Cultura
Teatro Griô: espetáculo retrata saga de lideranças do candomblé e tupinambás do Sul da Bahia

“Histórias Grapiúnas” fica em cartaz no Teatro SESI Rio Vermelho do dia 14 de setembro a 6 de outubro e promove resgate histórico dos povos tradicionais
A Companhia Teatro Griô entra em cartaz no Teatro SESI Rio Vermelho, em Salvador, com o espetáculo “Histórias Grapiúnas”, fruto de uma pesquisa histórico-artística realizada pelo grupo sobre a saga heroica de lideranças do candomblé e tupinambás do Sul da Bahia. As apresentações acontecem nas quintas-feiras de setembro (14, 21 e 28) e no dia 6 de outubro de 2023, com ingressos que custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), disponíveis na plataforma Sympla.
Cada apresentação vai receber um convidado especial, figuras ilustres que contribuíram no processo de coleta de dados e legitimaram as informações utilizadas no desenvolvimento do espetáculo. Mãe Hilsa Mukalê, Pai Ruy Póvoas e Dona Maria Tupinambá são descendentes das comunidades e aldeias retratadas em “Histórias Grapiúnas” e terão contato direto com o público.
Diretor de “Histórias Grapiúnas”, o ator e dramaturgo Rafael Morais ressalta que “o espetáculo propicia uma viagem mediante o contato com mitos, causos, lendas e histórias de vida de pajés, caciques, pais e mães de santo, que além de devotados líderes de suas comunidades, intercambiaram com os artistas da Companhia Teatro Griô com muita cumplicidade e se revelaram exímios e admiráveis contadores de histórias”. Rafael Morais também destaca que a meta é levar a experiência imersa em encantamento, histórias, dramas e poesia para os terreiros, outros teatros e aldeias do Sul da Bahia.
“Histórias Grapiúnas” – O espetáculo tem dramaturgia e direção de Rafael Morais; Cenário e Figurinos de Tânia Soares; Direção Musical de Luciano Salvador Bahia; Luz de Ruhan Álvares; Assistência de Dramaturgia de Gabriela Sampaio e elenco da Companhia Teatro Griô.
“Histórias Grapiúnas” traz o olhar da Companhia Teatro Griô sobre narrativas que se mantiveram à margem da história oficial do país, no lastro de oralidade que ainda permanece vivo, submerso nas tramas e memórias das primeiras histórias brasileiras: mitos, histórias de vida, causos e lendas do Sul da Bahia, também conhecida como região cacaueira ou nação grapiúna. A palavra grapiúna tem origem tupi e está relacionada ao grande número de aves de plumagem preta, como jacus, macucos, mutuns e diversas outras que enriquecem a região da costa do cacau. Grapiúna também é o nome dado pelos sertanejos aos primeiros habitantes do litoral. A região grapiúna é fonte riquíssima de histórias de tradição oral, de matrizes diversas, misturando referências das culturas afro-brasileiras, indígenas, árabes e europeias.
O espetáculo nasceu de uma instigante pesquisa realizada em parceria entre a Companhia Teatro Griô e os Terreiros Ilê Axé Ijexá Orixá Olufon e Matamba Tombenci Neto, ambos com sua ancestralidade marcada pela história de antepassados heroicos que marcaram a existência do Engenho de Santana – fundado em 1534, como a extraordinária sacerdotisa Mejigã, advinda de Ilexá, na Nigéria, para este engenho situado na chamada Mata do Camacã, assim como a notável Iyá Tidu, fundadora do Terreiro Aldeia de Angorô (primeiro nome do Matamba Tombenci Neto), em 1885, no mesmo Engenho de Santana. Além destes antepassados históricos, o espetáculo Histórias Grapiúnas se inspira também em lideranças contemporâneas como Pai Ruy Póvoas, descendente de Mejigã e Mãe Hilsa Mukalê, descendente de Iyá Tidu. Em cena serão desvelados momentos marcantes, repletos de dor, coragem, emoção e resistência, da saga destes tradicionais terreiros grapiúnas e seu povo de santo.
A pesquisa também adentrou, a convite de lideranças tupinambás parceiras do Sul da Bahia, pela Terra Indígena Tupinambá de Olivença, através do encontro com Claudio Magalhães, com o Cacique Alicio Amaral e sua família, e das lideranças da Aldeia Serra do Padeiro, Dona Maria Tupinambá e Célia Tupinambá. O espetáculo revela o heroísmo e a resistência do povo tupinambá, sua luta, regeneração e retomada da terra. Homenageando heróis excepcionais como o Caboclo Marcelino, primeiro indígena degredado do Brasil e a lendária Cabocla Jupiara, que miticamente se encanta numa imensa cobra que protege as matas grapiúnas.
O projeto tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Fundação Cultural do Estado da Bahia e Secretaria de Cultura da Bahia.
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SERVIÇO:
O Quê: Espetáculo “Histórias Grapiúnas”
Onde: Teatro SESI Rio Vermelho
Quando: 14, 21 e 28 de setembro, quintas-feiras, e 6 de outubro, sexta-feira, às 20h.
Ingressos à venda no site https://www.sympla.com.br/evento/historias-grapiunas/2153545
Crédito das Fotos: Eduardo Mafra
Cultura
Lançamento do livro “Mentes Milionárias: O Segredo dos Empreendedores de Sucesso” obra de autoria de Sophia Martins

Na próxima quinta-feira, dia 29 de agosto, será realizado em São Paulo, no Shopping JK Iguatemi, o lançamento do livro “Mentes Milionárias: O Segredo dos Empreendedores de Sucesso” na Livraria da Vila. O evento contará com a presença da imprensa, personalidades e renomados empresários.
Transforme seus sonhos em realidade com “Mentes Milionárias”, um guia essencial para empresários e empreendedores que aspiram ao sucesso. Escrito por Sophia Martins, renomada especialista em negócios, este livro oferece estratégias práticas e insights poderosos para alcançar resultados extraordinários. Explore a diferença entre ser um empreendedor e um empresário, aprenda a construir uma marca de sucesso e desenvolva uma mentalidade resiliente capaz de enfrentar os desafios do mercado.
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Empreendedores de Sucesso “Além disso, ela é criadora de conteúdo digital e compartilha dicas valiosas sobre vendas, gestão de pessoas e
atendimento de luxo, ajudando profissionais a aprimorar suas habilidades e alcançar o sucesso.
29 de Agosto – Às 18H00 – LIVRARIA DA VILA
Shopping JK Iguatemi – AV. Juscelino Kubitschek
Nº 2041, Loja 335/336 – PISO 2 – Itaim Bibi – São Paulo – SP

O audiovisual de Minas Gerais tem presença confirmada no LatAm Content Meeting 2025, que acontece de 10 a 12 de março no Rio de Janeiro. O evento internacional, dedicado a conteúdos de não-ficção, é voltado para profissionais do audiovisual, com o propósito de fomentar conexões e gerar oportunidades de negócios, promovendo a integração dos profissionais do audiovisual da América Latina com parceiros globais.
Serão apresentadas 19 produções de Minas Gerais, representadas por 14 produtoras filiadas ao SINDAV-MG, vindas de Belo Horizonte, Cataguases, Ouro Preto e Varginha. Para a presidente da SINDAV-MG, Daniela Fernandes Alves, o evento é uma oportunidade de aumentar a presença nacional e internacional do cinema mineiro, além de estimular a coprodução e a distribuição dos filmes dentro e fora do país.
As produtoras participantes são: Bezouro Filmes, com a série “Expedição Azulejaria Brasileira” de Bruno Pacheco; a Camisa Listrada Produções Audiovisuais com o filme “A Engenharia do Crime” de Fernanda Araújo e a 3ª temporada da série “Coisas Daqui” de João Flores; a Espacial Filmes com os longas “Roça Wiskey” e “Sá Rainha e os Capitães do Mar”, os dois de Igor Bastos; Faz Cultura Produtora com “Magos da Cultura Popular” de Idmara Galo; a Guerrilha.Co com os “Além da Paisagem” e “O Ambientalista” de Marcelo Marques; a Immagini Animação com “A Jornada da Cachaça” de Carlos Ribas e “Canastra, O queijo de Ouro” de Guilherme Reis; Le Petit com os médias-metragens “Mercearias de Beagá” de Nani Rodrigues e Marcos Londero, e “Candeeiro do Vale” de Daniela Fernandes e Marcella Cabral.
Também estarão presentes: Navalha Produtora Audiovisual com “Um Lugar Borum-Kren” de Maíra Lana; Ouseria Produções com o curta “Coletivo Pérola Negra” de Reginaldo Marques Silva; Ponta Anzol Filmes com “Outubro” de Vinícius Correia; Sabotage Filmes “Brasil Hip Hop – As Origens de Uma Cultura” de Daniel Veloso e Gustavo Brandão; StoryLab com “AutoFicção” de Ricardo Targino; Tangente Filmes com a série “Tambaquari” de Isael Maxakali e Filipe Schettini e Trade Produção com “Estadual Central – Arquitetura do Livre Pensar” de Mário Lúcio Brandão Filho e Gustavo Brandão.
A presença mineira no LatAm Content Meeting 2025 acontece graças a uma iniciativa do SINDAV-MG em parceria com a Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais, uma das patrocinadoras do evento, e a MINAS PLAY, plataforma pública de streaming com conteúdos exclusivos que valorizam a cultura e as singularidades do estado de Minas Gerais. “A participação do audiovisual mineiro neste evento é de extrema importância, pois proporciona visibilidade para expressiva produção local e fortalece a presença de Minas Gerais no cenário global, abrindo portas para novas parcerias e desenvolvimento de projetos internacionais.”, observa a diretora-presidente da Codemge, Luísa Barreto.
Sobre a Codemge e o Audiovisual: setor estratégicoA Codemge já possui um histórico de parceria com o audiovisual mineiro.Ao longo dos anos, a Companhia investiu milhões no setor de audiovisual mineiro, por meio de editais, patrocínio de eventos e realização das primeiras edições da MAX. Foram lançados seis editais – três para produção de roteiros, um em parceria com a Rede Minas e três para produção de longas-metragens em parceria com a Ancine, contemplando 96 projetos audiovisuais.
Reconhecendo toda a potencialidade do audiovisual a CODEMGE retoma suas ações de forma estratégica para internacionalização do audiovisual mineiro.
Sobre o SINDAV- MGCriado em 2008, o SINDAV-MG – Sindicato da Indústria Audiovisual de Minas Gerais – tem como objetivo fortalecer as atividades de produção audiovisual, construir redes e representatividade e contribuir para a construção de políticas públicas para o setor.”Conectando Olhares, Ampliando as Fronteiras do Audiovisual Mineiro” é a mais recente iniciativa do SINDAV, com o objetivo de aumentar a presença nacional e internacional do cinema mineiro, estimular a coprodução e distribuição de nossos filmes no mercado nacional e internacional e ampliar as oportunidades de negócios para a indústria cinematográfica mineira.
Sites:codemge.com.brsindav.com.brminasplay.comlatamcontentmeeting.com
Nas redes sociais:www.instagram.com/sindavmgwww.instagram.com/latamcontentmeeting
Celebridades
CAIXA CULTURAL SÃO PAULO RECEBE A EXPOSIÇÃO ‘ENTRE O AIYÊ E O ORUN’.

A mostra reúne trabalhos de 14 artistas inspirados nas narrativas afro-brasileiras e fica em cartaz de 11 de março a 04 de maio.
A CAIXA Cultural São Paulo recebe, a partir de 11 de março, a exposição Entre o Aiyê e o Orun com a temática centrada nos mitos da criação do mundo das religiões afro-brasileiras.
Na mostra, estarão reunidos trabalhos de 14 artistas, em técnicas diversas, em cujas obras as narrativas afro-brasileiras estão fortemente representadas. Pinturas, desenhos, esculturas, fotografias, instalações e as mais variadas expressões, linguagens e técnicas dão forma à exposição, que tem entrada franca e poderá ser visitada até 04 de maio com patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.
A produção é da Janela do Mundo com coprodução da Hasta La Luna. Para a abertura da mostra, na terça-feira (11), a curadora Thais Darzé acompanhará o público em uma visita guiada às 11h. A atividade é gratuita e não necessita de inscrição prévia. Entre o Aiyê e o Orun tem como objetivo colocar em pauta a produção artística afro brasileira influenciada pela cosmologia africana, num movimento de reconhecimento e valorização das matrizes culturais.
Além da relevância artística dos trabalhos expostos, ainda se destaca a diversidade de suportes e técnicas apresentadas, exaltando a diversidade da produção artística oriunda da Bahia, berço da cultura africana no Brasil.
A mostra contempla expoentes das artes plásticas como Agnaldo dos Santos (1926 1962), Carybé (1911-1997), Emanoel Araújo (1940-2022), Jayme Figura (1959-2023), Mario Cravo Jr. (1923-2018), Mario Cravo Neto (1947-2009), Mestre Didi (1917-2013), Pierre Verger (1902-1996), Rubem Valentim (1922-1991), Ayrson Heráclito, Caetano Dias, J. Cunha, José Adário e Nadia Taquary. “O eixo conceitual da exposição são os mitos da criação do mundo na visão afro-brasileira, dessa forma as obras selecionadas transitam por essa poética”, explica a curadora Thais Darzé.
SERVIÇO: [Exposição] Entre o Aiyê e o Orun’
Local: CAIXA Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111 – Centro Histórico de São Paulo, São Paulo – SP
Abertura: 11 de março (terça-feira), às 11h Visitação:
11 de março a 04 de maio de 2025 Horário: de terça a domingo, das 8h às 19h Classificação:
Livre Entrada Franca Acesso a pessoas com deficiência
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal Atendimento à Imprensa: