Política
Sem receber há mais de 2 meses, profissionais do Pronto Atendimento de Sorocaba, São Paulo pedem posicionamento da Secretaria de Saúde

Médicos do PAs (Pronto Atendimento) de Sorocaba, São Paulo e prestadores de serviço dos postos de saúde contratados pela Inovamed, vem passando por uma situação complicada. São cerca de 67 dias sem receber, não tendo qualquer expectativa de quando será resolvida a situação por parte da Secretaria de Saúde da cidade, comandada pelo Secretário Dr. Cláudio Pompeo.
Segundo informações recebidas dos próprios profissionais de saúde, o secretário afirma que a empresa contratada, a Inovamed tem a obrigação de pagar os médicos para que possa receber, por sua vez, a empresa afirma que precisa receber da Prefeitura de Sorocaba para passar os valores atrasados aos médicos.
Em nota, a Inovamed informou que “foi enviado notificação à Secretaria de Saúde de Sorocaba, requerendo previsão de pagamento referente a prestação de janeiro, efetuada pela Inovamed”. Ainda de acordo com a nota enviada pela empresa, “a SMS vem cooperando e agindo de prontidão às solicitações realizadas. Dito isto, iniciaremos os trâmites de pagamento dos médicos, o mais breve, quanto possível e após o repasse. É sabido ainda que a NF e empenhos já estão emitidos, e que o ente público confirma recebimento”. A Inovamed finaliza afirmando desejar que a resolução do caso ocorra ainda durante a semana.
Já a informação passada pela secretaria é de que a Inovamed precisa primeiro pagar os médicos para que então possa receber. “Tivemos um problema arrastado como esse com a primeira empresa, a Medplus que alegou não saber disso e deu problema. Com essa empresa (Inovamed), todos foram convocados e relembrados das regras do contrato que assinaram”. Ainda segundo informações repassadas por eles, as últimas 4 empresas terceirizadas cumpriram com esse acordo. “A última agora disse em cima da hora que não sabia, mas já orientamos, eles enviaram um documento hoje, com alegações em que tentam receber antes, estamos analisando tudo”.
Diante de tal angústia, os profissionais que afirmam que o Secretário não tem feito nada para ajudar, fazem um apelo ao Prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga para que a situação seja resolvida o quanto antes.
Internacional
O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição

O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição para ser exercido em momentos em que a ordem do Estado Democrático de Direito está gravemente ameaçada. Essa medida de exceção deve ser autorizada pelo Congresso Nacional e já foi utilizada em diversos momentos de nossa história republicana.
Acesse também: Desobediência civil – conceito, surgimento e exemplo
Entendendo o estado de sítio
O estado de sítio é um dispositivo burocrático que faz parte de ações utilizadas pelos governos modernos em situações entendidas como emergenciais. É utilizado pelo governo em situações nas quais a ordem do Estado Democrático de Direito está ameaçada.
Em nosso país, o estado de sítio é uma medida de exceção do governo, e por causa disso possui prazo de atuação limitado, exceto no caso de guerra. Como medida de exceção, o estado de sítio permite que o Executivo sobressaia-se aos outros poderes (Legislativo e Judiciário). Assim, o equilíbrio entre os três poderes é afetado, pois, por ser uma medida tomada em situações de emergência, as decisões tomadas pelo Executivo devem ter ação imediata para garantir a solução do problema.
Em que situações é decretado o estado de sítio?
O funcionamento do estado de sítio no Brasil é definido pela Constituição Federal promulgada em 1988. O texto constitucional trata sobre essa questão do artigo 137 ao artigo 141. Basicamente, a Constituição brasileira define que o estado de sítio poder ser decretado em três situações:
Comoção grave de repercussão nacional;
Fracasso das medidas tomadas no estado de defesa;
Declaração de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira.
O decreto do estado de sítio só acontece se o presidente seguir o seguinte roteiro: primeiro, ele deve consultar o Conselho da República e o Conselho da Defesa. Uma vez feita a consulta (o papel dos dois conselhos é apenas opinativo), o presidente deve encaminhar pedido de estado de sítio para o Congresso Nacional.
O estado de sítio só pode ser implantado no Brasil caso seja aprovado no Congresso Nacional.
O estado de sítio só pode ser implantado no Brasil caso seja aprovado no Congresso Nacional.
O Congresso Nacional deve reunir-se em até cinco dias para votar a aprovação desse pedido. Para ser aprovado, a solicitação de estado de sítio deve ter maioria absoluta (50% +1) entre os parlamentares. Caso seja rejeitada, naturalmente, a medida não entra em vigor.
O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição.
Ciência
Gravidez tardia: mulheres no Distrito Federal preferem ter filhos depois dos 30, diz IBGE.

As mulheres no Distrito Federal preferem ter filhos mais velhas. Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o maior percentual do país de gestação na faixa entre 30 e 39 anos é em Brasília.
Além disso, o DF tem o menor índice de mulheres com até 20 anos de idade que tiveram filhos, de acordo com o estudo. Os dados são da Pesquisa Estatísticas do Registro Civil, que analisou os nascimentos no Brasil em 2021.
Ter filhos após os 40 anos é um tema que gera muitas dúvidas e, muitas vezes, é cercado por mitos. Com o avanço da medicina, cada vez mais mulheres optam por engravidar nessa fase da vida. Mas quais são os riscos reais? É verdade que é mais difícil engravidar? A gestação pode ser saudável? Para esclarecer essas questões, conversamos com a ginecologista e obstetra Dra. Júlia Alencar.
Mito: Engravidar depois dos 40 é impossível sem tratamento
Muitas pessoas acreditam que a fertilidade feminina acaba completamente aos 40 anos, mas isso não é verdade. “A fertilidade realmente diminui com o passar dos anos, pois nascemos com uma quantidade limitada de óvulos, que reduz ao longo da vida. No entanto, ainda há chances de engravidar naturalmente, embora possam ser menores do que aos 20 ou 30 anos”, explica a Dra. Júlia Alencar. Segundo a especialista, a reserva ovariana diminui, e a qualidade dos óvulos também pode ser afetada, mas há casos de gestações espontâneas nessa faixa etária.
Verdade: O risco de complicações é maior
Embora a gestação após os 40 anos seja cada vez mais comum, é verdade que ela exige um acompanhamento mais rigoroso. “Com o envelhecimento, aumentam os riscos de hipertensão gestacional e diabetes gestacional “, alerta a médica. No entanto, ela reforça que um pré-natal bem conduzido pode minimizar riscos e garantir uma gravidez segura.
Mito: A cesárea é obrigatória em gestações tardias
Outro equívoco comum é acreditar que mulheres acima dos 40 anos não podem ter parto normal. “A idade por si só não define a via de parto. Se a gestante estiver saudável, com boa evolução da gravidez e sem contraindicações médicas, o parto vaginal é uma opção viável”, explica a Dra. Júlia. A decisão deve ser tomada com base nas condições clínicas da mãe e do bebê.
Verdade: A alimentação e o estilo de vida impactam a fertilidade
Manter uma vida saudável é fundamental para qualquer mulher que deseja engravidar, mas isso se torna ainda mais importante após os 40 anos. “Uma alimentação equilibrada, rica em antioxidantes, além da prática de exercícios físicos e controle do estresse, pode contribuir para a saúde reprodutiva”, orienta a ginecologista. Além disso, hábitos prejudiciais, como tabagismo e consumo excessivo de álcool, podem comprometer ainda mais a fertilidade.
Mito: A gravidez tardia sempre é resultado de fertilização in vitro (FIV)
A reprodução assistida tem ajudado muitas mulheres a engravidar após os 40 anos, mas isso não significa que todas precisem recorrer a tratamentos. “O tratamento de fertilização pode ser indicado para quem tem dificuldades em conceber naturalmente, mas muitas mulheres engravidam sem necessidade de intervenção médica”, destaca a especialista. O ideal é que aquelas que desejam engravidar nessa idade busquem orientação médica para avaliar sua fertilidade e planejar a gestação.
A gravidez após os 40 anos pode ser uma experiência segura e positiva, desde que acompanhada por um profissional qualificado e com os devidos cuidados. “Cada mulher tem sua individualidade, e não podemos generalizar. O mais importante é fazer um acompanhamento adequado e ter consciência dos desafios e possibilidades”, conclui a Dra. Júlia Alencar.
FONTE: Sarah Monteiro
Política
Deputada Distrital Doutora Jane apresenta a força e a importância do setor de tecnologia para o Governador Ibaneis Rocha



