacional como uma das principais especialistas em fitoterapia clínica do Brasil, Isa Bieski contribui ativamente para a regulamentação e utilização das plantas medicinais no país. Sua participação em comissões do Ministério da Saúde e colaboração na elaboração de resoluções do Conselho Federal de Farmácia demonstram seu comprometimento em promover práticas mais integrativas e eficazes no campo da saúde.

Atualmente, o Instituto ISA conta com mais de cinco mil alunos em seus cursos de formação básica, incluindo mais de 200 farmacêuticos de diversas regiões do Brasil. O impacto positivo desses cursos não se limita apenas aos profissionais e suas famílias, mas também se estende aos pacientes, contribuindo para uma mudança significativa na qualidade do atendimento farmacêutico no país.

Ao finalizar, Isa Bieski expressa sua satisfação em contribuir para o resgate da boa prática farmacêutica no Brasil, destacando a alegria em fazer a diferença na vida dos profissionais e pacientes envolvidos.

Saiba mais sobre o projeto da especialista entrevistada no link abaixo
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Saúde

Harmonia entre corpo e mente facilitam o emagrecimento sem intervenções cirúrgicas

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De acordo com Thiago de Castro, especialista que trabalha há mais de 13 anos ajudando pessoas a se livrarem da obesidade, é preciso adotar uma abordagem integral para garantir uma transformação sustentável e de longo prazo

O emagrecimento é um desafio que vai além das questões físicas, envolvendo também pontos psicológicos e emocionais. A busca por perda de peso duradoura, sem recorrer a alternativas como as cirurgias bariátricas, pode ser efetivamente apoiada por técnicas mentais que ajudam a cultivar uma relação mais saudável com a comida e o próprio corpo.

Um estudo publicado pela Yale Medicine aponta que as cirurgias bariátricas, embora eficazes no curto a médio prazo, envolvem riscos de complicações e necessitam de mudanças substanciais no estilo de vida para manter os resultados a longo prazo.

De acordo com Thiago de Castro, hipnoterapeuta, coach e neurolinguista que trabalha há mais de 13 anos ajudando pessoas a se livrarem da obesidade, o emagrecimento não é apenas uma questão física. “O estresse, a ansiedade e outros problemas de saúde mental podem levar ao ganho de peso ou a dificuldade para emagrecer. Técnicas de mindfulness, terapia e atividades relaxantes podem ser integradas para apoiar esse processo”, revela.

Técnicas de visualização

Imaginar a si mesmo alcançando um objetivo desejado, como atingir o peso ideal ou recusar alimentos não saudáveis, é o primeiro passo. “Este método pode fortalecer a motivação e reforçar o comportamento positivo. Por exemplo, visualizar-se escolhendo opções saudáveis em um restaurante ou resistindo a um impulso indesejado pode preparar mentalmente o indivíduo para essas situações na vida real”, declara.

É preciso identificar e alterar padrões de pensamento negativos ou destrutivos, que podem levar a comportamentos alimentares prejudiciais. “Contrariar a ideia de que é impossível perder peso e fazer escolhas saudáveis todos os dias irá fazer uma grande diferença no sucesso a longo prazo”, relata o especialista.

Ampliando resultados

Segundo Thiago, a importância dos exercícios vai além da queima de calorias. “Atividades físicas regulares melhoram o metabolismo, fortalecem os músculos e ossos, além de elevar os níveis de energia. A combinação de atividades aeróbicas com treinos de força é ideal para otimizar os resultados”, ressalta.

O hipnoterapeuta acredita que o sono adequado é fundamental para a regulação hormonal e pode afetar diretamente o processo de perda de peso. “Hormônios como o cortisol e a leptina, que regulam o apetite e o metabolismo, são sensíveis às variações no sono”, pontua.

Vale lembrar que aplicativos de saúde e fitness podem ser grandes aliados, ajudando no monitoramento da ingestão de alimentos, atividades físicas e progresso no emagrecimento.

Essas técnicas, quando combinadas com uma dieta equilibrada e exercícios físicos regulares, oferecem um caminho robusto e integral para o emagrecimento sem a necessidade de intervenções cirúrgicas. “A chave é adotar uma abordagem que não apenas trata o corpo, mas também a mente, garantindo uma transformação sustentável e de longo prazo no estilo de vida”, finaliza.

Sobre Thiago de Castro

Thiago de Castro é hipnoterapeuta, coach, neurolinguista e trabalha há mais de 13 anos ajudando pessoas a se livrarem da obesidade. Ele eliminou 76 quilos sem cirurgia e sem remédio, e tem inspirado milhares de pessoas a trilharem o mesmo caminho. Através dos seus programas e mentorias, já ajudou mais de 8 mil pessoas a se tornarem mais saudáveis.  

É também monitor da turma Master em Hipnose clínica pelo instituto Lucas Naves. Possui formação em coaching pelo IBC, hipnose clínica pelo IMTA, master em hipnose clínica pelo IMTA, especialização em Hipnose Ericksoniana pelo IMTA, e master em PNL. É formado também em Constelação Familiar pelo IDESV e autor do livro “Quem pensa emagrece”. Atualmente, possui mais de 275 mil seguidores no Instagram e 40 mil inscritos no YouTube.

Para mais informações, acesse o Instagram ou o Youtube.

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Saúde

Obesidade e Emoções

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Engolir emoções pode estar ligado ao desenvolvimento ou agravamento da obesidade de várias maneiras. Aqui estão algumas conexões entre engolir emoções e obesidade:

Comer emocional: Engolir emoções muitas vezes leva as pessoas a recorrerem à comida como uma forma de conforto ou distração para lidar com seus sentimentos. Isso pode levar ao comer emocional, onde as pessoas consomem alimentos não por necessidade física, mas para aliviar o estresse, a ansiedade, a tristeza ou outras emoções desconfortáveis. O comer emocional pode resultar em uma ingestão calórica excessiva e contribuir para o ganho de peso e a obesidade.

Alimentos reconfortantes: Muitas vezes, as pessoas tendem a buscar alimentos ricos em açúcar, gordura e calorias quando estão engolindo emoções, pois esses alimentos têm a capacidade de desencadear a liberação de neurotransmissores que proporcionam uma sensação temporária de prazer e conforto. No entanto, esses alimentos geralmente são altamente processados e caloricamente densos, o que pode levar ao ganho de peso e à obesidade quando consumidos em excesso.

Padrões alimentares desregulados: Engolir emoções pode levar a padrões alimentares desregulados, como comer compulsivamente ou seguir dietas extremas de restrição seguidas por episódios de compulsão alimentar. Esses padrões alimentares desregulados podem contribuir para o ganho de peso e dificultar a manutenção de um peso saudável a longo prazo.

Sedentarismo: O engolir emoções pode levar ao aumento da inatividade física, à medida que as pessoas recorrem à comida como uma forma de lidar com o estresse ou outras emoções desconfortáveis, em vez de buscar atividades mais saudáveis ou construtivas para lidar com seus sentimentos. O sedentarismo é um fator de risco conhecido para a obesidade e está associado a uma série de problemas de saúde relacionados ao peso.

Ciclo vicioso: Engolir emoções e comer emocionalmente pode criar um ciclo vicioso, onde o ganho de peso resultante pode levar a sentimentos de culpa, vergonha ou baixa autoestima, o que por sua vez pode levar a mais comer emocional e ganho de peso adicional. Esse ciclo pode ser difícil de quebrar e pode perpetuar a obesidade ao longo do tempo.

Em suma, engolir emoções pode desempenhar um papel significativo no desenvolvimento e na manutenção da obesidade, especialmente quando associado a padrões alimentares desregulados, comer emocional e sedentarismo. É importante reconhecer a ligação entre as emoções e os hábitos alimentares e buscar estratégias saudáveis de enfrentamento e suporte emocional para promover um relacionamento mais equilibrado com a comida e um estilo de vida mais saudável.
Além disso, o engolir emoções também pode afetar fatores hormonais e metabólicos que desempenham um papel na regulação do peso corporal. Por exemplo:

Estresse crônico: O engolir emoções pode levar a um aumento do estresse crônico, que por sua vez pode desencadear a liberação de hormônios do estresse, como o cortisol. Níveis elevados de cortisol estão associados ao aumento do apetite, especialmente por alimentos ricos em gordura e açúcar, e ao acúmulo de gordura abdominal, o que pode contribuir para a obesidade central.

Resistência à insulina: O estresse crônico também pode levar à resistência à insulina, onde as células do corpo se tornam menos sensíveis à insulina, o hormônio responsável pela regulação do açúcar no sangue. Isso pode levar ao aumento dos níveis de insulina no sangue, o que por sua vez pode promover o armazenamento de gordura e dificultar a perda de peso.

Disfunção hormonal: O engolir emoções pode desencadear uma série de alterações hormonais que afetam o metabolismo e a regulação do peso corporal. Por exemplo, o estresse crônico pode levar a desequilíbrios nos níveis de hormônios como a leptina (que regula o apetite) e a grelina (que estimula o apetite), o que pode contribuir para a ingestão excessiva de alimentos e ganho de peso.

Padrões de sono prejudicados: O engolir emoções pode levar a dificuldades para dormir, como insônia ou distúrbios do sono, devido à ruminação excessiva ou ao estresse emocional. A falta de sono adequado pode afetar os hormônios que regulam o apetite e o metabolismo, aumentando o risco de ganho de peso e obesidade.

Portanto, é importante reconhecer o impacto que o engolir emoções pode ter no corpo, especialmente em relação ao peso e à regulação metabólica. Buscar estratégias saudáveis de enfrentamento emocional, como terapia, meditação, exercícios físicos e apoio social, pode ajudar a lidar com as emoções de forma mais eficaz e promover um peso corporal saudável.
DRA. CAROLINA MANTELLI é médica, endocrinologista e metabologista e tem a missão de amenizar a dor física e da alma através do auto resgate. Criadora do método “Calça Meta”, metodologia criada com o intuito de libertar seus pacientes de amarras de todos os traumas que envolvem o emagrecimento.

@dramantelli

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Embolização de mioma uterino: alternativa de tratamento que preserva o útero

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Por Dr. Rafael Noronha, Especialista em Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular pelo Hospital das Clínicas da FM-USP e fellowship no Hospital St’Georges Healthcare, em Londres. Cirurgião Vascular pela Faculdade de Medicina do ABC. Doutorado pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Referência em procedimentos de embolização. Atuação no Hospital Alemão Oswaldo Cruz e sócio do CAVA: Centro Avançado de Cirurgia Endovascular e Radiologia Intervencionista.

O mioma uterino é um tumor benigno muito comum, que acomete a maioria das mulheres ao longo de suas vidas. De fato, estudos estimam que 70 a 80% da população feminina irá apresentá-los em algum momento, sendo fundamental, portanto, que as mulheres estejam esclarecidas sobre seus sintomas e formas de tratamento.

Em um estudo de 2013, com quase mil mulheres, cerca de 80% delas responderam que gostariam de um tratamento que não envolvesse cirurgia invasiva, 51% que esse tratamento preservasse o útero e 42% daquelas com menos de 40 anos desejavam ainda manter a fertilidade.

Apesar disso, a maioria das mulheres jamais foi informada a respeito da possibilidade de tratamento dos miomas com embolização, uma técnica minimamente invasiva e que preserva o útero. Em um estudo americano de 2017, 60% das entrevistadas desconheciam a existência do procedimento.
A maioria dos miomas é assintomática e detectada por acaso durante a realização de exames de imagem. Entretanto, 30 a 50% deles podem causar sangramento menstrual aumentado, dor pélvica, constipação, incontinência urinária e até infertilidade, impactando na qualidade de vida das mulheres acometidas.

Para os casos em que se recomenda tratamento cirúrgico, a retirada total do útero (histerectomia) ainda é o procedimento mais realizado.

Entretanto, tem-se associado tal tratamento a efeitos negativos em médio e longo prazo, como maior incidência de problemas psicológicos (ansiedade e depressão) e a um aumento no risco de prolapso vaginal, incontinência urinária e até mesmo de alguns tipos de câncer, como tireóide e células renais.
Um estudo recente demonstrou, inclusive, que mulheres submetidas à histerectomia apresentaram risco aumentado de hiperlipidemia (colesterol e triglicérides), hipertensão, obesidade e arritmias cardíacas em comparação a mulheres que mantiveram seus úteros.

Quando a histerectomia foi realizada com menos de 35 anos de idade, as pacientes passaram, inclusive, a apresentar risco 4.6 vezes maior de insuficiência cardíaca e 2.5 vezes maior de doença coronariana.

Felizmente, existem atualmente opções minimamente invasivas de tratamento, que possibilitam a preservação do útero e da fertilidade, como a embolização das artérias uterinas, realizada por médico especialista em radiologia intervencionista.

Nessa abordagem, um cateter é inserido na circulação e navega até os vasos que alimentam o útero e os miomas. Neste local são injetadas pequenas partículas que ocluem a circulação dos miomas, causando resolução dos sintomas em 90% dos casos e redução de cerca de 50% do tamanho dos miomas.

Com isso em mente, defendemos ser fundamental que todas as mulheres sejam plenamente informadas tanto sobre a condição, quanto sobre todas as opções de tratamento, para que possam fazer parte do processo de decisão a respeito de qual delas se adequa melhor ao seu caso. https://rafaelnoronhacavalcante.com/

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