Música
Lavínia lança álbum “No Meu Umbigo”
Primeiro disco da artista baiana, que mistura sonoridades e composições autobiográficas exaltando a mulher e o amor, chega às plataformas
O trabalho musical de estreia da cantora, compositora e atriz Lavínia – “No Meu Umbigo” – faz um verdadeiro passeio por ritmos e sonoridades diversas, sentimentos e confidências muito particulares. “É uma obra essencialmente feminina, onde canto as dores e as delícias do meu viver, numa perspectiva em que a mulher é dona do seu próprio desejo”, detalha. O álbum de lançamento traz nove faixas e tem uma passagem curiosa: “Quem deu o nome ao álbum foi Caetano. E acho isso de uma ternura, de uma sorte. Em um Réveillon na sua casa eu lhe mostrei uma das músicas, em que cito o nome dele. Depois de escutar com toda atenção, sugeriu de pronto o título”, revela.
No trabalho de estreia, Lavínia circula entre sons e poesias bem variados, dando protagonismo durante todo percurso ao sentir e à percepção que tem do amor, da mulher, das relações e sobre as memórias que nutre pela Bahia, terra onde nasceu. “Embora não seja um trabalho regional, nele também estão presentes a musicalidade e as minhas memórias mais afetivas dos lugares da Bahia que fazem parte de mim”, conta. Com o frescor que toda novidade tem, esse trabalho é uma produção deliciosamente artesanal, produzido com tempo e espaço para criação, além de contar com um elenco de convidados que faz do álbum uma grande celebração à música, à poesia e à beleza que tem a diversidade rítmica e sonora do país. “Cada bom encontro tem o poder de dar nuances e coloridos únicos às minhas composições”, explica.
Além de cantora, Lavínia é atriz com formação no emblemático Teatro Vila Velha, em Salvador, e na Faculdade CAL de Arte e Cultura, do Rio de Janeiro. A artista diz que uma das coisas fundamentais que o teatro lhe lembra diariamente é que agregar bons amigos aos processos torna a caminhada mais diversa e mais potente. Por essa razão, o álbum conta com a participação especial de alguns parceiros de composição, a exemplo do cantor pernambucano Otto, do maestro paraense Manoel Cordeiro e do sambista baiano Edil Pacheco. Também integram o time de convidados o flautista baiano Ivan Sacerdote, Beto Barreto (Baiana System) e integrantes da Banda de Pífano de Caruaru. “É meu trabalho de estreia, está nele a minha identidade, minha alma, e, ainda assim, é uma produção musical em conjunto, porque creio demais nesse coletivo que a música por si promove”.
Para feitura da primeira parte do álbum – arranjos, bases, guias – Lavínia convidou o conceituado músico baiano Luciano Salvador Bahia, e, para a conclusão do trabalho, em São Paulo, entrou em cena o tarimbado produtor musical Rovilson Pascoal. Além disso, feats com os produtores Pupillo e Apollo Nove também acontecem em duas faixas do disco, buscando dar à produção a identidade de um trabalho plural e abrangente. “O projeto de gravação do álbum busca resgatar a natureza simples do produzir e do cantar, além de confirmar o que é precioso para mim: fazer música é ser artesã de todo o processo. E isso é bonito demais”, conclui a artista.
Faixa a Faixa
A abertura do álbum é uma apresentação resumida sobre quem é Lavínia. “Deus Está Solto fala de onde eu venho, do meu chão, que é o Teatro Vila Velha, fala também de Tom Zé, uma das minhas referências, um artista fora da curva. Eu gosto de quem caminha além da margem. É uma vinheta bem tropicalista para abrir o álbum apresentando a artista que sou”.
Em No Meu Umbigo, a artista fala um pouco de um amor, de um amor livre, um amor que fortalece. “É uma escrita bem na primeira pessoa, sabe? O trecho ‘Eu te quero sempre viva, atenta, forte e bonita’ é um recado passado para mim mesma, que confirma minha fé no amor próprio como caminho para seguir em frente sempre”, explica. “Essa foi a faixa que eu mostrei a Caetano quando o conheci num réveillon em Salvador, porque nela faço menção a Estranho Amor, canção linda de sua autoria. Ele escutou com toda atenção, de olhos fechados, e quando acabou falou “no meu umbigo”, conta. “Aí não tive dúvida, a expressão virou título da música e batizou todo o álbum também. O umbigo me lembra o nascimento, o nascer desse trabalho”, revela.
A faixa Mágoa flerta com a Bossa Nova, movimento que Lavínia é fascinada. “É uma parceria minha com meu amigo Edil Pacheco, sambista baiano incrível, compositor gravado por Clara Nunes, Alcione, tanta gente boa. É uma faixa muito linda onde a gente fala de um desamor com esperança”, detalha a cantora. “Nela, eu fui presenteada com a participação luxuosa de Ivan Sacerdote, que é um excepcional flautista baiano. É uma canção que eu gosto muito”.
Em Linho Branco, a cantora fala do início de uma paixão, daquela fase de descoberta e desejo à flor da pele. “Ela me remete ao universo de Rita Lee, desde que eu compus associei àquele clima delicioso de Rita e Roberto. A participação de Apollo Nove, produtor musical fantástico de São Paulo, trouxe uma textura quente à música, com os efeitos super acertados que ele colocou”.
Conselho é uma faixa que Lavínia compôs despretensiosamente, depois de presenciar uma amiga próxima vivendo uma relação tóxica, sem se dar conta disso. “É uma música que falo sobre não se apegar a um amor pequeno, sobre não se encolher para caber”, resume. A produção da canção inclui a participação de mulheres convidadas, amigas ou familiares da artista, que, alternadamente, e de forma anônima, enaltecem as mulheres e celebram a força feminina, numa espécie de canto coletivo. “Chamei amigas para participar cantando, recitando conselhos no final da música. Acho muito bonito porque estão ali mulheres de gerações e carreiras tão diversas. É uma música muito feminina que eu tenho muito orgulho, um sambinha gostoso com um recado importante para as mulheres”. A faixa tem participação de Pupillo, produtor musical que fez o arranjo junto com Luciano Salvador Bahia e Rovilson Pascoal.
Venha Pra Bahia começa com a narração de França Teixeira, avô de Lavínia e um comunicador tropicalista que revolucionou o jeito de fazer rádio no país entre as décadas de 1960 e 1980. A faixa começa de maneira irreverente com um áudio dele narrando a Copa do Mundo. “É uma música que nasceu de uma reflexão que eu tive depois de uma conversa com meu querido amigo e diretor, Amir Haddad, sobre sermos seres etéreos e feitos de uma matéria mágica. É basicamente sobre isso, sobre ser pó de estrela”, explica a artista sobre a composição.
Sobre a composição Hotel Solar, que também virou clipe, rodado nas ruas de Salvador, com a participação do ator Samuel de Assis e o cantor Otto, Lavínia conta sobre o processo criativo da faixa: “É uma declaração de amor à minha cidade, Salvador. Escrevi, fiz a melodia, achei muito potente, mas senti que faltava alguma coisa. Quando fui para o Círio de Nazaré, em Belém, conheci seu Manuel Cordeiro, um maestro incrível, que ao escutar a canção me ajudou a finalizar e colocou todo o tempero do Pará. Digo que é uma deliciosa mistura de Salvador e Belém”. Também participam da faixa, o músico Beto Barreto, do BaianaSystem, num duelo de guitarras com seu Manuel, e o cantor e compositor pernambucano Otto.
Descrita como seu xodó, Mon Amour tem uma dose de humor e um bocado de amor. “O trecho ‘Não entendo nada de signos, mas acredito nas estrelas’ é uma contradição deliciosa que faz da música um forrozinho, um xote muito gostoso”, conta Lavínia. “É uma música divertida, que tem a participação de dois integrantes da Banda de Pífano de Caruaru”.
Fechando o álbum, Pinta Um Baião é uma música feita em parceria com o cantor e compositor Otto. “Eu estava meio triste em casa e Otto falou: ‘vamos animar, Lavínia, e cantarolou a frase ‘pinta um baião’… Ele queria continuar e eu falei: ‘não faça mais nada’. Me tranquei no quarto e escrevi a canção em uns três minutos”, revela. A música fala das lembranças que a cantora e compositora guarda do Recôncavo Baiano, da roça da sua família que fica nesta região e da dela, ainda menina, brincando naquele lugar. “É uma música que traz muitos elementos eletrônicos, toques, batidas, um canto de cura, de memória ancestral. Uma música que fecha o álbum e convoca para o novo que vem aí”, celebra.
Lavínia – No Meu Umbigo
1 – Deus está solto
2 – No meu umbigo
3 – Mágoa
4 – Linho Branco
5 – Conselho
6 – Venha pra Bahia
7 – Hotel solar
8 – Monamour
9 – Pinta um baião
Música
Adriano Souza lança o single “Vida” em homenagem ao nascimento de sua filha
O cantor e compositor Adriano Souza acaba de lançar seu mais recente single, intitulado “Vida”, disponível desde 20 de agosto em todas as plataformas digitais. A nova música é uma homenagem ao nascimento de sua filha e fala sobre amor e cuidado nesse momento tão importante na vida de quem é pai ou mãe. Ouça agora por meio do link a seguir: https://onerpm.link/single_vida
“Vida” surge como um reflexo da jornada pessoal de Adriano Souza, que, por meio de sua música, busca compartilhar mensagens de confiança em Deus. “Fiz essa música como uma promessa minha e da minha esposa para a nossa filha, que estava a caminho e nasceu sete dias antes do lançamento”, coloca o cantor. A canção também chega como um convite para que os ouvintes reflitam sobre o quão é importante gerar filhos para amá-los e cuidá-los.
Cuidando de uma nova vida
A composição de “Vida” reflete o amor dos pais por seu bebê que acabou de nascer e apresenta promessas honestas sobre uma nova vida. “Eu vou cuidar. Eu vou te amar, eu vou cuidar de você, meu amor”. Adriano Souza espera que o single “Vida” alcance pessoas, mostrando como belo é o exemplo do cuidado paterno e materno.
Time de peso
Na criação de “Vida”, Adriano Souza contou com um time talentoso de músicos que deram vida e textura à sua visão musical. Jonathas Sousa Santos, conhecido como Jonatas Pingo, trouxe a alma das cordas à tona, dominando guitarra, violão, baixo e até a percussão, além de enriquecer os arranjos com seu back vocal.
Nos teclados, Hugo Pádua de Oliveira Silva, ou simplesmente Hugo Padua, acrescentou camadas de harmonia que complementam perfeitamente a atmosfera da canção. Na bateria, Lucas Emanuel Ferreira Martins, com seu talento jovem, mas já experiente, deu ritmo e pulsação ao projeto. Por fim, as cordas ficaram sob os cuidados de Jefferson Alves de Oliveira Silva, o Jeffinho Alves, que com sua habilidade criou melodias que impactam profundamente, completando a sonoridade única dessa obra.
Sobre Adriano Souza
Adriano Souza cresceu em um ambiente repleto de música, inspirado desde cedo por seu pai, que é músico, cantor e compositor. A música sempre esteve presente em sua vida, não como uma profissão, mas como uma forma de expressão pessoal. Para Adriano, a música é como um diário, onde cada canção reflete uma verdade vivida ou uma reflexão profunda. Ele acredita que a essência da música se perde quando ela se torna apenas um produto comercial, por isso, mantém-se fiel ao que sente, compondo e cantando apenas o que é verdadeiro para ele.
Embora sua principal fonte de renda venha de sua empresa, Adriano não deixa de lado sua paixão pela música. Ele lança suas canções esporadicamente, sempre mantendo a liberdade criativa e o compromisso com a autenticidade. Para ele, a música é algo espiritual, uma maneira de conectar suas experiências de vida, sejam elas de alegria ou tristeza, com aqueles que o ouvem. Quem busca por músicas com alma e essência encontrará nas canções de Adriano Souza um reflexo sincero de sua jornada.
Ouça agora mesmo o single “Vida” de Adriano Souza:
https://onerpm.link/single_vida
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Música
Mark Ambor revela seu álbum de estreia “Rockwood”
Foto: Ryan Falcoa
Escute aqui.
Rockwood, o aguardado álbum de estreia do vocalista, produtor e multi- instrumentista Mark Ambor, foi lançado pela Hundred Days Records.
Para comemorar o álbum, Ambor embarcará em uma extensa série de shows como atração principal, após sua turnê de estreia internacional no início deste ano. Nas novas datas, o astro em ascensão se apresentará em locais na América do Norte, no Reino Unido e na Europa. Devido à grande demanda pela turnê, foram adicionados segundos shows em várias cidades, incluindo o Irving Plaza, em Nova York, o Koko, em Londres, e o Melkweg, em Amsterdã. As paradas adicionais incluem o Fonda Theatre de Los Angeles, o The Basement East de Nashville, o Metro de Chicago e muito mais. Veja mais em https://www.markambor.com.
Rockwood foi produzido e escrito por Ambor no porão de sua casa de infância, onde ele gravou as músicas que primeiro lhe chamaram a atenção. O nome do álbum é uma homenagem a um parque estadual próximo, onde Ambor passou muitas horas com a família e os amigos, lembradas com carinho, enquanto crescia. Seu primeiro álbum completo incluirá as músicas compartilhadas anteriormente “I Hope It All Works Out,” “Our Way,” “Good To Be,” que entrou nas paradas de sucesso em mais de 25 países, e o grande sucesso “Belong Together.”
“Belong Together” continua a decolar em todo o mundo. Atualmente, a faixa está entre as 40 mais ouvidas da Billboard Global 200, com mais de 350 milhões de stream em todas as plataformas, chegando a quase 5 milhões por dia. Mais recentemente, Ambor fez sua estreia na TV nacional apresentando a música no especial de fogos de artifício de 4 de julho da NBC e da Macy’s.
Desde o compartilhamento de sua primeira música na internet em 2020, até a rápida conquista de milhões de ouvintes mensais e a venda de sua primeira turnê como atração principal em menos de um dia, a ascensão de Mark Ambor foi meteórica. Desde o lançamento de seu EP de estreia, Hello World, em 2022, e o reconhecimento que o acompanhou na Internet, o músico emergente de 26 anos se viu no topo das paradas globais, solidificando-se como uma força em ascensão e um artista a ser observado. Seu novo álbum, Rockwood, marca seu maior trabalho até hoje.

ROCKWOOD TRACKLIST:
Rockwood
Good To Be
Academy Street
Belong Together
Our Way
Second Best
Hate That I Still Love You
Bruises and Stains
I Hope It All Works Out
Someone That’s Better
Under The Willow
My Love!
Mark Ambor online:
Sobre a ForMusic:
Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras.
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Música
Cidade Verde Sounds libera primeiro single do DVD “10 anos de Missão de Paz”
(Foto: Leandro Godoi)
”Coração Novin” , com Marina Peralta, chega aos apps de música nesta sexta-feira(30)
FAÇA O PRÉ-SAVE https://awal.ffm.to/coracaonovin
O Cidade Verde Sounds, banda liderada pelo vocalista Adonai e pelo DJ e beatmaker Dub Mastor, lança nesta sexta-feira (30) a inédita “Coração Novin”, com participação especial da cantora sul-mato-grossense Marina Peralta. A faixa – que fala sobre leveza de espírito, renovação e como levar a vida com mais alegria diante às dificuldades – é a primeira amostra do DVD ao vivo “10 Anos de Missão de Paz”.
“Essa música remete aos antigos instrumentais de soul reggae dos anos 1970, com uma linha de rimas já bem modernas no estilo de artistas como Shaggy e Sean Paul, o que a faz muito especial. A jogada de vozes entre a Marina Peralta e eu ficaram realmente muito legais, além da leveza da mensagem. Uma música que anima o dia“, adianta Adonai.
O single, bem como o projeto audiovisual do qual faz parte, foi produzido pelo renomado Daniel Ganjaman. Vencedor do Grammy Latino e conhecido internacionalmente por sua contribuição no rap e na música brasileira, o produtor assina trabalhos de feras como Criolo, BaianaSystem, Planet Hemp, Sabotage e outros mais.

O DVD “10 Anos de Missão de Paz” foi gravado em São Paulo no fim de abril. Com lotação esgotada na Audio Club, a produção audiovisual capitaneada por Mateus Rigola apostou em projeções vibrantes em telões multicoloridos que dialogavam com as 18 músicas do setlist, sendo 14 regravações de clássicos do Cidade Verde Sounds e quatro inéditas.
Entre as participações especiais – além de Marina Peralta – estiveram nomes como Rael, Planta & Raiz, MC Kako e Fabio Brazza. “Todos os feats do DVD foram escolhidos pela afinidade que cada um, à sua maneira, tem com a banda. Seja pela sonoridade, como é o caso do Rael, Planta & Raiz e Marina, seja pelo discurso, como o Kako e o Brazza”, completa Adonai.
As influências neste projeto ao vivo vão desde o reggae jamaicano da década de 1970, passeiam pelo dancehall dos anos 1990 e chegam até o boombap, subgênero e estilo de produção musical que se destacou no hip hop da Costa Leste estadunidense durante sua era de ouro (do final dos anos 1980 ao início dos anos 1990). Uma mistura que faz a sonoridade do Cidade Verde Sounds tão única na música brasileira.
O grupo planeja lançar mais um drop em outubro e o último em novembro, quando o trabalho completo estará disponível em todas as plataformas de música para os fãs.

