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Cultura

Igualdade de direitos, empatia e representatividade ganham a cena no Acessa BH

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Espetáculo A Corda em Si. Créditos: Antonio Rossa.

Com cerca de 50 atrações, a 2ª edição do Festival Acessa BH acontecerá de 1º de setembro a 31 de outubro apresentando espetáculos teatrais, de dança, música e literatura de artistas com e sem deficiência, além de diversas atividades formativas. 

O monólogo E.L.A., protagonizado pela atriz  cearense Jéssica Teixeira, abre o evento.

Live com Maestro João Carlos Martins seguida de apresentação de Brisa Marques.

 Esta edição conta com trabalhos que integram a acessibilidade desde a concepção dos espetáculos, como as montagens da Cia Fluctissonante – um coletivo  formado por artistas surdos e ouvintes.

 Toda a programação é acessível e gratuita.

www.youtube.com/AcessaBH

 

Espetáculos protagonizados por artistas com deficiência, rodas de conversa, debates e oficinas estão na programação da 2ª edição do Festival Acessa BH. O evento, que tem o intuito de dar o protagonismo às pessoas com deficiência, tanto nos palcos, como no centro dos debates e trazer o assunto da inclusão e da acessibilidade para a pauta e prática cotidiana, vai acontecer de 1º de setembro a 31 de outubro, de forma virtual (www.youtube.com/AcessaBH) e também presencialmente em Belo Horizonte. Dentre os destaques estão o espetáculo de abertura, E.L.A, a estreia de Ave, montagem da Cia Ananda de Dança Contemporânea e do Núcleo de Criação e Pesquisa Sapos e Afogados, além de apresentação com o renomado maestro João Carlos Martins.

No dia 01/09, às 19h, acontece a live de abertura do festival com apresentação de Brisa Marques e participação de Lais Vitral – idealizadora e curadora do Acessa BH, além dos artistas de Jéssica Teixeira, Moira Braga e Edu O., que integram a programação do evento.

Na sequência, às 20h, acontecerá o espetáculo que traz o monólogo E.L.A. “Será mesmo que tem pessoas que se acostumaram ao próprio corpo e que não o estranham de maneira nenhuma?”. A provocação é feita por Jéssica Teixeira, atriz, produtora e diretora cearense. Pessoa com deficiência, a artista tem se empenhado em conduzir para o debate público, com cada vez mais urgência, questões sobre beleza, saúde, aceitação, política e acessibilidade a partir do próprio cotidiano, ampliando perspectivas.

Em sua segunda edição, o Acessa se expande passando de 05 para cerca de 50 atividades na programação. O evento promoverá 04 debates, 04 oficinas, 05 rodas de conversa, 26 apresentações de artes cênicas, 04 de música, 02 de literatura, uma mostra de processo e o pré-lançamento de um festival teatral. “Para o Festival e Seminário online, ampliamos o alcance, convidando artistas e profissionais de dez estados brasileiros e com olhar não só para diferentes corpos, mas também para a diversidade, com o protagonismo também de artistas mulheres e LGTBQIA+”, explica Lais Vitral, idealizadora e curadora do evento.

Esta edição também conta com trabalhos que já integram a acessibilidade desde a concepção dos espetáculos, como as montagens da Cia Fluctissonante, do Paraná, um coletivo curitibano formado por artistas surdos e ouvintes que se dedicam à criação cênica contemporânea e bilíngue (Libras e português), sendo precursora nacional na criação em arte acessível, destacando-se justamente pela união de duas das línguas oficiais do Brasil dentro da cena. A Fluctissonante estará no Acessa BH com dois espetáculos, “Elevador” e “O Pequeno Príncipe”, além de uma oficina de Composição Cênica com Dramaturgia Descritiva (que está com inscrições abertas até 30/08) e uma mostra de processo do novo espetáculo “O Barco”. O Coletivo Desvio Padrão, de São Paulo, também estará nesta edição do Festival. Composto por pessoas que transitam nas pontas da curva normal: cegos, videntes, surdos e ouvintes atuantes em linguagens diversas do campo da cultura. O Coletivo está na programação com os espetáculos “Só se fechar os olhos” e “Para Além do gesto”, em sessões mediadas com o público. Os espetáculos são duas versões da mesma história, sendo a primeira concebida para o público com deficiência visual, e a segunda para o público com deficiência auditiva.

 

Escola de gente

A Escola de Gente – Comunicação em Inclusão, reconhecida internacionalmente por seu trabalho em prol de uma sociedade inclusiva, também marcará presença no Acessa BH no Dia Nacional do Teatro Acessível, 19 de setembro. A participação da organização se dará de duas formas:

Às 19 horas, com plena acessibilidade digital, terá início um bate-papo com Claudia Werneck, idealizadora da Escola de Gente, e os representantes do “Os Inclusos e Os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade” Carolina Godinho, Diego Molina e Natália Simonete. Teatro acessível e inclusão na arte serão pauta e, também, durante a live será apresentado um novo projeto de alcance nacional que envolve o grupo teatral e a Escola de Gente: o ETA Festival! – Esquetes de Teatro Acessível, online, gratuito e ao vivo.

Na sequência, às 20 horas, será possível acompanhar, de forma gratuita com Libras, legenda e audiodescrição, o espetáculo teatral “Ninguém mais vai ser bonzinho”, de autoria de Diego Molina, por meio do grupo “Os Inclusos e Os Sisos”, que em quase 20 anos de atuação, sempre com peças plenamente acessíveis, já se apresentou para mais de 200 mil pessoas. O espetáculo aborda, com muito humor, questões cotidianas de preconceito e discriminação.

 

Arte acessível

Apesar de existir uma legislação específica, a acessibilidade cultural ainda deixa muito a desejar na prática. Segundo Daniel Vitral, co-idealizador do Festival, aos poucos se vê um aumento de atividades culturais com acessibilidade, mas muitas vezes elas estão restritas a cumprir um protocolo. “Vemos temporadas de espetáculos ou festivais com apenas uma sessão com recursos de acessibilidade. Ou ainda, uma sessão exclusiva para pessoas com deficiência. Em alguns projetos, vemos que a acessibilidade já é pensada desde o início das produções, mas eles ainda são minoria. Recentemente, começamos a ter uma certa popularização dos intérpretes de Libras. Mas muito tem sido feito apenas de forma protocolar, porque a Lei de Incentivo à Cultura Federal, por exemplo, passou a exigir medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência em todos os projetos. Mas não é suficiente contar com um intérprete de Libras, e não ter um material de divulgação adequado, ou não informar que haverá intérprete de Libras, ou colocar o intérprete num cantinho, praticamente fora do palco, de forma que a pessoa com deficiência auditiva não consiga ver a cena e o intérprete ao mesmo tempo, com facilidade”, explica.

O Festival Acessa BH parte do princípio de que a pessoa com deficiência deve ter seu direito à cultura garantido, e para isso deve poder escolher o melhor dia/horário, bem como comparecer com seus amigos e familiares.

 

Programação – Espetáculos online – disponíveis em www.youtube.com/AcessaBH

01/09 – 19h – Live de abertura com Lais Vitral, Jéssica Teixeira, Moira Braga e Edu O

              Apresentação Brisa Marques

              20h – E.L.A. – Jéssica Teixeira (CE)

02/09 – 20h – Hermeto Pascoal (AL)

03/09 – 16h – Ventaneira – A Cidade das Flautas – Moira Braga (RJ)

09/09 – 20h – Elevador – Cia. Fluctissonante (PR)

10/09 – 20h – Ciranda de Retina e Cristalino – Cia Dança sem Fronteiras (SP)

13/09 – 19h – Live com artistas

              Fernanda Amaral e Gabriel Sousa Domingues, da Cia Dança sem Fronteiras e Mateus Costa e Fernanda Rosa, do Duo A Corda em Si

              Apresentação Brisa Marques

19/09 – 19h – Bate-papo sobre teatro inclusivo e apresentação do ETA Festival! – Esquetes de Teatro Acessível – Escola de Gente (RJ) – Os Inclusos e Os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade.

              20h – Ninguém mais vai ser bonzinho – Os Inclusos e os Sisos – Escola de Gente (RJ)

20/09 – 19h – Live com Maestro João Carlos Martins seguida de apresentação de Brisa Marques

21/09 – 19h45 – Mediação Só se fechar os olhos

              20h – Só se fechar os olhos – Coletivo Desvio Padrão (SP) | Sessão seguida de bate papo

22/09 – 19h45 – Mediação Para Além do Gesto

              20h – Para além do gesto – Coletivo Desvio Padrão (SP) | Sessão seguida de bate papo

26/09 –20h – O Som da Pele (PE)

01/10 – 20h – Ah, se eu fosse Marylin! – Edu O. (BA)

04/10 – 20h – Motus – Congresso Internacional do Medo – Cia Ananda (MG)

06/10 – 19h – Live com artistas

              João Paulo Lima, Anamaria Fernandes e Juliana Saúde

              Apresentação Brisa Marques

07/10 – 20h – A Corda em Si (SC)

08/10 – 16h – DoroTEA – A Peixinha Autista – Bruno Grossi (MG)

11/10 – 20h – N’Otro Corpo – João Paulo Lima (CE)

12/10 – 16h – O Pequeno Príncipe – Cia Fluctissonante (PR)

13/10 – 20h – Frida – Vanessa Cornélio (SP)

17/10 – 19h – Live com artistas

              Giovanni Venturini, Vanessa Cornélio e Mona Rikumbi

              Apresentação Brisa Marques

24/10 – 20h – Ave – Cia Ananda e Sapos e Afogados

25/10 – 20h – A Não Ser – Giovanni Venturini (SP)

26/10 – 20h – Cartas para Irene – Oscar Capucho (MG)

27/10 – 20h – Kiuá Matamba – Salve a Força dos Ventos – Mona Rikumbi (SP)

29/10 – 16h – A Chuva é importante – Lucas Ramon (MG)

31/10 – 20h – Húmus – Coletivo. Direção Renata Mara (MG)

 

Programação – Espetáculos presenciais

16 e 17/09, sexta e sábado, às 20h: Cabra-Cega (Pigmentar Companhia ) no Galpão Cine Horto

18/09, domingo, às 19h: Cartas para Irene (Oscar Capucho) no Galpão Cine Horto

23 e 24/09, sexta e sábado, às 20h: Pisca Devagar (Renata Mara e Brisa Marques) no Galpão Cine Horto

21/10, sexta-feira, às 20h: Caixa Preta (Sapos e Afogados) no Teatro Raul Belém Machado

22/10, sábado, às 10h e 16h: Lágrimas da Floresta (Cia Ananda) no Teatro Raul Belém Machado – Espetáculo sensorial. Capacidade reduzida, 40 crianças por sessão (07 a 14 anos)

23/10, domingo, às 19h: Ave (Cia Ananda e Sapos e Afogados) no Teatro Raul Belém Machado – Sessão seguida de roda de conversa com artistas

 

Programação – Atividades formativas online. Debates no canal do www.youtube.com/AcessaBH

Debate 1 – Diversidade e Direitos Culturais

Quando: Dia 14/09, quarta-feira, às 19h

Nesse debate, Ciça Cordeiro e Isadora Nascimento apresentarão dados sobre a pessoas com deficiência no Brasil, a LBI – Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015), a acessibilidade como direito, as conquistas do movimento de PcD e a importância da acessibilidade atitudinal, comunicacional e mobilidade urbana para o acesso à cultura. Com mediação de Fatine Oliveira, o debate ainda abordará a deficiência da perspectiva de raça e gênero.

Ciça Cordeiro – Jornalista, Consultora em Diversidade e Inclusão na Talento Incluir, Gestora em Cultura Inclusiva, Comunicação e Eventos Acessíveis

Isadora Nascimento – Advogada com especialização em cidadania e direitos humanos no contexto das políticas públicas e em advocacia feminista e direitos da mulher. Produtora de conteúdo com pautas sobre a intersecção de gênero, raça e deficiência. Integra o Movimento Vidas Negras com Deficiência Importam

Mediação: Fatine Oliveira – Publicitária, mestre em Comunicação Social (UFMG). É ativista, cofundadora do Coletivo Feminista Helen Keller mulher com deficiência, integrante do Movimento Vidas Negras com Deficiência Importam

Debate 2 – Acessibilidade em Espaços Culturais

Quando: Dia 28/09, quarta-feira, às 19h

Acessibilidade em Espaços Culturais – a cultura é para todos

Como as instituições culturais podem posicionar a acessibilidade no centro de seus projetos? Como ampliar as discussões acerca da presença e permanência de pessoas com deficiência como agentes culturais e visitantes? É possível pensar a acessibilidade em espaços culturais para além de adaptações? Neste debate, a arquiteta Silvia Arruda e a educadora e psicóloga Daina Leyton conversam acerca das principais barreiras, desafios e perspectivas de tornar os espaços culturais mais acessíveis. Mediado pelo educador e gestor educativo Danilo Filho, o bate papo abordará questões relacionadas à acessibilidade física e instrumental, passando ainda pelas práticas educativas e atitudinais que garantem não só o acesso, como também a fidelização de pessoas com deficiência a museus e instituições de cultura.

Daina Leyton – Educadora, professora, psicóloga e consultora de acessibilidade cultural

Silvia Arruda – Arquiteta e cenógrafa com especialização em acessibilidade. Mãe atípica

Mediação: Danilo Filho – Coordenador Educativo CCBB-BH

Debate 3 – Como os cegos leem

Quando: Dia 05/10, quarta-feira, às 19h

Muito além do braille: como a tecnologia tornou a literatura mais acessível e interessante às pessoas com deficiência visual. Tecnologia assistiva: sistemas operacionais, aplicativos e leitores de tela.

Carla Mauch – Pedagoga, pesquisadora de educação inclusiva e coordenadora-geral da organização Mais Diferenças — Educação e Cultura Inclusivas

Marcos Lima – Jornalista, palestrante, youtuber

Mediação: Cleide Fernandes – Bibliotecária na Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e audiodescritora

Debate 4 – Encontro com Artistas

Quando: Dia 19/10, quarta-feira, às 19h

Artistas com deficiência compartilham suas experiências

Brenda Martins – Atriz surda e negra. Integrante do Grupo Signatores, grupo composto por atores surdos

Renata Mara – Artista de dança, docente, pesquisadora e psicóloga com baixa visão.

Mediação: Brisa Marques – Artista, escritora, letrista e jornalista

 

Oficinas

Oficina: Composição Cênica com Dramaturgia Descritiva

Ementa: Esta oficina trabalhará a criação de cenas teatrais através de exercícios introdutórios ao teatro, utilizando principalmente a metodologia empregada nas criações da Cia. Fluctissonante, que recentemente iniciou suas pesquisas acerca da ideia de dramaturgia descritiva. Neste encontro, os participantes irão desenvolver uma cena curta e autoral, tendo como principal referência criativa sua própria história fazendo uso de um objeto-memória afetivo. As cenas irão experimentar o recurso da audiodescrição integrada à dramaturgia (dramaturgia descritiva).

Ministrantes:

Helena de Jorge Portela – Atriz, pesquisadora de arte acessível e idealizadora da Cia. Fluctissonante

Suzana Portal – Consultora em Audiodescrição, com experiência teatro e cinema e colaboradora da Cia. Fluctissonante.

Sobre:

A Cia. Fluctissonante é um coletivo curitibano formado por artistas surdos e ouvintes que se dedicam à criação cênica contemporânea e bilíngue (Libras e Português). Seus projetos unem os públicos surdo e ouvinte nas plateias. Ao longo de sua trajetória produziu espetáculos para adultos como ‘Giacomo Joyce’ (2017) e ‘\TODAS/’ (2018) e também para a infância, como ‘Enquanto a Chuva Cai’ (2016) e ‘Conto Com Libras’ (2018). Em 2021, estreou sua quinta montagem, ‘Elevador’, com direção da artista convidada Georgette Fadel. Em 2020, passou também a desenvolver projetos digitais como a websérie ‘Mulheres – Sinais de Suas Escritas’ e a versão online do espetáculo ‘Conto Com Libras’, além do show-cênico-musical ‘Origami – Músicas Para Ver e Ouvir’. Assim, a companhia consolidou-se precursora nacional na criação em arte acessível, destacando-se justamente pela união de duas das línguas oficiais do Brasil dentro da cena e realizou ações em relevantes eventos, como: Palco Giratório e Plataforma Cena (nacionais), Semana Modos de Acessar (SP), Projeto Narrativas do Silêncio (RN), Curitiba Mostra, Festival de Teatro de Curitiba – Oficial, Mostra Novos Repertórios, Mostra Claudete Pereira Jorge e Prêmio Arte Paraná (PR).

Número de vagas: 20 vagas
Público alvo: Pessoas cegas, com baixa visão ou videntes com interesse em desenvolvimento e experimentação de cenas teatrais, a partir de 16 anos.
Pré-requisito: É necessário que os alunos possuam computador ou celular com acesso à internet, áudio e vídeo . No caso de acesso pelo celular, é necessário ter instalado o aplicativo Zoom.

Cronograma
Período de inscrição: 01 a 30 de agosto
Divulgação dos alunos selecionados: 01 de setembro
Datas das aulas: 05, 06 e 07 de setembro
Horário das aulas: das 19h às 21h30

Oficina #ForadaCaixa – Acessibilidade Criativa para Projetos Culturais

Ementa: A oficina tem como objetivo inspirar e desenvolver estratégias criativas de acessibilidade para projetos culturais alinhados aos fundamentos técnicos da área. Inicialmente, serão apresentados os fundamentos da acessibilidade comunicacional, do Desenho Universal e dos princípios da acessibilidade criativa e artística. Em seguida, será construída uma demonstração de proposta acessível para um projeto cultural imaginário. As aulas serão conduzidas mesclando a teoria com o relato de experiências.

Ministrante:

Andreza Nóbrega – Doutoranda em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC com pesquisa envolvendo a pedagogia do teatro, a inclusão e a formação de espectadores sob a orientação do Dr Flávio Desgranges. É mestra em educação com enfoque na Educação Inclusiva (UFPE), especialista em audiodescrição (UFJF), graduada em Licenciatura em Educação Artística, com habilitação em Artes Cênicas (UFPE). É atriz, audiodescritora, professora da rede pública de ensino e produtora cultural. Coordenadora da VouSer Acessibilidade, é idealizadora de ações formativas e inclusivas nos projetos: Festival Conectação, Encontro de Acessibilidade Comunicacional em Pernambuco, Experiri Lab de Artista, Cine Às Escuras: Mostra Erótica de Cinema Acessível, do Cineclube VouVer Filmes, Conectação Teatro e LABAcessibilidade Artística e Criativa.

Número de vagas: 30 vagas por turma

Público alvo: Artistas, produtores, gestores culturais, arte-educadores, profissionais da acessibilidade e interessados em geral.

Pré-requisito: É necessário que os alunos possuam computador ou celular com acesso à internet, áudio e vídeo. No caso de acesso pelo celular, é necessário ter instalado o aplicativo Zoom.

Cronograma Turma 1
Período de inscrição: 15 de agosto a 11 de setembro
Divulgação dos alunos selecionados: 15 de setembro
Datas das aulas: 20 e 22 de setembro
Horário das aulas: das 9h às 12h

Cronograma Turma 2
Período de inscrição: 05 a 28 de setembro
Divulgação dos alunos selecionados: 30 de setembro
Datas das aulas: 04 e 06 de outubro
Horário das aulas: das 15h às 18h

Cronograma Turma 3
Período de inscrição: 12 de setembro a 12 de outubro
Divulgação dos alunos selecionados: 14 de outubro
Datas das aulas: 18 e 20 de outubro
Horário das aulas: das 19h às 22h

Mostra de processo “O Barco” | Cia Fluctissonante (PR)

Entre agosto e setembro, a Cia. Fluctissonante desenvolverá – a convite do Acessa BH – o processo de seu novo trabalho: “O Barco”. No dia 29 de setembro, a comunidade cega interessada poderá ter um primeiro contato com a obra, através de plataforma online. Neste encontro, a atriz Helena de Jorge Portela realizará uma primeira leitura da dramaturgia criada durante o evento. Assim, o retorno do público presente impactará diretamente no resultado final do espetáculo, que tem estreia prevista para 2023.

Número de vagas: 20 Vagas

Público alvo: Pessoas cegas, com baixa visão ou videntes com interesse em desenvolvimento e experimentação de cenas teatrais, a partir de 16 anos.

Pré-requisito: É necessário que os alunos possuam computador ou celular com acesso à internet, áudio e vídeo. No caso de acesso pelo celular, é necessário ter instalado o aplicativo Zoom.

Cronograma
Período de inscrição: 22 de agosto a 25 de setembro
Divulgação dos alunos selecionados: 27 de setembro
Data do encontro: 29 de setembro
Horário: das 19h às 21h30

Serviço

  • Programação online: gratuita no Youtube www.youtube.com/AcessaBH
  • Inscrições gratuitas para os debates, oficinas e mostra de processo: https://acessabh.com.br/inscricoes/

Acessibilidade:

  • Espetáculos online: Audiodescrição, Libras e Legendas
  • Debates, lives e oficinas online: Libras e Audiodescrição. *Na live da Escola de Gente, realizada em 19/09, haverá Libras, legenda e audiodescrição em canal fechado.
  • Espetáculos presenciais: Acessibilidade física, Audiodescrição e Libras

Mais informações sobre o evento: https://acessabh.com.br

O “Festival Acessa BH” é realizado por Lais Vitral e Vitral Bureau Cultural, com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, com o patrocínio da MGS, e patrocínio da Vallourec através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O “Seminário Acessa BH” é realizado por Lais Vitral e Vitral Bureau Cultural, com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte

ASSESSORIA DE IMPRENSA NACIONAL: ATTi Comunicação – @atticomunicacao
Valéria Blanco – atticomunicacacao1@gmail.com – 11- 991050441
Eliz Ferreira- eliz@atticomunicacao.com.br – 11- 991102442

Cultura

Lançamento do livro “Mentes Milionárias: O Segredo dos Empreendedores de Sucesso” obra de autoria de Sophia Martins

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Na próxima quinta-feira, dia 29 de agosto, será realizado em São Paulo, no Shopping JK Iguatemi, o lançamento do livro “Mentes Milionárias: O Segredo dos Empreendedores de Sucesso” na Livraria da Vila. O evento contará com a presença da imprensa, personalidades e renomados empresários.

Transforme seus sonhos em realidade com “Mentes Milionárias”, um guia essencial para empresários e empreendedores que aspiram ao sucesso. Escrito por Sophia Martins, renomada especialista em negócios, este livro oferece estratégias práticas e insights poderosos para alcançar resultados extraordinários. Explore a diferença entre ser um empreendedor e um empresário, aprenda a construir uma marca de sucesso e desenvolva uma mentalidade resiliente capaz de enfrentar os desafios do mercado.

Com uma visão abrangente sobre criatividade, planejamento estratégico, gestão do tempo e o papel crucial da inteligência artificial nos negócios, “Mentes Milionárias” é a chave para transformar suas ideias em realizações concretas e duradouras.

Empresária, especialista no mercado imobiliário, figura feminina de destaque no setor, palestrante e autora do livro ‘Profissão Milionária: O Que Ninguém Te Te Disse’ e ‘Mentes Milionárias : O Segredo dos
Empreendedores de Sucesso “Além disso, ela é criadora de conteúdo digital e compartilha dicas valiosas sobre vendas, gestão de pessoas e
atendimento de luxo, ajudando profissionais a aprimorar suas habilidades e alcançar o sucesso.

29 de Agosto – Às 18H00 – LIVRARIA DA VILA
Shopping JK Iguatemi – AV. Juscelino Kubitschek
Nº 2041, Loja 335/336 – PISO 2 – Itaim Bibi – São Paulo – SP

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Celebridades

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O audiovisual de Minas Gerais tem presença confirmada no LatAm Content Meeting 2025, que acontece de 10 a 12 de março no Rio de Janeiro. O evento internacional, dedicado a conteúdos de não-ficção, é voltado para profissionais do audiovisual, com o propósito de fomentar conexões e gerar oportunidades de negócios, promovendo a integração dos profissionais do audiovisual da América Latina com parceiros globais.

Serão apresentadas 19 produções de Minas Gerais, representadas por 14 produtoras filiadas ao SINDAV-MG, vindas de Belo Horizonte, Cataguases, Ouro Preto e Varginha. Para a presidente da SINDAV-MG, Daniela Fernandes Alves, o evento é uma oportunidade de aumentar a presença nacional e internacional do cinema mineiro, além de estimular a coprodução e a distribuição dos filmes dentro e fora do país.

As produtoras participantes são: Bezouro Filmes, com a série “Expedição Azulejaria Brasileira” de Bruno Pacheco; a Camisa Listrada Produções Audiovisuais com o filme “A Engenharia do Crime” de Fernanda Araújo e a 3ª temporada da série “Coisas Daqui” de João Flores; a Espacial Filmes com os longas “Roça Wiskey” e “Sá Rainha e os Capitães do Mar”, os dois de Igor Bastos; Faz Cultura Produtora com “Magos da Cultura Popular” de Idmara Galo; a Guerrilha.Co com os “Além da Paisagem”  e  “O Ambientalista” de Marcelo Marques; a Immagini Animação com “A Jornada da Cachaça” de Carlos Ribas e “Canastra, O queijo de Ouro” de Guilherme Reis; Le Petit com os médias-metragens “Mercearias de Beagá” de Nani Rodrigues e Marcos Londero, e “Candeeiro do Vale” de Daniela Fernandes e Marcella Cabral.

Também estarão presentes: Navalha Produtora Audiovisual com “Um Lugar Borum-Kren” de Maíra Lana; Ouseria Produções com o curta “Coletivo Pérola Negra” de Reginaldo Marques Silva; Ponta Anzol Filmes com “Outubro” de Vinícius Correia; Sabotage Filmes “Brasil Hip Hop – As Origens de Uma Cultura” de Daniel Veloso e Gustavo Brandão; StoryLab com “AutoFicção” de Ricardo Targino; Tangente Filmes com a série “Tambaquari” de Isael Maxakali  e Filipe Schettini e Trade Produção com “Estadual Central – Arquitetura do Livre Pensar” de Mário Lúcio Brandão Filho e Gustavo Brandão.

A presença mineira no LatAm Content Meeting 2025 acontece graças a uma iniciativa do SINDAV-MG em parceria com a Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais, uma das patrocinadoras do evento, e a MINAS PLAY, plataforma pública de streaming com conteúdos exclusivos que valorizam a cultura e as singularidades do estado de Minas Gerais. “A participação do audiovisual mineiro neste evento é de extrema importância, pois proporciona visibilidade para expressiva produção local e fortalece a presença de Minas Gerais no cenário global, abrindo portas para novas parcerias e desenvolvimento de projetos internacionais.”, observa a diretora-presidente da Codemge, Luísa Barreto.

Sobre a Codemge e o Audiovisual: setor estratégicoA Codemge já possui um histórico de parceria com o audiovisual mineiro.Ao longo dos anos, a Companhia investiu milhões no setor de audiovisual mineiro, por meio de editais, patrocínio de eventos e realização das primeiras edições da MAX. Foram lançados seis editais – três para produção de roteiros, um em parceria com a Rede Minas e três para produção de longas-metragens em parceria com a Ancine, contemplando 96 projetos audiovisuais.

Reconhecendo toda a potencialidade do audiovisual a CODEMGE retoma suas ações de forma estratégica para internacionalização do audiovisual mineiro.

Sobre o SINDAV- MGCriado em 2008, o SINDAV-MG – Sindicato da Indústria Audiovisual de Minas Gerais – tem como objetivo fortalecer as atividades de produção audiovisual, construir redes e representatividade e contribuir para a construção de políticas públicas para o setor.”Conectando Olhares, Ampliando as Fronteiras do Audiovisual Mineiro” é a mais recente iniciativa do SINDAV, com o objetivo de aumentar a presença nacional e internacional do cinema mineiro, estimular a coprodução e distribuição de nossos filmes no mercado nacional e internacional e ampliar as oportunidades de negócios para a indústria cinematográfica mineira.

 

 

Sites:codemge.com.brsindav.com.brminasplay.comlatamcontentmeeting.com

Nas redes sociais:www.instagram.com/sindavmgwww.instagram.com/latamcontentmeeting

 

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Celebridades

CAIXA CULTURAL SÃO PAULO RECEBE A EXPOSIÇÃO ‘ENTRE O AIYÊ E O ORUN’.

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A mostra reúne trabalhos de 14 artistas inspirados nas narrativas afro-brasileiras e fica em cartaz de 11 de março a 04 de maio.

A CAIXA Cultural São Paulo recebe, a partir de 11 de março, a exposição Entre o Aiyê e o Orun com a temática centrada nos mitos da criação do mundo das religiões afro-brasileiras.

Na mostra, estarão reunidos trabalhos de 14 artistas, em técnicas diversas, em cujas obras as narrativas afro-brasileiras estão fortemente representadas. Pinturas, desenhos, esculturas, fotografias, instalações e as mais variadas expressões, linguagens e técnicas dão forma à exposição, que tem entrada franca e poderá ser visitada até 04 de maio com patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.

A produção é da Janela do Mundo com coprodução da Hasta La Luna. Para a abertura da mostra, na terça-feira (11), a curadora Thais Darzé acompanhará o público em uma visita guiada às 11h. A atividade é gratuita e não necessita de inscrição prévia. Entre o Aiyê e o Orun tem como objetivo colocar em pauta a produção artística afro brasileira influenciada pela cosmologia africana, num movimento de reconhecimento e valorização das matrizes culturais.

Além da relevância artística dos trabalhos expostos, ainda se destaca a diversidade de suportes e técnicas apresentadas, exaltando a diversidade da produção artística oriunda da Bahia, berço da cultura africana no Brasil.

A mostra contempla expoentes das artes plásticas como Agnaldo dos Santos (1926 1962), Carybé (1911-1997), Emanoel Araújo (1940-2022), Jayme Figura (1959-2023), Mario Cravo Jr. (1923-2018), Mario Cravo Neto (1947-2009), Mestre Didi (1917-2013), Pierre Verger (1902-1996), Rubem Valentim (1922-1991), Ayrson Heráclito, Caetano Dias, J. Cunha, José Adário e Nadia Taquary. “O eixo conceitual da exposição são os mitos da criação do mundo na visão afro-brasileira, dessa forma as obras selecionadas transitam por essa poética”, explica a curadora Thais Darzé.

SERVIÇO: [Exposição] Entre o Aiyê e o Orun’

Local: CAIXA Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111 – Centro Histórico de São Paulo, São Paulo – SP

Abertura: 11 de março (terça-feira), às 11h Visitação:

11 de março a 04 de maio de 2025 Horário: de terça a domingo, das 8h às 19h Classificação:

Livre Entrada Franca Acesso a pessoas com deficiência

Patrocínio: CAIXA e Governo Federal Atendimento à Imprensa:

 

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