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Cultura

Instituto Biomob lança Censo da Diversidade Funcional

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O levantamento será realizado através da coleta de dados abertos e disponíveis nos órgãos e de um estudo de amostragem nas principais comunidades dos municípios.

O Instituto Biomob – Observatório da Diversidade e Inclusão, dedicado à causa da pessoa com deficiência e de outras maiorias minorizadas, como mães solo, pessoas LGBTI+ e jovens em situação de vulnerabilidade, acaba de lançar o Censo da Diversidade Funcional. O objetivo é obter um diagnóstico da acessibilidade nos municípios brasileiros, mapeando a quantidade de pessoas que necessitam de atendimento diferenciado e as instituições de apoio às pessoas com deficiência (na Biomob, chamadas de pessoas com “diversidade funcional” ou “neurodiversa”). Para a ampliação do projeto, que contempla inicialmente 27 cidades de todas as regiões do País, o Instituto está em busca de parceiros.

O levantamento será realizado através da coleta de dados abertos e disponíveis nos respectivos órgãos (CAGED, PNS, CADÚNICO, CENSO ESCOLAR E IBGE) e de um estudo de amostragem nas principais comunidades dos municípios, seguindo sua divisão geográfica. Serão 10 indicadores, alimentados em tempo real e de acordo com a periodicidade de suas atualizações. A ideia é dividir em duas análises iniciais: a quantidade de pessoas com diversidade funcional e a quantidade de neurodiversas.

“Queremos entender a realidade da diversidade funcional e quais são as principais dificuldades que estas pessoas enfrentam atualmente. Sabemos que a acessibilidade é um grande desafio a ser enfrentado e que algumas estatísticas disponíveis hoje não correspondem à realidade da sociedade brasileira”, afirma Valmir de Souza, COO da Biomob.

Dados do IBGE da Pnad Contínua 2022 dão conta que, à época, cerca de 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais de idade do país (ou 8,9% desse grupo etário) tinham algum tipo de deficiência. Do total 47,2% tinham 60 anos ou mais de idade. Os números, entretanto, podem ser ainda maiores. Souza cita, como exemplo, as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

No Brasil, ainda não há dados reais sobre o percentual da população TEA. As estimativas oficiais dão conta que o transtorno está presente em 2 milhões de brasileiros, mas podem ser conservadoras, pois muitos não recebem o diagnóstico correto na infância e atingem a vida adulta sem saber que são neurodiversos. “Se aplicarmos o percentual estimado nos EUA (2,8%) na população brasileira, o número pode chegar a quase 6 milhões de pessoas” ressalta.

De acordo com Souza, o diagnóstico mais preciso e que diferencie o tipo de deficiência física, sensorial, mental, múltipla e Doença rara) é essencial para que haja uma inclusão maior destas pessoas na sociedade. “Pretendemos criar um índice de inclusão, que envolva aspectos como Educação; Saúde, Emprego; Mobilidade; Cultura; Lazer; Participação social na política ou na sociedade civil organizada; Moradia; Turismo e Varejo”, enumera ao lembrar que a inclusão e acessibilidade em locais não deve ser voltada para pessoas apenas com dificuldade de locomoção, mas envolvem outros aspectos.

“O ideal é entregar um ambiente onde todos se sintam confortáveis e verdadeiramente atendidos de acordo com suas necessidades. Existem lojas que apresentam diferenciais como piso tátil e atendimento em libras, mesas e cadeiras adaptadas para pessoas com nanismo e obesas, mobiliários com altura adequada para cadeirantes, placas de sinalização em braile e banheiro com acessibilidade, além de um ambiente que não gere desconforto para pessoas com TEA, por exemplo”, afirma o COO do Biomob.

Além das mudanças físicas, os estabelecimentos precisam também capacitar seus colaboradores. “É preciso implementar práticas voltadas à acessibilidade atitudinal, que contempla ações focadas na quebra da barreira social entre as pessoas. Seja na forma correta de se referir a uma determinada condição, saber ouvir ou evitar constrangimentos, por exemplo”, explica.

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Cinema

6º Soy Loco Por Ti Juquery celebra a memória e a ressignificação do espaço em Franco da Rocha com mais de 40 atrações artísticas.

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Com o tema “Calma”, o festival se torna um espaço de cuidado e reflexão.

**Cia. Teatral Ueinzz apresenta a peça “Telúrica”, dirigida por Elisa Band, com 23 atrizes e atores em cena, acompanhados de música ao vivo.

**Show inédito de Luizinho Gonzaga com a Orquestra Mundana Refugi, composta por músicos brasileiros, imigrantes e refugiados de países como Palestina, Irã, Guiné, Congo, Turquia, Cuba, China, Síria, Venezuela e França, sob a direção de Carlinhos Antunes.

**Exposição de instalações no prédio da antiga Farmácia, desativada em 2023 após 75 anos de funcionamento, com a participação de renomados artistas.

**Lançamento do livro “O que não pode ser esquecido quando o Juquery fecha as portas?”, de Flavia Mielnik e Cibele Lucena.

** 5º Seminário Cultura e Saúde com participações de Rose Ehemann (Living Museum), Mônica Nador e Maria Clementina Pereira da Cunha, entre outros convidados.

** Pintura ao vivo com a artista suíça Isabelle Wachsmuth.

** de 12 a 15 de setembro, no Complexo do Juquery, em Franco da Rocha (SP), com toda programação gratuita.

O festival Soy Loco Por Ti Juquery chega à sua 6ª edição, oferecendo uma programação diversa que celebra a memória, a arte e a ressignificação do antigo hospital psiquiátrico do Juquery. O evento acontece de 12 a 15 de setembro, com mais de 40 atrações artísticas, em Franco da Rocha (SP).

Sob o tema “Calma”, o festival ocupa parte das instalações do Juquery e se estabelece como um espaço de acolhimento e transformação, onde a arte atua como veículo de cura, relembrando e reescrevendo histórias. A programação, que é

totalmente gratuita, inclui shows, debates, oficinas infantis, espetáculos e filmes, além de uma ocupação artística no antigo prédio da Farmácia e intervenções nos jardins, com música, slam, sarau, feirinha, espetáculos e performances. Cada atividade se entrelaça para criar um ambiente de cuidado e renovação.

A programação inclui ainda o 5º Seminário Cultura e Saúde, aberto ao público, atividades educativas voltadas para os prestadores de serviços do CAPS, e uma exposição no MAOC – Museu de Arte de Osório César.

“Nós trabalhamos com a premissa da palavra calma, entendendo que estamos todos correndo o tempo todo e que essa cultura da velocidade e do estresse tem nos deixado doentes.” diz Victor Fisch, diretor do festival. “Acreditamos que o Soy Loco é o melhor festival para trazer essa questão da saúde mental através da arte e da ocupação do Juquery.”

O 6º Soy Loco Por Ti Juquery é uma idealização e produção da Trapézio Produções Culturais; Patrocínio Redecard Itau; Apoio cultural Goethe-Institut, Museu de Arte Osório Cesar e Complexo Hospitalar do Juquery; Correalização Prefeitura de Franco da Rocha; Realização Ministério da Cultura e Secretaria de Cultura e Indústrias Criativas do Estado de São Paulo.

ABERTURA

A abertura oficial do evento acontece no dia 12/09, quinta, às 19h, com a Exposição Antiga Farmácia, que reúne uma seleção de obras que exploram a memória, o corpo e a resistência, por meio de instalações artísticas, projeções de filmes e apresentações no histórico prédio da Farmácia do Juquery, que funcionou durante 75 anos, de 1948 a 2023.

Agora transformado em um espaço de questionamento e cura pela arte, o local convida o espectador a refletir sobre o passado e o presente do Juquery. As apresentações incluem: “Para Estancar o Sangue”, de Lucimélia Romão, que se baseia no texto de Alice Walker para questionar o lugar da mulher negra na sociedade colonial; “Tio Adilson”, de Marcella Ferreira, que usa bordados em fotos

familiares para retratar a vida de um parente institucionalizado no Juquery; “Interlúdios: mas não é bonita? A chuva?”, de Isabele dos Anjos, que combina animação digital e game interativo para capturar momentos chuvosos; “Ressaca”, do Toró Coletivo, que utiliza barcos de papel feitos de bulas de remédios para refletir sobre a busca pelo bem-estar; “Anatomia Dismórfica”, de Nina Bueno, que aborda a dismorfia corporal e a perda de identidade feminina; “Procedimentos para Evocar a Leveza”, de Carolina Sudati e Artistas Associadxs, uma instalação interativa que promove a liberação de memórias afetivas e a invenção do corpo; e o longa-metragem “As Linhas da Minha Mão”, dirigido por João Dumans, que explora a experiência da arte e da loucura através de encontros imprevisíveis.

Na área externa do Complexo, o festival oferece uma série de apresentações, incluindo a pintura ao vivo com as artistas suíça Isabelle Wachsmuth e Rose Ehemann, que há mais de 20 anos trabalham na Organização Mundial de Saúde, com interação do público. A peça Telúrica, dirigida por Elisa Band e encenada pela Cia. Teatral Ueinzz, que explora as relações entre seres reais e imaginários da Terra com 23 atores em cena, música ao vivo e coreografias místicas. O Grupo Cia da louCURA, sob a dramaturgia e direção de Tábatha Lima, apresenta Franquery, a rocha da louCURA, uma peça épica e documental sobre a história de Franco da Rocha. A performance A Máquina do Mundo, idealizada por Laura Vinci e com Luah Guimarães, Well Duarte e Mariano Mattos Martins, que cria um diálogo entre os textos literários de Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector e Machado de Assis.

Na parte musical, o festival traz uma programação diversificada: Calmante Kaleooman aborda questões sociais e a importância da saúde mental, enquanto Carimbodélic, de Antonio Maria Novaes, combina a cultura musical amazônica com música eletrônica. O Slam no Caixote promove uma competição de poesia falada, e a Vila do Refúgio, com Abel Santiago e outros músicos, apresenta um show experimental e catártico no Complexo Hospitalar do Juquery. O Sarau Neomarginal reúne artistas de diversas regiões do Brasil em uma mistura de poesia, música e performance. Já o encerramento, no dia 15/09, às 17h, será marcado por um show histórico e inédito, com o músico Luizinho Gonzaga, compositor de “Terras do Juquery“, e que trabalhou no hospital nos anos 80. Gonzaga retorna a Franco da

Rocha para apresentar suas músicas, acompanhado pela Orquestra Mundana Refugi, composta por músicos brasileiros, imigrantes e refugiados, sob a direção de Carlinhos Antunes. Antes do show, às 15h, Luizinho Gonzaga e Carlinhos Antunes participam do bate-papo “Loucos pela Vida”.

Além dos shows musicais, o festival apresenta o lançamento do livro “O que não pode ser esquecido quando o Juquery fecha as portas?”, de Flavia Mielnik e Cibele Lucena, que traz uma reflexão sobre as memórias e as novas narrativas que surgem a partir da história do Juquery; a oficina Máquinas do Mundo Viewpoints, ministrada por Luah Guimarães, com técnica de improvisação Viewpoints para explorar tempo e espaço no treinamento cênico, baseada na abordagem desenvolvida pela SITI Company e originada dos Six Viewpoints de Mary Overlie, e a intervenção Flores do Juquery, realizada pelo Coletivo Baciada das Mulheres do Juquery, que cria um espaço para contar, coletar e recontar histórias de mulheres que fazem parte da história de Franco da Rocha e do Complexo Hospitalar do Juquery.

O Educativo Soy Loco convida o público do festival para uma vivência artística no Ateliê Desviveiro, focada na experimentação coletiva. A Visita Guiada ao Núcleo de Acervo, Memória e Cultura do Juquery no Complexo Hospitalar do Juquery explora a história da psiquiatria no Brasil através da arquitetura, mobiliários, equipamentos, e fotos do cotidiano do hospital. A “Exposição de Adereços Loucos Pela X” apresenta o trabalho de um coletivo autônomo que conecta saúde mental, carnaval e economia solidária. A “Feira Municipal de Economia Solidária de Franco da Rocha” promove a geração sustentável de trabalho e renda, oferecendo artesanato local e gastronomia com comidas e bebidas, além da opção de fazer um piquenique com toda família no jardim do Juquery. Já a oficina “Fazer Parte”, do Jardim Miriam Arte Clube (JAMAC), propõe a criação coletiva de bandeiras usando técnicas de estêncil.

O festival traz também uma programação de cinema com sessões dos filmes “Espelhos Inversos”, de Sérgio Félix, que explora a autoimagem e a autoestima através da diversidade social; “A Noite Desce”, de Stefanie e Luiz Gonzaga Souza, que examina a vida e a liberdade de mulheres conectadas ao Complexo Hospitalar

do Juquery; “Ventre Forte”, de Camila Tarifa e Meire Ramos, sobre saberes ancestrais femininos e direitos das mulheres, com legendas e opção de áudio descrição; “As Faces de Toni Erdmann”, um drama e comédia alemão dirigido por Maren Ade, que aborda a relação entre uma executiva e seu pai excêntrico; e “Home”, de Franka Potente, um drama sobre um ex-presidiário retornando à sua cidade natal após 20 anos.

5º SEMINÁRIO CULTURA E SAÚDE

O 5º Seminário Cultura e Saúde, organizado pela Prefeitura de Franco da Rocha em colaboração com as Secretarias da Educação, Cultura e Saúde e o Museu de Arte Osório Cesar, em parceria com a Trapézio Produções, faz parte do 6º Festival Soy Loco Por Ti Juquery. O evento se dedica a explorar as interações entre cultura e saúde através de uma série de mesas redondas e discussões enriquecedoras.

No dia 12/09, quinta-feira, às 17h, acontece a Mesa I com Mônica Nador e Maria Clementina Pereira da Cunha. No dia 13/09, sexta-feira, às 15h, a Mesa II discutirá o tema “Caminhos para um Futuro (Living Museum)” com Rose Ehemann (Living Museum) e a artista suiça Isabelle Wachsmuth , abordando espaços de arte acolhedores para pessoas neurodivergentes e o impacto da ciência na saúde mental. E no dia 13/09, sexta, às 18h, a Mesa III, com Flavia Mielnik, Cibele Lucena, Gabriela Serfaty e Neusa do Espírito Santo (Dona Neusa), com o tema “O que Não Pode Ser Esquecido Quando Juquery Fecha as Portas?”, destacando o fechamento do Hospital Psiquiátrico do Juquery e o livro de artista que documenta suas histórias e memórias.

O Soy Loco Por Ti Juquery é um festival de artes aberto e gratuito que, desde 2018, propõe a ocupação do Complexo Hospitalar do Juquery em Franco da Rocha, região metropolitana de São Paulo.

Mais informações: www.soylocoportijuquery.com/

Serviço:

6º Soy Loco por Ti Juquery

de 12 a 15 de setembro

Complexo Hospitalar do Juquery em Franco da Rocha, MAOC,

Toda programação gratuita

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

DIA 1

QUI 12/09

11h – 18h Museu De Arte Osório Cesar (MAOC)

Exposição de longa duração Há luz atrás dos Muros

Exposição temporária do acervo Brasil Imaginário

Programação Paralela

Exposição de Artes Visuais

Local: MAOC

Classificação Indicativa: LIVRE

Acessibilidade: Peças Táteis, Piso Tátil, Vídeo com Audiodescrição e Material de Leitura Facilitada

13h – 16h Visita Guiada ao Núcleo de Acervo, Memória e Cultura do Juquery Funcionários do Juquery

Programação Paralela

Visita Guiada

Local: Rotunda

Horários das Saídas: 13h | 14h | 15h | 16h, mediante retirada de senha com 1 hora de antecedência no Viveiro

Capacidade: 20 pessoas por grupo/horário

Classificação Indicativa: LIVRE

O acervo do Complexo Hospitalar do Juquery foi concebido ao longo dos cento e vinte e três anos de história da Instituição e da psiquiatria no Brasil. O intuito da visita é mostrar um pouco dessa história através da arquitetura do local, dos mobiliários e dos equipamentos que apresentam a evolução do tratamento

psiquiátrico ao longo dos anos, além de algumas fotos que retratam várias atividades do cotidiano do Hospital.

17h – 19h Mesa I 5º Seminário Cultura e Saúde

O Juquery na História e na Arte

Mônica Nador e Maria Clementina Pereira da Cunha

Mesa Redonda

Local: CEFOR, prédio antigo sem elevador, acesso por escada

Classificação Indicativa: LIVRE

Acessibilidade: Libras

19h – 21h Abertura da Exposição Antiga Farmácia

Carolina Sudati, Isabele dos Anjos, João Dumas, Lucimélia Romão, Marcella Ferreira, Nina Carolina e Toró Coletivo

Exposição de Artes Visuais

Local: Prédio da Antiga Farmácia

Classificação Indicativa: 14 anos

Acessibilidade: Audiodescrição

Ocupação artística no prédio que foi, de 1948 a 2023, a Farmácia do Juquery. Uma farmácia não mais farmácia. Produzindo cura por outros meios. Mais perguntas do que respostas. Através de instalação artística, projeções de filmes, videoinstalação, exposição de artes visuais e intervenção site specific.

20h – 21h Procedimentos para Evocar a Leveza #6

Carolina Sudati aka Translúcida Bruta e Artistas Associadxs

Intervenção Sonora de Jose Bárrickelo

Performance Ativação

Local: Prédio da Antiga Farmácia

Classificação Indicativa: LIVRE

“Procedimentos para Evocar a Leveza” é uma instalação interativa com dispositivos vestíveis de metal e um território demarcado para que seja possível a exploração da liberação de pesos/padrões limitantes de pensamento. Essa instalação é ativada através de uma performance/uma dança onde o público é convidado a presenciar uma luta-solo onde as pessoas ali presentes são as testemunhas e os objetos são os aliados.

Mover-me nesse estado de luta me conecta com perguntas como: Qual é o maior peso que eu preciso deixar em minha vida para ser livre? Nesta

performance-jogo-luta de ativação o público escolhe o dispositivo que gostaria de ver a exploração a cada etapa e a intervenção sonora é realizada ao vivo.

DIA 2

SEX 13/09

12h – 18h Exposição Antiga Farmácia

Carolina Sudati, Isabele dos Anjos, João Dumas, Lucimélia Romão, Marcella Ferreira, Nina Carolina e Toró Coletivo

Exposição de Artes Visuais

Local: Prédio da Antiga Farmácia

Classificação Indicativa: 14 anos

Acessibilidade: Audiodescrição

Ocupação artística do prédio que foi, de 1948 a 2023, a Farmácia do Juquery. Uma farmácia não mais farmácia. Produzindo cura por outros meios. Mais perguntas do que respostas. Através de instalação artística, projeções de filmes, videoinstalação, exposição de artes visuais e intervenção site specific.

11h – 18h Museu De Arte Osório Cesar (MAOC)

Exposição Permanente Há luz atrás dos Muros

Exposição Temporária Brasil Imaginário

Programação Paralela

Exposição de Artes Visuais

Local: MAOC

Classificação Indicativa: LIVRE

Acessibilidade: Peças Táteis, Piso Tátil, Vídeo com Audiodescrição e Material de Leitura Facilitada

13h – 16h Visita Guiada ao Núcleo de Acervo, Memória e Cultura do Juquery Funcionários do Juquery

Local: Complexo Hospitalar do Juquery – Rotunda

Horários: 13h | 14h | 15h | 16h, mediante retirada de senha com 1 hora de antecedência no Viveiro

Capacidade: 20 pessoas por grupo/horário

Classificação Indicativa: LIVRE

O acervo do Complexo Hospitalar do Juquery foi concebido ao longo dos cento e vinte e três anos de história da Instituição e da psiquiatria no Brasil. O intuito da visita é mostrar um pouco dessa história através da arquitetura do local, mobiliários e equipamentos que apresentam a evolução do tratamento psiquiátrico ao longo dos anos, além de algumas fotos que retratam várias atividades do cotidiano do Hospital.

12h – 21h Exposição de Adereços Loucos Pela X

Exposição de Artes Visuais

Local: Jardim

Classificação Indicativa: LIVRE

Um coletivo autônomo econômico cultural e solidário que há vinte e três anos trabalha no encontro entre saúde mental, carnaval e economia solidária. Formado por pessoas que estão à margem do mercado capitalista por questões de saúde, classe, escolaridade e/ou gênero.

12h – 21h Feira Municipal de Economia Solidária de Franco da Rocha Feira de Gastronomia e Artesanato

Local: Jardim

Formada por empreendedores e artesãos locais, a feira tem como objetivo contribuir para a geração de trabalho e renda, junto ao desenvolvimento social e econômico sustentável do município de Franco da Rocha.

14h – 17h Fazer Parte – Oficina de Desenho e Estêncil

Jardim Miriam Arte Clube (JAMAC)

Oficina

Local: Grande Árvore

Classificação Indicativa: LIVRE

O que faz parte de uma obra de arte? Quem pode fazer (e fazer parte de) uma obra de arte? Quando ou onde pode acontecer uma obra de arte? Esta oficina é uma proposta de criação coletiva de bandeiras a partir da técnica do estêncil sobre tecido.

14h – 17h Viewpoints – Máquinas do Mundo

Luah Guimarãez

Oficina

Local: Tablado

Público-Alvo: artistas da cena e estudantes dos diversos campos da arte Inscrições online antecipadas no site

Capacidade: 20 vagas

Classificação Indicativa: 16 anos

Acessibilidade: Libras

“Viewpoints” é um sistema que proporciona a prática cênica por meio de sessões de improvisação, circunscritas por princípios filosóficos ligados a categorias diferenciadas de Tempo e Espaço. Treinar Viewpoints convoca o intérprete a considerar o público durante todo o tempo de treinamento, bem como institui procedimentos de trabalho coletivo e autoral. É uma técnica de improvisação. Viewpoints é uma das práticas teatrais desenvolvidas como treinamento pela SITI Company (Saratoga International Theatre Institute), companhia teatral sediada em Nova York, fundada em 1992 pelos diretores Tadashi Suzuki e Anne Bogart.

15h – 17h30 Mesa II 5º Seminário Cultura e Saúde

Caminhos para um futuro

Rose Ehemann, Living Museum e Isabelle Wachsmuth, OMS

Mesa Redonda

Local: CEFOR, prédio antigo sem elevador, acesso por escada

Classificação Indicativa: LIVRE

Acessibilidade: Libras, Tradução Inglês/Português

18h – 19h30 Mesa III 5º Seminário Cultura e Saúde

O que não pode ser esquecido quando o Juquery fecha as portas? Flavia Mielnik, Cibele Lucena, Gabriela Serfaty e Kwame Yonatan

Mesa Redonda

Local: CEFOR, prédio antigo sem elevador, acesso por escada

Classificação Indicativa: LIVRE

Acessibilidade: Libras

18h – 19h Pintura ao Vivo

Isabelle Wachsmuth

Oficina

Local: Jardim

Classificação Indicativa: LIVRE

Pintura ao vivo em um painel com participação do público. Isabelle Wachsmuth, de Geneva, Suíça, é uma artista que trabalha há mais de 20 anos na Organização Mundial da Saúde (OMS).

18h – 20h Sarau Neomarginal

Anabya, Aramyz, Daniel Perroni Ratto, Fernanda Fiuza, Ikaro Maxx, Marina Ruivo, Renata Mormino, Roger Tieri, Sergio Ravi Rocha e Vitor Miranda

Apresentações Artísticas

Local: Jardim

Classificação Indicativa: LIVRE

O Sarau Neomarginal é o sarau do Movimento Neomarginal, que reúne artistas de diversos locais do Brasil que nutriam em comum o sentimento de não pertencimento a grupo algum. No sarau mistura-se a linguagem da poesia, música e performance.

20h – 21h30 Máquinas do Mundo

Luah Guimarãez, Well Duarte e Mariano Mattos Martins

Performance Seguida de Bate-Papo

Local: Tablado

Classificação Indicativa: 16 anos

Acessibilidade: Libras

“Máquinas do Mundo” é uma obra de multilinguagens idealizada por Laura Vinci e desenvolvida coletivamente por artistas de diferentes vocações. Inspirada no poema de Carlos Drummond de Andrade “A Máquina do Mundo”, a performance cria um diálogo entre Drummond, Clarice Lispector e Machado de Assis. Situado entre as artes plásticas, a literatura e o teatro, se localiza na zona de contágio entre essas diferentes práticas artísticas, através de um experimento performativo site specific que reúne narrativa, artes visuais, ação cênica ao vivo e instalação em movimento.

20h30 – 22h30 Cinema

Local: Jardim

Classificação Indicativa: 16 anos

Acessibilidade: Legenda em Português

Home

Gênero: Drama

Direção: Franka Potente

País: Alemanha, Países Baixos, França

Duração: 100min

Marvin é libertado da prisão após mais de vinte anos e volta para sua casa em Clovis, uma pequena cidade norte-americana, que ainda não o perdoou pelo crime que cometeu.

DIA 3

SAB 14/09

12h – 18h Exposição Antiga Farmácia

Carolina Sudati, Isabele dos Anjos, João Dumas, Lucimélia Romão, Marcella Ferreira, Nina Carolina e Toró Coletivo

Exposição de Artes Visuais

Local: Antiga Farmácia

Classificação Indicativa: 14 anos

Acessibilidade: Audiodescrição

Ocupação artística do prédio que foi, de 1948 a 2023, a Farmácia do Juquery. Uma farmácia não mais farmácia. Produzindo cura por outros meios. Mais perguntas do que respostas. Através de instalação artística, projeções de filmes, videoinstalação, exposição de artes visuais e intervenção site specific.

13h – 18h Museu De Arte Osório Cesar – MAOC

Exposição Permanente Há luz atrás dos Muros

Exposição Temporária Brasil Imaginário

Programação Paralela

Exposição de Artes Visuais

Local: MAOC

Classificação Indicativa: LIVRE

Acessibilidade: Peças Táteis, Piso Tátil, Vídeo com Audiodescrição e Material de Leitura Facilitada

12h – 21h Exposição de Adereços Loucos Pela X

Exposição de Artes Visuais

Local: Jardim

Classificação Indicativa: LIVRE

Um coletivo autônomo econômico cultural e solidário que há 23 anos trabalha no encontro entre saúde mental, carnaval e economia solidária. Formado por pessoas que estão à margem do mercado capitalista por questões de saúde, classe, escolaridade e/ou gênero.

12h – 22h Instalação Visual Educativo Soy Loco | Jardins de Cabeça Flavia Mielnik (coordenadora) e Mari Moura, Meire Ramos, Paulo Medeiros e Sabrina Dias (educadores)

Oficina

Local: Viveiro

Classificação Indicativa: LIVRE

Instalação Artística Acessível para Todas as Pessoas

Instalação resultado da semana de atividades no espaço, com diversos grupos vindos dos CAPS da região da Bacia do Juquery.

12h – 21h Feira Municipal de Economia Solidária de Franco da Rocha Feira de Gastronomia e Artesanato

Local: Jardim

Formada por empreendedores e artesãos locais, a feira tem como objetivo contribuir para a geração de trabalho e renda, junto ao desenvolvimento social e econômico sustentável do município de Franco da Rocha.

13h – 16h Brincando com Fios

A Casa Realejo de Teatro

Oficina e Performance

Local: Cantinho da Bruxa

Classificação Indicativa: LIVRE (recomendado para crianças)

Sobre um tapete vamos ouvir a História do Barquinho, de Ilo Krugli, dentre outras e depois sonhar com as mãos: bordando, fazendo pontos em crochês e outras brincadeiras com fios.

14h – 17h Fazer Parte: Oficina de Desenho e Estêncil

Jardim Miriam Arte Clube (JAMAC)

Oficina

Local: Grande Árvore

Classificação Indicativa: LIVRE

O que faz parte de uma obra de arte? Quem pode fazer (e fazer parte de) uma obra de arte? Quando ou onde pode acontecer uma obra de arte? Esta oficina é uma proposta de criação coletiva de bandeiras a partir da técnica do estêncil sobre tecido.

14h – 17h Educativo Soy Loco | Ateliê Desviveiro

Flavia Mielnik (coordenadora) e Mari Moura, Meire Ramos, Paulo Medeiros e Sabrina Dias (educadores)

Oficina

Local: Viveiro

Classificação Indicativa: LIVRE

Oficina acessível para todas as pessoas

Educativo Soy Loco convida o público do festival para uma vivência no Ateliê Desviveiro: um encontro voltado à experimentação artística coletiva. Uma homenagem a todas as pessoas e coletivos que cultivam – em vida e como legado – atos de cuidado e reflorestamentos de subjetividade. Vamos jardinar nossos pensamentos, enraizar existências, regar gestos de expressão, rasgar muros demarcatórios, dançar como samambaias, se espreguiçar como trepadeiras, vamos transformar viveiros em Desviveiros!

15h – 15h30 Show Calmante Kaleooman

Kaleooman

Show Musical

Local: Saboaria

Classificação Indicativa: LIVRE

Acessibilidade: Libras

Show Calmante Kaleooman é uma apresentação de músicas autorais alinhadas com a palavra “calma” do Festival Soy Loco, com mensagens atualizadas sobre questões sociais e a importância de cuidarmos e falarmos de saúde mental.

15h30 – 18h Slam do Caixote

Coletivo Artístico Literário Encontrão Poético

Show Musical

Local: Saboaria

Classificação Indicativa: LIVRE

Acessibilidade: Libras

O Slam no Caixote é uma atividade do coletivo artístico literário Encontrão Poético que ocupa a praça do coreto em Francisco Morato há 7 anos, tendo realizado mais de cinquenta edições do Sarau Encontrão Poético e mais de vinte edições do Slam. A competição de poesia falada – slam – é sinônimo da revolução literária periférica. Sigamos na LitertaLuta de todos os dias.

17h30 – 18h30 Flores do Juquery

Coletivo Baciada das Mulheres do Juquery: Ana Moraes, Meire Ramos, Mari Moura e Luciene Pereira

Contação de Histórias e Intervenção Artística

Local: Jardim

Classificação Indicativa: LIVRE

Na intervenção artística Flores do Juquery, as artistas do Coletivo Baciada das Mulheres do Juquery, criarão um espaço de presença, contação, coleta e reprodução “recontação” de histórias sobre mulheres que fazem parte da história de Franco da Rocha e do Complexo Hospitalar do Juquery.

17h – 18h Máquinas do Mundo

Luah Guimarãez, Well Duarte e Mariano Mattos Martins

Performance

Local: Tablado

Classificação Indicativa: 16 anos

Máquinas do Mundo é uma obra de multilinguagens idealizada por Laura Vinci e desenvolvida coletivamente por artistas de diferentes vocações. Inspirada no poema de Carlos Drummond de Andrade “A Máquina do Mundo”, a performance cria um diálogo entre Drummond, Clarice Lispector e Machado de Assis. Situado entre as artes plásticas, a literatura e o teatro, se localiza na zona de contágio entre essas diferentes práticas artísticas, através de um experimento performativo site specific que reúne narrativa, artes visuais, ação cênica ao vivo e instalação em movimento.

18h30 – 20h Telúrica

Cia. Teatral Ueinzz

Teatro

Local: Jardim

Classificação Indicativa: LIVRE

Acessibilidade: Libras

A peça, dirigida por Elisa Band, aborda a relação entre os seres que povoam a Terra, sejam eles ancestrais, invisíveis, minúsculos, imaginários. Acompanhados de música ao vivo, 23 atrizes e atores em cena experimentam línguas estrangeiras, coreografias encantatórias, narrativas ziguezagueantes. A companhia tem um currículo longevo e abundante, e é composta de seres que se equilibram sobre um finíssimo fio de navalha existencial. É daí, aliás, que vem seu esplendor.

20h – 21h30 Carimbodélic

Antonio Maria Novaes

Show Musical

Local: Saboaria

Classificação Indicativa: LIVRE

Em seu show Carimbodélic, o músico-solo Antonio Maria Novaes traz ao público a cultura musical amazônica com a textura da música eletrônica.

20h30 – 22h Cinema

Local: Jardim

Classificação Indicativa: 14

Ventre Forte

Gênero: Documentário

Direção: Camila Tarifa e Meire Ramos

Produção: Baciada das Mulheres do Juquery

País: Brasil

Duração: 32min

Acessibilidade: Audiodescrição, Legenda

O filme foi produzido em Franco da Rocha, com recursos da Lei Paulo Gustavo do município, e traz a discussão sobre os saberes ancestrais femininos e os direitos da

mulher.

Espelhos Inversos

Gênero: Documentário

Direção: Sérgio Félix

País: Brasil

Duração: 51min

Acessibilidade: Audiodescrição, Legenda

Quem você vê no espelho? Quem lhe diz quem é você? O documentário propõe uma interlocução entre os olhos de quem se vê no espelho e os demais olhares que compõem a trajetória de vida de cada pessoa.

A Noite Desce

Gênero: Documentário

Direção e Roteiro: Luiz Gonzaga Souza

Direção Criativa e Produção: Stefanie Bertholini

País: Brasil

Duração: 23min

Acessibilidade: Audiodescrição, Libras e Legenda

Aurora Cursino e suas obras são o mote para que duas mulheres compartilhem suas experiências de vida e liberdade partindo de suas conexões com o Complexo Hospitalar do Juquery.

DIA 4

DOM 15/09

12h – 18h Exposição Antiga Farmácia

Carolina Sudati, Isabele dos Anjos, João Dumas, Lucimélia Romão, Marcella Ferreira, Nina Carolina e Toró Coletivo

Exposição de Artes Visuais

Local: Antiga Farmácia

Classificação Indicativa: 14 anos

Acessibilidade: Audiodescrição

Ocupação artística do prédio que foi, de 1948 a 2023, a Farmácia do Juquery. Uma farmácia não mais farmácia. Produzindo cura por outros meios. Mais perguntas do que respostas. Através de instalação artística, projeções de filmes, videoinstalação, exposição de artes visuais e intervenção site specific.

13h – 18h Museu De Arte Osório Cesar – MAOC

Exposição Permanente Há luz atrás dos Muros

Exposição Temporária Brasil Imaginário

Programação Paralela

Exposição de Artes Visuais

Local: MAOC

Classificação Indicativa: LIVRE

Acessibilidade: Rampa de Acesso para Cadeirante, Peças Táteis, Piso Tátil, Vídeo com Audiodescrição e Material de Leitura Facilitada

12h – 21h Exposição de Adereços Loucos Pela X

Exposição de Artes Visuais

Local: Jardim

Classificação Indicativa: LIVRE

Um coletivo autônomo econômico cultural e solidário que há vinte e três anos trabalha no encontro entre saúde mental, carnaval e economia solidária. Formado por pessoas que estão à margem do mercado capitalista por questões de saúde, classe, escolaridade e/ou gênero.

12h – 22h Exposição Educativo Soy Loco | Jardins de Cabeça Coordenação de Flavia Mielnik e Educadores Mari Moura, Meire Ramos, Paulo Medeiros e Sabrina Dias

Instalação Artística

Local: Viveiro

Classificação Indicativa: LIVRE

Instalação Artística Acessível para Todas as Pessoas

Instalação resultado da semana de atividades no espaço, com diversos grupos vindos dos CAPS da região da Bacia do Juquery.

12h – 21h Feira Municipal de Economia Solidária de Franco da Rocha Feira de Gastronomia e Artesanato

Feira

Local: Jardim

Formada por empreendedores e artesãos locais, a feira tem como objetivo contribuir para a geração de trabalho e renda, junto ao desenvolvimento social e econômico sustentável do município de Franco da Rocha.

13h – 16h Brincando com Fios

A Casa Realejo de Teatro

Oficina

Local: Cantinho da Bruxa

Classificação Indicativa: LIVRE

Sobre um tapete vamos ouvir a História do Barquinho, de Ilo Krugli, dentre outras, e depois sonhar com as mãos: bordando, fazendo pontos em crochês e outras brincadeiras com fios.

14h – 17h Fazer Parte: Oficina de Desenho e Estêncil

Jardim Miriam Arte Clube (JAMAC)

Oficina

Local: Grande Árvore

Classificação Indicativa: LIVRE

O que faz parte de uma obra de arte? Quem pode fazer (e fazer parte de) uma obra de arte? Quando ou onde pode acontecer uma obra de arte? Esta oficina é uma proposta de criação coletiva de bandeiras a partir da técnica do estêncil sobre tecido.

14h – 14h30 Visita Guiada + Tátil Máquinas do Mundo

Luah Guimarãez, Well Duarte e Mariano Mattos Martins

Visita Guiada

Local: Tablado

Classificação Indicativa: 16 anos

Acessibilidade: Audiodescrição

Experiência gratuita de visita à instalação, conduzida por profissional capacitado para o atendimento ao público de pessoas cegas ou com baixa visão. Atividade para todos os públicos. Capacidade de até 30 pessoas.

15h – 16h Loucos Pela Vida

Luizinho Gonzaga e Carlinhos Antunes

Bate-Papo

Local: Viveiro

Classificação Indicativa: LIVRE

Acessibilidade: Libras

O grupo “Loucos pela Vida” surgiu na década de 80, a partir de um trabalho que Luizinho Gonzaga fazia nos pátios de uma clínica feminina do Hospital Juquery, usando a música como ferramenta terapêutica. O nome foi sugerido por Carlinhos Antunes. No bate-papo, os dois relembram histórias e detalham como tudo aconteceu.

15h – 17h30 Franquery, a rocha da louCURA

Cia da louCURA e Tábatha Lima

Teatro

Local: CEFOR, prédio antigo sem elevador, acesso por escada

Retirada de Senha com 1 hora de antecedência no ponto de encontro Viveiro Classificação Indicativa: 14

Uma mistura entre a realidade e ficção, onde a vida se mistura com a ilusão. Assim se desenvolve a trama desta peça épica, documental e contemporânea que conta as histórias dessa “terra de loucos” chamada Franco da Rocha.

15h30 – 16h30 Máquinas do Mundo

Luah Guimarãez, Well Duarte e Mariano Mattos Martins

Performance

Local: Tablado

Classificação Indicativa: 16 anos

Acessibilidade: Audiodescrição

“Máquinas do Mundo” é uma obra de multilinguagens idealizada por Laura Vinci e desenvolvida coletivamente por artistas de diferentes vocações. Inspirada no poema de Carlos Drummond de Andrade “A Máquina do Mundo”, a performance cria um diálogo entre Drummond, Clarice Lispector e Machado de Assis. Situado entre as artes plásticas, a literatura e o teatro, se localiza na zona de contágio entre essas diferentes práticas artísticas, através de um experimento performativo site specific que reúne narrativa, artes visuais, ação cênica ao vivo e instalação em movimento.

16h – 17h Vila do Refúgio

Abel Santiago, Breno Amorim, Brenno Rubem, Elves Ferreira e Herbert Perbelini

Show Musical

Local: Jardim

Classificação Indicativa: LIVRE

Apresentando composições inéditas e novas formas de experimentações unindo performance e palavra falada, a banda leva pela primeira vez ao Complexo Hospitalar do Juquery seu show repleto de catarse, um encontro para que o público sinta-se em casa, em sua vila e em seu refúgio.

17h30 – 19h Luizinho Gonzaga e Orquestra Mundana Refugi

Show Musical

Local: Jardim

Classificação Indicativa: LIVRE

Acessibilidade: Libras

Neste show inédito, Luizinho Gonzaga, musicoterapeuta, instrumentista e compositor do icônico álbum Terras de Juquery, lançado na década de 1980, é acompanhado pela Orquestra Mundana Refugi, formada por músicos brasileiros, imigrantes e refugiados da Palestina, Irã, Guiné, Congo, Turquia, Cuba, China, Síria, Venezuela e França, sob a direção de Carlinhos Antunes.

19h30 – 21h30 CINEMA

Local: Jardim

Classificação Indicativa: 18 anos

As faces de Toni Erdmann

Gênero: Drama, comédia

Direção: Maren Ade

País: Alemanha, Áustria, Mônaco, Romênia, França e Suíça

Duração: 162min

Acessibilidade: Legenda em Português

O filme trata da relação entre Ines, uma executiva focada em sua carreira internacional, e seu excêntrico pai Winfried, que a visita e coloca sua rotina de cabeça para baixo.

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Cultura

Com dramaturgia e atuação de Suzana Nascimento, espetáculo “Em Nome da Mãe” tem sessões extras nos dias 2, 3 e 4/9 no Teatro Adolpho Bloch

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  • Dirigida por Miwa Yanagizawa, peça é baseada na obra homônima do autor italiano Erri de Luca
  •  Versão audiovisual da montagem foi laureada em quatro categorias no 16º Prêmio APTR de Teatro: espetáculo, atriz, direção e música
  •  Além do espetáculo, atriz apresenta exposição inédita ‘No princípio era a mulher’, com obras bordadas em folhas de árvore

Devido ao sucesso de público e crítica, o espetáculo “Em Nome da Mãe” terá três sessões extras nos dias 2, 3 e 4 de setembro, às 20h, no Teatro Adolpho Bloch. A peça deixar de lado o aspecto religioso e desmistifica a figura de Maria de Nazaré, mãe de Jesus, abordando a jornada íntima de uma jovem, pobre, não casada – e grávida, tendo por isso sofrido os preconceitos de uma sociedade conservadora, patriarcal e machista.

A história milenar, escrita por homens na Bíblia, aqui é contada por sua protagonista antes de se tornar a mãe do filho de Deus. Baseada na obra homônima do premiado autor italiano Erri de Luca, a peça foi concebida para o palco por Suzana Nascimento, que também estrela o monólogo, em sua primeira montagem no Brasil. A direção é de Miwa Yanagizawa.

Além do espetáculo, o público poderá desfrutar também da exposição inédita “No princípio era a mulher”, no foyer do teatro, na qual Suzana apresenta seus poéticos bordados em folhas de árvore, recolhidas pela artista em diferentes cidades, e outros materiais, que ganham novo significado ao dialogar com a temática do espetáculo.

Em Nome da Mãe

Em 2015, Suzana Nascimento teve contato pela primeira vez com a obra de Erri de Luca. O livro “Em Nome da Mãe” conta em primeira pessoa a história da gestação de Maria de Nazaré, desde o anúncio de sua gravidez imaculada pelo anjo Gabriel até o nascimento de Jesus. Arrebatada pelo livro, a atriz construiu uma dramaturgia para ser encenada, aprofundando o olhar para o feminino e para a atualidade. Nela, a jovem mulher ganha voz própria e coloca em evidência sua dimensão não apenas humana como feminina: ela relata sua coragem e suas incertezas, as perseguições, os constrangimentos diante de intrigas e acusações, seus medos e sonhos.

A peça fez sua estreia em versão audiovisual durante a pandemia, em agosto de 2021, dentro do projeto “Arte em Cena – Temporadas”, braço de temporadas teatrais do projeto em que o Sesc RJ transmite espetáculos artísticos em suas plataformas digitais. A montagem foi laureada em quatro categorias no 16º Prêmio APTR de Teatro, em 2022: espetáculo, atriz protagonista (Suzana Nascimento), direção (Miwa Yanagizawa) e música (Federico Puppi). Contemplado pelo Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar, o espetáculo foi apresentado em oito unidades do Sesc no estado do Rio de Janeiro, entre abril e maio de 2024.

“Não estamos fazendo uma transposição do audiovisual para o presencial. Estamos retrabalhando a linguagem, a luz, por exemplo, foi criada para o palco pela Ana Luzia Molinari de Simoni em parceria com Hugo Mercier. O cenário também está sendo revisto e peças estão sendo recriadas pela Desirée Bastos e Jovanna Souza”, diz Suzana Nascimento. A atriz também destaca os momentos pontuais de interação com público na montagem presencial. “Essa interação é uma característica do meu trabalho desde o meu monólogo ‘Calango Deu! Os Causos da Dona Zaninha’, premiado nos Festivais FITA e Cena Contemporânea, em 2014, sucesso de público que ficou 10 anos ininterruptos em cartaz”, explica.

A ideia de ir além da simples adaptação do texto para o teatro veio aos poucos. Desde a primeira leitura do livro, Suzana sentiu a necessidade de abordar importantes transformações em relação ao universo feminino, e construiu uma nova dramaturgia, com outros personagens e situações. Ao lançar um olhar contemporâneo sobre uma história contada há mais de 2 mil anos, a peça abre espaço para reflexões sobre o feminismo e sobre os comportamentos patriarcais que atravessaram o tempo até nossos dias.

A peça passeia por importantes arquétipos da alma feminina. Em cena, Suzana dá voz a três mulheres – a donzela Maria (ou Miriam, como é chamada em hebraico), a atriz (uma mulher de 46 anos) e a anciã (Maria, em sua velhice, carregando em si a ancestralidade feminina) – que relatam a jornada da protagonista, intercaladas com histórias da vida da própria atriz e temas da atualidade. “Só existem seis falas atribuídas a Maria em toda a Bíblia. Pouco se escreveu sobre ela. A peça é uma investigação sobre sua jornada íntima, trazendo uma Maria profundamente humana, em plena metamorfose, se apoderando de sua própria história”, conta Suzana.

“Fui arrebatada pela obra. Foi uma desconstrução da imagem romântica que eu tinha da Maria, que nos chega perfeita, como aquela que vemos nos presépios de Natal”, conta a diretora Miwa Yanagizawa. “Humanizar a figura da Maria e mostrar a opressão sofrida por essa mulher amplia o movimento libertário feminista”, diz a diretora, que vê neste trabalho um diálogo com seus dois espetáculos anteriores, “Nastácia” e “Eu matei Sherazade, confissões de uma árabe em fúria”.

Exposição “No princípio era a mulher”

Durante a temporada no Adolpho Bloch, o público poderá conferir a exposição “No princípio era a mulher” no foyer do teatro, com obras bordadas em folhas de árvore que fazem parte do projeto Botica de Histórias (@boticadehistorias), outra façanha da multiartista Suzana Nascimento.

Mineira, radicada no Rio desde 2000, Suzana é filha de uma linhagem de costureiras e bordadeiras que marcaram sua trilha artística, como o público poderá observar na exposição. São cerca de 10 peças artesanais, criadas especialmente para a mostra. Mesclando arte, poesia visual, afeto, memória, ancestralidade e natureza, as obras inéditas dialogam com o universo feminino e ancestral do espetáculo.

O projeto Botica de Histórias começou na pandemia, quando a artista passou uma temporada em Juiz de Fora (MG). Como forma de se conectar com a natureza naquele período conturbado, começou a recolher as folhas que encontrava pelo caminho e estudar como conservá-las para desenvolver esse trabalho poético.

“Eu chamo a folha de ‘filha’ que cai da ‘mãe’ árvore. A folha cumpriu o ciclo dela. Ela se desprende da mãe árvore e retorna à terra para criar novas coisas. Com essa interferência artística, a folha ganha um novo significado, trazendo a bagagem que tinha antes. Enxergo também como uma metáfora das mães e das filhas”, explica a artista.

Serviço:
Espetáculo: Em Nome da Mãe

Local: Teatro Adolpho Bloch (Rua do Russel 804, Glória)
Temporada: de 7 a 29 de agosto – quartas e quintas, às 20h

Sessões extras: dias 2, 3 e 4 de setembro, às 20h.

Ingressos: R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia).

Vendas na bilheteria do teatro ou pelo site da Sympla.
Duração: 60 min.
Classificação etária: 14 anos

Nas redes: @emnomedamae.teatro

Ficha técnica

Direção: Miwa Yanagizawa

Concepção, dramaturgia e atuação: Suzana Nascimento

a partir da obra de Erri de Luca

Tradução: Federico Puppi

Figurino: Desirée Bastos

Cenografia: Desirée Bastos e Jovanna Souza

Iluminação: Ana Luzia Molinari de Simoni e Hugo Mercier

Direção de movimento: Denise Stutz

Trilha sonora original: Federico Puppi

Participações especiais (trilha):

Cantoras: Rita Beneditto, Kacau Gomes, Mari Blue, Fernanda Santanna e Alexia Evellyn

Percussão: Marco Lobo

Voz da mãe (a própria): Irene Pereira do Nascimento

Direção de palco: Sabrina Savino

Operação de som e vídeo: Roberto Lucaro

Fotografias: Nil Caniné, Elisa Mendes e Júlio Ricardo

Vídeos: Elisa Mendes

Edição de vídeos para projeção: Almir Chiaratti – OKOTO Produções

Assessoria de imprensa: Paula Catunda e Catharina Rocha

Design gráfico: Raquel Alvarenga – Studio Janela Aberta

Mídias sociais e produção gráfica: Top na Mídia

Direção de produção: Alessandra Reis e Cristina Leite

Coordenação geral: SP Nascimento Produções

Produtoras associadas: AR27 Produções Artísticas Ltda e SP Nascimento Produções

 Currículos

 ERRI DE LUCA – Escritor, poeta e tradutor. Nasceu em Nápoles em 1950 e é considerado um dos mais conceituados autores italianos contemporâneos. Integrou o movimento esquerdista Lotta Continua. Durante a guerra na ex-Iugoslávia, dirigiu comboios humanitários destinados à população da Bósnia. Publicou o seu primeiro livro (“Non ora, non qui”) aos 39 anos. Estudou hebraico e tornou-se tradutor de livros bíblicos e crítico de traduções da Bíblia, sem ser religioso. Em 2010, publicou “Em Nome da Mãe” (no Brasil o livro é publicado pela Companhia das Letras) sem querer dar uma explicação teológica ou filosófica ao mistério da Anunciação. Escreveu cerca de 60 livros, vários best-sellers na Itália, França e Israel, tendo sua obra foi publicada em muitas línguas.

 MIWA YANAGIZAWA – Atriz, diretora de teatro, fundadora do Areas Coletivo, onde destacam-se as seguintes criações: “Naquele dia vi você sumir”, “Plano sobre queda e Breu”, de Pedro Brício, que recebeu os prêmios Questão de Crítica (melhor direção e iluminação) e APTR (melhor cenografia). Dirigiu “Nastácia”, de Pedro Brício, obra a partir do romance “O Idiota”, de Fiódor Dostoiévski, vencedora dos prêmios Shell e APTR de 2019 (melhor direção). Com frequência, ministra a oficina Estudo para o ator: a escuta, um eixo de pesquisa do Areas Coletivo, que, em 2020, estendeu sua atuação para o espaço virtual como A Escuta: distâncias e aproximações.

Como atriz, trabalhou com diretores de teatro como Guilherme Leme Garcia, Gustavo Paso, Adriano Guimarães, Ticiana Studart e José Possi Neto, entre outros. Foi integrante da ciateatroautônomo, dirigida por Jefferson Miranda, por 18 anos. Na TV, participou de novelas e séries como Spectros (Netflix) e da quinta temporada de Sessão de Terapia (com direção de Selton Mello, no GNT e Globoplay). No cinema, fez longas e curtas-metragens como “O Filme da Minha Vida”, de Selton Mello e “Omoidê”, de Dannon Lacerda.

 SUZANA NASCIMENTO – Atriz, dramaturga, diretora, contadora de histórias, produtora cultural, com 25 anos de carreira. Formada em interpretação (CAL) e Produção Cultural (UFF). Premiada como Melhor Atriz, pelos solos de sua autoria “Em nome da mãe”, com direção de Miwa Yanagizawa (agraciado com o prêmio APTR 2022 nas categorias melhor atriz, espetáculo, direção e música) e “Calango Deu! Os causos da Dona Zaninha”, dirigido por Isaac Bernat (premiado nos Festivais FITA e Cena Contemporânea, 2014).

Atuou em mais de 20 espetáculos, com destaque para “Julius Caesar – Vidas Paralelas”, peça comemorativa de 35 anos da Cia. Dos Atores, com direção de  Gustavo Gasparani (prêmio de melhor elenco no festival FITA 2023 e prêmios APTR 2023 de melhor autor para Gustavo Gasparani e ator em papel coadjuvante para Isio Guelman); “Os impostores” e “Alice mandou um beijo”, direção de Rodrigo Portella; “Dançando no escuro”, direção de Dani Barros; “Preciso Andar”, direção de Ivan Sugahara; “A menina Edith e a velha sentada”, direção de Lázaro Ramos; “Consertam-se Imóveis”, direção de Cynthia Reis; “O que você gostaria que ficasse”, direção de Miguel Thiré; “Peças de Encaixar”, da Cia. dos Atores, com direção de Cesar Augusto e Susana Ribeiro), entre outras.

Criou o curta “Árvore mãe” (2020). Escreveu o livro “Calango Deu!” (ed. Cândido, 2017) e a peça “Contracapa” (2018). Dirigiu “Boquinha…e assim surgiu o mundo”, em parceria com Lázaro Ramos, e “Espaçonave” em parceria com o Corpo Coletivo/MG. Apresentadora e coroteirista da série “Janela Janelinha”, na TV Brasil, em 2014 (indicada ao Prêmio TAL TV da América Latina).

Em cinema, atuou em “A suspeita”, direção de Pedro Pelegrino; “Santas”, de Roberval Duarte; “Uber Pool”, de Daan Gielis; “Trauma”, de Lara Lazzaretti. Atuou em diversas novelas na Rede Globo: “Elas por elas”, “Vai na fé”, “Pega pega”, “Segundo Sol”, “Malhação”, “Espelho da vida”; e nas séries “Se eu fechar os olhos agora” e “Ernesto – o exterminador de seres monstruosos e outras porcarias”, na TV Brasil.

Como apresentadora e narradora, trabalhou com as orquestras: OSN (Orquestra Sinfônica Nacional) – “Sonho de uma noite de verão” e “Dom Quixote”, regência de Tobias Volkman, e OSB (Orquestra Sinfônica Brasileira) – “Concertos para a juventude” e “Pedro e o Lobo”.

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Cultura

Lançamento do livro “Mentes Milionárias: O Segredo dos Empreendedores de Sucesso” obra de autoria de Sophia Martins

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Na próxima quinta-feira, dia 29 de agosto, será realizado em São Paulo, no Shopping JK Iguatemi, o lançamento do livro “Mentes Milionárias: O Segredo dos Empreendedores de Sucesso” na Livraria da Vila. O evento contará com a presença da imprensa, personalidades e renomados empresários.

Transforme seus sonhos em realidade com “Mentes Milionárias”, um guia essencial para empresários e empreendedores que aspiram ao sucesso. Escrito por Sophia Martins, renomada especialista em negócios, este livro oferece estratégias práticas e insights poderosos para alcançar resultados extraordinários. Explore a diferença entre ser um empreendedor e um empresário, aprenda a construir uma marca de sucesso e desenvolva uma mentalidade resiliente capaz de enfrentar os desafios do mercado.

Com uma visão abrangente sobre criatividade, planejamento estratégico, gestão do tempo e o papel crucial da inteligência artificial nos negócios, “Mentes Milionárias” é a chave para transformar suas ideias em realizações concretas e duradouras.

Empresária, especialista no mercado imobiliário, figura feminina de destaque no setor, palestrante e autora do livro ‘Profissão Milionária: O Que Ninguém Te Te Disse’ e ‘Mentes Milionárias : O Segredo dos
Empreendedores de Sucesso “Além disso, ela é criadora de conteúdo digital e compartilha dicas valiosas sobre vendas, gestão de pessoas e
atendimento de luxo, ajudando profissionais a aprimorar suas habilidades e alcançar o sucesso.

29 de Agosto – Às 18H00 – LIVRARIA DA VILA
Shopping JK Iguatemi – AV. Juscelino Kubitschek
Nº 2041, Loja 335/336 – PISO 2 – Itaim Bibi – São Paulo – SP

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